Porto Alegre, 07 de março de 2024 Ano 18 - N° 4.099
Tecnologias ganham força como aliadas na produção leiteira
No auditório central da 24ª Expodireto Cotrijal nesta quarta-feira (6/3), produtores e representantes do setor do leite acompanharam, ao longo da manhã, prognósticos e o diagnóstico sobre a tecnologia aliada à produção no 19º Fórum Estadual do Leite. Na abertura, Caio Vianna, presidente da CCGL, que realiza o evento juntamente com a Cotrijal, destacou as iniciativas em tecnologia que a cooperativa disponibiliza para os produtores tenham melhores resultados no campo. “Um exemplo é o Smartcoop, assim como os investimentos que a cooperativa faz na área técnica, em qualificação e apoio ao produtor para que tenham mais rentabilidade”, disse Vianna, que também é diretor do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que apoiou o evento em Não-Me-Toque (RS).
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforça que, no dia a dia, as inovações têm provocado transformações na produção. “Os produtores estão se aproximando cada vez mais desta nova realidade e, assim, conquistando melhores resultados, o que se reverte em ganhos de produtividade, inclusive na indústria que está cada vez mais tecnológica”, analisa.
Nas fazendas, um exemplo é o crescimento acelerado dos robôs de ordenha. Com custo médio de R$ 1,3 milhão, são os queridinhos do momento. Há em torno de 200 em funcionamento no Rio Grande do Sul e mais de 250 em Santa Catarina, segundo Alexandre Pedroso, da Plenteous Consultoria Agropecuária, implantados principalmente ao longo dos últimos cinco anos. “A gente está aprendendo muito sobre como trabalhar com essa tecnologia e tem cada vez mais gente fazendo o bom uso dela”, diz Pedroso, ao destacar que o desafio é o de se lidar com os dados que a ferramenta fornece em benefício do aumento da produção. “O robô não é um equipamento apenas, mas uma nova abordagem para manejar a saúde e a eficiência produtiva de rebanhos leiteiros. Isso é uma coisa importante, um benefício para se tirar bom proveito dele”.
Falar em Fazenda Smart, Fazenda 4.0, Fazenda Inteligente, Fazenda do Futuro vai além da utilização das tecnologias. É sobre o poder de tomar decisões baseadas em dados cada vez mais cedo e, principalmente, sobre informações confiáveis e criadas automaticamente. “Acho que esta é a grande diferença e, para o futuro, mais e mais dados virão automaticamente”, assinala João Henrique Costa, professor da universidade de Vermont, nos Estados Unidos.
“Dedicação, amor e tecnologia têm nos feito crescer no dia a dia e estamos firmes e fortes”, revela Clairton Ceconello. Junto com a família, ele diz que esta é a receita para produzir leite com o auxílio da tecnologia para a Cotrijal/CCGL. A fazenda que tem 30 anos, localizada no município de Sertão (RS), revolucionou a atividade leiteira em 2020 ao adotar ferramentas livres como a Smartcoop para a organização e gestão da pecuária leiteira. “As ferramentas estão aí, então é só se dedicar que é sucesso”, resume o jovem produtor.
Timotheo Silveira, coordenador técnico da Alta Genetics do Brasil e ex-superintendente técnico da Associação Brasileira Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (Abcbrh), lembra que a possibilidade de ter em mãos modernas ferramentas de registro genético, permite evitar acasalamentos que geram perdas financeiras e trabalhar de forma mais assertiva na tomada de decisão sobre o rebanho que se deseja ter.
E, a tecnologia também está associada ao aprendizado escolar. A Associação de Olho no Material Escolar colocou à disposição do setor a ferramenta de buscas sobre temas específicos do setor agropecuário. Batizado de Agroteca, o serviço, que reúne livros, matérias e estudos diversos, pode ser acessado no link: deolhonomaterialescolar.com.br. A entidade, que trabalhou em um estudo de análise juntamente com a FIA-USP sobre o agro, expôs que 96,3% das menções ao agro no material didático não têm base científica, informou que atua junto ao Governo Federal para estar incluída nas discussões do Plano Nacional de Educação (PNE) sobre os temas do agronegócio no esquema curricular.
O 19º Fórum Estadual do Leite pode ser visto na íntegra através do link.
As informações são da Assessoria de imprensa SINDILAT/RS
É bom beber leite antes de ir dormir?
O leite fornece 13 nutrientes essenciais, proporcionando benefícios importantes. Desde a construção de ossos e músculos fortes até apoio ao sistema imunológico, e fornecimento de energia. A nutrição do leite desempenha muitas funções fisiológicas. Mas o leite pode, ainda, fazer mais mágicas à noite.
Os alimentos lácteos como o leite, contém triptofano, magnésio e zinco, essenciais para a produção da serotonina e melatonina – ambas contribuem para a promoção do sono. Além disso, pesquisas sugerem que os componentes antioxidantes e anti-inflamatórios do leite e de outros produtos lácteos podem contribuir para melhorar a qualidade do sono. Finalmente, criar o hábito de tomar uma bebida quente antes de dormir tem um efeito calmante.
Então, quando você bebe leite morno antes de ir dormir (ou gelado, se assim preferir), você está não apenas nutrindo, mas também ajudando seu corpo a dormir mais facilmente.
O que acontece quando você come um pedaço de queijo antes de ir para a cama?
Uma outra popular e deliciosa forma de lácteo, o queijo, fornece oito nutrientes essenciais. E, assim como os nutrientes do leite, cada um tem uma função única. Então, também pode ser benéfico comer um pedaço de queijo antes de ir para a cama.
Além do triptofano, magnésio e zinco, os queijos fornecem proteínas de alta qualidade, incluindo a caseína, que é importante na reparação muscular. Quando dormimos, nosso corpo passa por um considerável processo de reinicialização. Então, comer alimentos com caseína antes de ir para a cama pode impulsionar essa recuperação e manutenção noturna. Alimentos proteicos também são satisfatórios e podem ter um efeito calmante, fazendo com que aquela tábua de charcutaria seja mais atraente à noite.
Então, se você comer queijo antes de ir para a cama pode descansar mais facilmente, enquanto seu corpo se recupera e se repara, permitindo que você acorde pronto para aproveitar o dia.
O que acontece quando você bebe iogurte antes de ir para a cama?
Para não ficar de fora, o iogurte é um outro lácteo popular nutritivo. O iogurte fornece nove nutrientes essenciais, incluindo proteína e zinco. Eles, juntos com o triptofano e o magnésio, tornam o iogurte um complemento recomendável a uma dieta de apoio ao sono. Mas há uma outra razão. É um laticínio que ajuda na saúde intestinal podendo levar a um sono melhor.
Pesquisas sugerem que lácteos fermentados contêm o ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório que pode ajudar na qualidade do sono. E os laticínios fermentados, como o iogurte, possuem compostos bioativos únicos que podem ter propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para uma noite de sono reparadora. Por último, como alimento probiótico, o iogurte alimenta um microbioma saudável, que pode apoiar a saúde mental e o bem-estar através da ligação intestino-cérebro.
Portanto, um ritual noturno que inclua iogurte pode ajudar a aliviar a mente e o corpo, proporcionando juntos uma melhor noite de descanso.
O que acontece quando você tem um problema com laticínios?
Embora os alimentos lácteos possam ajudar você a ter um repouso mais fácil de noite, nem todos podem desfrutar de um produto lácteo tarde da noite. Condições como intolerância à lactose e alergia a laticínios afetam diretamente o tipo e a quantidade de laticínios que uma pessoa pode tolerar.
Se alguém tem alergia, é melhor evitar totalmente os lácteos. No entanto, as pessoas com intolerância à lactose talvez não precisem abandonar completamente, se beneficiando do iogurte grego ou do leite sem lactose. (The Dairy Site via terra viva)
A produção de leite começou 2024 com queda de 12,6%: a pior queda em sete anos
Em Janeiro foram ordenhados 834 milhões de litros, cerca de 120 milhões a menos que no mesmo mês do ano passado, fruto da onda de calor e de outros fatores que afetaram as captações leiteiras.
Embora a indústria leiteira continue a procurar uma saída para a situação quase crônica em que se encontra, os dados produtivos emergentes das captações leiteiras não são nada encorajadores.
Segundo dados da Direção Nacional de Lácteos e do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA), a produção de leite começou em 2024 com um colapso repentino.
A ordenha atingiu 834 milhões de litros, o que implica 12,3% menos que em dezembro e 12,7% abaixo do mesmo mês do ano anterior, quando foram 934 milhões.
Para entender o que isso significa, é preciso voltar a dezembro de 2016 para encontrar uma queda anual maior: naquela época, era de 14,7%, segundo estatísticas oficiais.
PRODUÇÃO DE LEITE: POR QUE CAIU
A OCLA lembrou que é normal que a produção de janeiro caia entre 9 e 10% em relação a dezembro , devido a fatores sazonais, principalmente relacionados com o clima quente que muitas vezes estressa as vacas e faz com que produzam menos.
Porém, nesta ocasião a variação intermensal foi negativa em 12,3% e para o Observatório um argumento é justamente “os elevados Índices de Temperatura e Umidade registrados na maior parte das regiões produtivas ” .
Recorde-se que, a partir da segunda quinzena de janeiro, todo o país foi marcado por uma forte onda de calor.
Paralelamente, a OCLA considerou como outro fator desfavorável “as relações adversas de preços e custos que subiram devido à desvalorização e ao efeito inflacionista ” .
“Esta queda corrobora o anterior inquérito que fizemos da OCLA no final de janeiro e início de fevereiro, que indicava quedas de produção homólogas entre 6 e 18% nas diferentes regiões de produção ”, refere o Observatório.
Fonte: Infocampo
Jogo Rápido
A LACTALIS BRASIL E O PROJETO JUSTICEIRAS
Após 12 meses com QR Codes estampados nas caixinhas de leite, o coletivo apresenta os números da ação. A Lactalis Brasil e o projeto Justiceiras realizam encontro nesta sexta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, para detalhar os resultados do projeto conjunto de combate à Violência contra a Mulher. Após 12 meses com QR Codes estampados nas caixinhas de leite das marcas Elegê, Parmalat, Itambé e Batavo, o coletivo apresenta os números da ação, atendimentos realizados e sinaliza para sua continuidade em 2024/2025. A apresentação será feita pelo presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot, e pela advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur, idealizadora do projeto Justiceiras e do Instituto Justiça de Saia. (Jardine comunicação para Lactalis do Brasil)