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28/12/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de dezembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.054


Salário mínimo será de R$ 1.412 em 2024; entenda o que muda e como o valor foi calculado

Nova legislação prevê que mínimo suba de acordo com a inflação e a alta do PIB. Reajuste de quase 7% já vale para salário e benefícios de janeiro, que serão pagos no início de fevereiro.

O salário mínimo nacional será de R$ 1.412 a partir de 1º de janeiro de 2024 – R$ 92 a mais que os R$ 1.320 em vigor atualmente.

O cálculo tinha sido antecipado pelo g1 e inserido como previsão no Orçamento de 2024. Segundo o Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o decreto assinado antes de viajar para o recesso de fim de ano.

Não há data marcada para a publicação do documento, que pode acontecer até o próximo domingo (31).

O novo valor do salário mínimo entra em vigor em 1º de janeiro. Ou seja: quem recebe o salário mínimo (ou múltiplos dele) ou benefícios vinculados a esse valor, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), já recebe o total reajustado no início de fevereiro.

Como funciona o salário mínimo?
Como o nome já indica, o salário mínimo é a menor remuneração que um trabalhador formal pode receber no país.

A Constituição diz que trabalhadores urbanos e rurais têm direito a um "salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".

Ou seja: pela Constituição, o salário mínimo tem que ser reajustado ao menos pela inflação, para garantir a manutenção do chamado "poder de compra". Se a inflação é de 10%, o salário tem de subir pelo menos 10% para garantir que seja possível comprar, na média, os mesmos produtos.

De acordo com informações divulgadas em maio pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 54 milhões de pessoas no Brasil – um em cada quatro brasileiros.

O Dieese calcula ainda que 22,7 milhões de pessoas são diretamente atingidas no bolso pelo patamar do salário mínimo.

Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.

O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do "salário médio" dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.

As informações são do G1.


Bovinocultura de leite registra VBP de R$ 62,2 bilhões em 2023

O cenário positivo da bovinocultura de leite não reflete apenas a eficiência operacional e o comprometimento dos produtores, mas também sinaliza um futuro promissor para um setor essencial que desempenha um papel crucial na economia brasileira.

A bovinocultura de leite desponta como uma força expressiva no cenário agropecuário brasileiro, evidenciando um notável aumento no Valor Bruto da Produção (VBP), que alcançou R$ 62,2 bilhões em 2023. A expectativa com os números foi divulgada em novembro pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esse avanço marcante representa uma ascensão significativa em comparação aos R$ 56,1 bilhões registrados em 2022, consolidando-se como um setor fundamental que contribui com 5,4% do VBP total do país.

Na composição do VBP total, o leite assume uma posição de destaque como o sexto item mais relevante, ficando atrás apenas de soja, milho, bovinos de corte, cana-de-açúcar e frango. Esse feito não apenas reforça a importância da produção de leite, mas também destaca sua contribuição substancial para a diversidade e estabilidade do agronegócio brasileiro.

Maiores produtores
Minas Gerais, mais uma vez, reafirma sua liderança absoluta na produção de leite, registrando um VBP de R$ 16,2 bilhões em 2023, avançando acima dos R$ 16,1 bilhões do ano anterior. O Paraná dispara em segundo lugar, evidenciando um crescimento notável, passando de R$ 8,3 bilhões em 2022 para R$ 9 bilhões em 2023.

Santa Catarina assumiu a terceira posição, ultrapassando o Rio Grande do Sul. O VBP do leite catarinense atingiu R$ 7,8 bilhões em 2023, um avanço significativo em relação aos R$ 6,8 bilhões do ano anterior. Por sua vez, os gaúchos também registraram um aumento, passando de R$ 7,3 bilhões em 2022 para R$ 7,7 bilhões em 2023.

Outros estados também desempenham um papel crucial na produção de leite, com São Paulo alcançando um VBP de R$ 6,5 bilhões e Goiás contribuindo com R$ 5,6 bilhões. Bahia, Rondônia e Rio de Janeiro também brilham na pecuária leiteira, todos ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão em faturamento em 2023.

O cenário positivo da bovinocultura de leite não reflete apenas a eficiência operacional e o comprometimento dos produtores, mas também sinaliza um futuro promissor para um setor essencial que desempenha um papel crucial na economia brasileira.

Para conferir o desempenho das principais atividades agropecuárias de 2023 e as expectativas para 2024 acesse a versão on-line do Anuário do Agronegócio Brasileiro clicando aqui. Fonte: O Presente Rural

 

PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS | LEVE QUEDA NA PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS DA CHINA

Nos últimos 11 meses, as compras da China no setor de laticínios – medidas em litros de leite equivalente – caíram 19,9%, subtraindo cerca de 5 pontos percentuais da demanda mundial, que foi confrontada com o crescimento da produção mundial em cerca de 1%.

Isso representa a principal causa da queda nos preços durante 2023, de acordo com o Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla).

A menor demanda da China no mercado internacional responde ao aumento da produção local, aos altos estoques gerados em grandes compras em 2021, às dificuldades logísticas que envolveram o fechamento de algumas cidades por surtos de Covid-19, aos efeitos colaterais da guerra na Ucrânia e ao processo inflacionário que vem ocorrendo em todas as economias mundiais com impacto recessivo na demanda.

A análise da Ocloa lembrou que se esperava que a situação se revertesse no segundo semestre deste ano, mas isso não aconteceu e a maioria dos relatórios atuais de especialistas não indica recuperação no início de 2024.

A China é o principal importador de leite em pó integral e seu principal fornecedor é a Nova Zelândia, que tem uma participação de 88% desse produto no gigante asiático até o momento em 2023, a mesma participação de 2022.

No mês passado, houve uma grande dispersão entre aumentos e reduções nas importações, onde o mais relevante foi que todos os produtos de maior volume (leites em pó e fluido) caíram, o soro de leite praticamente se manteve e os de menor importância relativa apresentaram crescimento (queijos em geral, sorvetes, outros produtos fermentados e cremes).

Em termos cumulativos, as compras de leite em pó (normalmente um terço do valor total importado) caíram 22,4% em volume e 30,4% em valor, destacou Ocla.

O Rabobank, por sua vez, estimou um crescimento do consumo de lácteos de 2,8% em relação ao ano anterior para 2023 e acredita que a produção de leite na China desacelerará (pelo menos 2%), favorecendo as importações. (El País via Edairy News)


Jogo Rápido

Assista a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS para a primeira edição desta quinta-feira (28) do Jornal Terraviva, no YouTube do Canal Terraviva. Clique aqui. (Terra Viva via Youtube)


 

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