Porto Alegre, 23 de agosto de 2023 Ano 17 - N° 3.972
RS Carbon Free: Expointer terá seminário pioneiro sobre mitigação e balanço de carbono
A 46ª edição da Expointer dará o pontapé inicial na discussão sobre balanço de carbono na evolução da pecuária de leite, corte e grãos. O Seminário RS Carbon Free vai reunir, pela primeira vez, produtores, pesquisadores, professores, estudantes e representantes de entidades públicas e privadas para trocar informações, estudos e experiências relacionados ao tema que tem ganho cada vez mais espaço no processo de tecnificação da produção.
A programação (veja abaixo) se estenderá ao longo de dois dias: terça e quarta-feira (29 e 30/8) na Casa da Indústria de Laticínios, espaço do Sindilat/RS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A abertura será terça-feira, às 9h. Os temas relacionados à mitigação e ao balanço do carbono serão discutidos em 12 palestras e duas mesas-redondas que contemplarão desde as estratégias para uma agricultura de baixa emissão de carbono, chegando aos desafios para o setor produtivo frente à economia verde. Ao final, será apresentado e assinado um protocolo sobre a cultura de carbono para o Rio Grande do Sul.
O evento é uma promoção do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS) e do Sebrae/RS, com o apoio das Embrapas Pecuária Sul, Gado de Leite, Pecuária Sudeste, Trigo, Meio Ambiente e Clima Temperado, além da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS (Seapi) e da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (SEMA).
A articulação está a cargo do Sindilat/RS. “É uma ação planejada há muitas mãos e que vai garantir pioneirismo para o Rio Grande do Sul, tanto por iniciar a discussão sobre um tema tão latente para qualificar a produção, quanto pelo fato de que o resultado desta ação poderá ser balizador de uma política de Estado”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato.
Programação:
1º dia - 29/08 - terça-feira
9h: Abertura
9h20min: Luiz Gustavo Ribeiro Pereira (Embrapa Gado de Leite): Como estamos quantificando a sustentabilidade: resgatando conexões regenerativas na fazenda leiteira
9h35min: Paulo César de Faccio Carvalho (UFRGS e Aliança SIPA): Pecuária Carbon Free
9h50min: Vanessa Romário de Paula (Embrapa Gado de Leite): Pegada de carbono do leite: direcionamento para a produção sustentável
10h20min: Patrícia Perondi Anchão Oliveira (Embrapa Pecuária Sudeste): Sistemas de produção e balanço de gases
10h35min: Cristina Genro (Embrapa Pecuária Sul): Descarbonização da pecuária bovina: que caminhos podemos seguir?
10h50min: Giovani Stefani Faé (Embrapa Trigo) e Pedro Albuquerque (CCGL): Arquitetando Modelos de Produção Rentáveis e Sequestradores de Carbono: A Lógica da Operação 365
11h10min: Mesa redonda, mediador André Bordignon (Sebrae/RS)
11h20min: Encerramento
2º Dia - 30/08 - quarta-feira
9h: Abertura
9h05min: Marjorie Kauffmann (SEMA): Estratégia Governamental para a Agenda do Clima do RS
9h20min: Alexandre Berndt (Embrapa Pecuária Sudeste): Estratégias para uma pecuária de baixo carbono.
9h35min: Jackson Freitas Brilhante de São José (Seapi): Plano de Agricultura de Baixa de Carbono do Rio Grande do Sul - Plano ABC+RS
9h50min: Domingos Velho Lopes (Farsul): Os desafios do setor produtivo frente à economia verde e aos compromissos internacionais
10h05min: Cimélio Bayer (UFRGS): Caminhos para uma agricultura de baixa emissão de carbono no RS
10h20min: Walkyria Bueno Scivittaro (Embrapa Clima Temperado): Estratégias para a mitigação de emissões da lavoura de arroz
10h35min: Mesa redonda, mediador Caio Vianna (diretor-presidente da CCGL e diretor-secretário Sindilat/RS)
10h50min: Assinatura do protocolo estadual e encerramento
CLIQUE AQUI e acesse o perfil dos palestrantes e os detalhes da programação do Sindilat/RS na Expointer. (Assessoria de Imprensa)
ANTT reajusta tabela dos pisos mínimos de frete
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (22/8), a atualização dos valores dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas. A Portaria Suroc nº 19/2023 estabelece novos coeficientes de pisos mínimos de frete em decorrência de reajuste no preço do Diesel S10 ao consumidor de 9,13%.
O reajuste considera o preço final do Diesel S10 nas bombas, uma vez que a Lei nº 14.445/2022 determina que a tabela seja reajustada sempre que ocorrer oscilação no valor do combustível superior a 5%, seja para baixo ou para cima, chamada de “gatilho”.
Segundo levantamento da ANP, entre 13/8/2023 e 19/8/2023, o preço médio do Diesel S10 ao consumidor ficou em R$5,50 por litro, o que resultou em um percentual de variação acumulado de 9,13%, desde quando ocorreu o último reajuste na tabela frete.
Com o atingimento do gatilho, os reajustes médios tabela frete foram os seguintes, de acordo com o tipo de operação:
Tabela A – transporte rodoviário de carga de lotação: 3,38%
Tabela B – veículo automotor de cargas: 3,88%
Tabela C – transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho: 4,19%
Tabela D – veículo de cargas de alto desempenho: 4,77%
Histórico - Pela legislação, a Agência tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 5%, quando é acionado o mecanismo de gatilho.
A Lei nº 14.445/2022, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), determina que compete à ANTT publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas. (ANTT)
Câmara aprova arcabouço fiscal e aceita três emendas
Após acordos, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem o texto do arcabouço fiscal e aceitou três emendas apresentadas pelos senadores. O texto base recebeu 351 votos favoráveis e 92 contrários. As três mudanças foram destacadas pelo relator, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), em seu parecer. Ele indicou a rejeição de outras 12 emendas. O projeto do arcabouço foi apresentado pelo governo Lula e prevê as novas regras para disciplinar os gastos públicos em substituição ao teto de gastos, adotado desde o governo de Michel Temer. A principal novidade nas emendas é a exclusão do limite de despesas do Poder Executivo dos gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Apesar de ser contra esse ponto, o relator Claudio Cajado, disse que havia um acordo entre a maior parte dos partidos pela aprovação das emendas prevendo a exclusão. As regras fiscais procuram manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, elas deverão ser usadas apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública. A cada ano, haverá limites da despesa primária reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e também por um percentual do quanto cresceu a receita primária descontada a inflação. Se o patamar mínimo para a meta de resultado primário não for atingido, o governo deverá, obrigatoriamente, adotar medidas de contenção de despesas.
As discussões sobre a regra fiscal ocorrem uma semana após o ruído gerado por uma declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O chefe da equipe econômica disse, em uma entrevista, que a Câmara não poderia usar seu poder para “humilhar” o governo e o Senado, o que irritou lideranças partidárias e o presidente da Câmara, Arthur Lira.
DESONERAÇÃO
Antes da votação, Lira voltou a defender o papel da Câmara na votação das propostas econômicas do governo que interessam ao país. Segundo ele, não há crise com o governo. Lira disse ainda que a proposta que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para alguns setores da economia será votada na próxima terça-feira. Segundo ele, será votado tanto o requerimento de urgência quanto o mérito do texto. O presidente destacou ainda que os ajustes necessários estão sendo feitos para que a proposta vá para Plenário. Além disso, houve acordo para que a medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 1.320 seja votado na sessão desta quarta-feira. (Correio do Povo)
Jogo Rápido
Piracanjuba retoma produção no RS
Depois de um ano e dois meses, a marca Piracanjuba volta a produzir todo o seu portfólio de lácteos na unidade localizada em Carazinho, no norte do Estado. Parte das atividades da fábrica havia sido suspensa em junho do ano passado em razão da diminuição do fornecimento de leite na região, de acordo com a empresa. Agora, além do soro desmineralizado, que não parou de ser produzido neste período, e do leite condensado, com produção retomada em maio, voltam a ser fabricados no local o achocolatado e o creme de leite da marca, a partir de setembro. A captação de produtores da região não foi interrompida e, agora, também ganha amplitude com a retomada da produção. Vice-presidente da Piracanjuba, Luiz Cláudio Lorenzo explicou que essa decisão partiu da relevância que o RS possui no mercado nacional de lácteos. (Zero Hora)