Porto Alegre, 13 de abril de 2023 Ano 17 - N° 3.880
Setores do leite e de proteínas animais reúnem-se com governador Eduardo Leite
O governador Eduardo Leite receberá, no dia 24 de abril, uma comitiva de representantes dos diferentes setores relacionados à produção de proteína animal. O encontro, agendado para 15h no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), foi uma solicitação conjunta encabeçada pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e pela Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa. Um dos proponentes da agenda, o deputado Zé Nunes, reforça que o momento é de ouvir o governador sobre os encaminhamentos a serem dados sobre a crise que atravessam os setores. O pleito ganhou eco em diferentes bancadas e contou com apoio de parlamentares a exemplo dos deputados Elton Weber e Luciano Silveira e, inclusive, de secretários de Estado, como o titular da pasta de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) acompanhará a agenda com integrantes da diretoria, que estarão ao lado de lideranças dos setores. “Estamos enfraquecendo uma cadeia produtiva importante para o Rio Grande do Sul e na qual somos referência. Neste momento, a cadeia está se inviabilizando por um conjunto de fatores. Queremos que o governo diga o que pretende, que medidas deve tomar e se pretende desativas medidas que já tomou”, frisou Nunes, lembrando que um dos pleito principais é pela suspenção do FAF.
A preocupação das lideranças é com o desinvestimento por parte de grandes grupos no Rio Grande do Sul uma vez que projetos que uma hora estiveram em solo gaúcho já foram deslocados para outras unidades da federação. “Cada aviário, cada produtor de leite, cada matriz que sai de produção no Rio Grande do Sul aparece em ouro estado”, alertou Nunes.
A ideia é que o encontro sirva como diálogo entre setor produtivo e governo e que lideranças entreguem ao governador suas principais pautas formalizadas. Entre os pontos a serem debatidos, está a necessidade de políticas de estímulo à produção e abastecimento de milho e a liberação de fundos setoriais criados para estímulo à produção e que seguem com recursos congelados. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
Lactalis do Brasil apresenta linha de produtos na Arnold South America em São Paulo
O whey protein vem ganhando espaço nas prateleiras e conquistado a rotina alimentar dos brasileiros. Saindo das academias e indo direto para o dia a dia das famílias, ele se tornou um aliado na busca por uma alimentação mais saudável para diferentes idades e estilos de vida. Isso porque, apesar de a dosagem ideal de ingestão variar de pessoa para pessoa, dietas ricas em proteínas estão associadas a um maior controle de peso e a um estilo de vida mais saudável.Consciente desse movimento, a indústria vem investindo em novas versões de apresentação do produto que tem como base a proteína de soro do leite. Maior captadora de leite do país, a Lactalis do Brasil apresenta, esta semana, sua linha de produtos WheyFit da Parmalat durante a Arnold South America, o maior evento de nutrição esportiva, saúde, esportes, lutas, performance, equipamentos, produto e serviços fitness da América do Sul. A exposição, que será realizada no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), de 14 a 16 de abril, reúne empresas de diferentes nichos e espera mais de 85 mil visitantes.A Lactalis irá expor em seu estande a linha de produtos Parmalat WheyFit, que oferece opções em pó para preparo da própria pessoa e opções já prontas para o consumo imediato. Os itens são produzidos com base no whey protein fabricado na unidade da Nutrifont, localizada em Três de Maio (RS). A empresa foi a primeira indústria no Brasil a produzir Whey Protein Concentrate (WPC) com 80% de concentração e, atualmente, também fornece o produto para as principais marcas de nutrição esportiva nacionais. “A Nutrifont tem ampla capacidade para atender a esse mercado crescente e estamos consolidando tanto as linhas de produtos fabricados pela Lactalis em suas diferentes marcas quanto fortalecendo a fábrica como fornecedora de whey a todo o mercado de compostos funcionais”, frisou a diretora de vendas e marketing da Nutrifont, Mariza Sant’Ana.Durante a feira, as equipes da Lactalis e Nutrifont estarão explicando aos visitantes sobre a utilização da lactose e WPC 80 no desenvolvimento de alguns produtos e seus benefícios relacionados a uma nutrição esportiva e clínica. A estratégia também é reforçar as peculiaridades dos ingredientes lácteos Nutrifont, que são produzidos utilizando como matéria-prima o soro de leite fresco de alta qualidade processado na fábrica de queijos em Três de Maio (RS).
Com alto grau de automação, a fábrica garante qualidade e padronização da produção. A moderna planta de processamento com equipamentos de última geração conta com tecnologia de filtração por membranas para produção do Concentrado Proteico de Soro de Leite – WPC, desidratado através de processo de secagem "Spray Dryers". Além disso, todos os produtos possuem certificações Kosher e Halal.
WheyFit da Parmalat – A marca Parmalat, conhecida por atuar na busca por uma inovação com funcionalidade e sabor, apresenta a linha de alta proteína Parmalat Whey Fit nas versões em pó (sabores morango e chocolate) e pronta para consumo imediato (sabores chocolate, coco com batata doce e baunilha). Na opção pronta para consumo, o seu diferencial comparado aos demais rótulos existentes no mercado é que possui um maior teor de proteína que carboidratos e menos calorias.
Sobre a Lactalis
Empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O grupo é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil opera com as marcas Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil, somando 2,9 bilhões de litros de leite/ano. Em constante expansão, mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). (Assessoria de imprensa Lactalis do Brasil - Jardine Comunicação)
Ex-ministro do Planejamento diz que o governo precisa de regras e mecanismos para conduzir as contas
O Brasil tem debatido o aprimoramento do seu marco fiscal, que, independentemente do modelo a ser adotado, não pode deixar de ser um compromisso do Governo e da sociedade com a sustentabilidade das contas públicas e com o futuro na nação. A avaliação é do ex-ministro do Planejamento do governo Temer, Esteves Colnago, durante a reunião-almoço Tá na Mesa da FEDERASUL nesta quarta-feira (12).
De acordo com Conalgo, que iniciou sua carreira no Banco Central e é mestre em economia pela Universidade de Brasília (UNB), se faz necessária a adoção de um conjunto de regras e mecanismos que procuram conduzir as contas públicas e as principais variáveis fiscais para um cenário de maior previsibilidade e sustentabilidade ao longo do tempo. Para ele, a implementação e execução dessas regras e mecanismos, bem como os desafios impostos pela COVID-19 e pela Guerra na Ucrânia, lembra Colnago, têm levado a uma rediscussão dos modelos em uso e a uma busca pelo seu aprimoramento.
Ao falar sobre o Novo Regime Fiscal, o ex-ministro disse que o Governo deu um passo importante ao mostrar as linhas do arcabouço fiscal sinalizando para a sociedade que pretende limitar as despesas. Além disso demonstrou interesse em integrar as regras fiscais existentes e flexibilidade para se ajustar às mudanças na realidade econômica. Ele destacou também como meta a ser alcançada o compromisso de respeitar o teto de gastos. “As projeções e cenários para os quatro anos ajudam no planejamento fiscal de médio prazo do Governo e, consequentemente, dos agentes econômicos. Esse é o caminho na direção de um marco que busca transparência, credibilidade e reputação como parâmetros e base de sustentação para acompanhamento das principais variáveis que são as receitas, as despesas e o resultado primário”, explicou.
O especialista aponta, entretanto, alguns pontos de atenção. Considerando que o modelo é extremamente dependente da evolução das receitas, a tendência é de dificultar a solidez das contas públicas em momentos de arrefecimento da arrecadação, explicou. “Como estamos em um exercício com déficit projetado pelo Governo superior a R$ 100 bilhões, o modelo e sua dependência da receita coloca foco na carga tributária que já é bastante elevada no Brasil, chegando a 33%”.
Ao avaliar os 100 dias de Governo, Esteves Colnago destacou a importância de dar andamento a reforma tributária e de olhar para o social. “O setor privado precisa de condições favoráveis para crescer. Quanto às questões sociais, o Governo está honrando os compromissos da campanha”, argumentou.
O economista referiu ainda que é preciso criar um ambiente favorável para a redução da taxa de juros aprimorando o pacto fiscal. “Quanto mais solidez der aos agentes econômicos mais rápida será a redução das taxas”, anunciou.
O Tá na Mesa desta quarta-feira, 12 foi conduzido pelo presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa. O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini acompanhou o evento. (As informações e imagens são da Federasul)
Jogo Rápido
Mais de 300 pessoas participaram, no último dia 28 de março, do Diálogo Setorial sobre Rotulagem de Alimentos Alergênicos, promovido pela Anvisa. O encontro virtual teve os seguintes objetivos: apresentar um panorama do processo regulatório para revisão dos requisitos de rotulagem de alimentos alergênicos, que integra o Projeto 3.2 da Agenda Regulatória 2021/2023; explicar as recomendações do Comitê Conjunto de Especialistas da FAO/OMS para Avaliação de Risco de Alimentos Alergênicos sobre a revisão da lista de alimentos alergênicos de relevância global, a declaração da rotulagem de precaução de alergênicos com base em limites de referência e o desenvolvimento de critérios para excetuar derivados de alergênicos da rotulagem; contextualizar o trabalho em curso no Comitê do Codex sobre Rotulagem de Alimentos (Codex Committee on Food Labelling – CCFL) para revisar as diretrizes para rotulagem de alimentos alergênicos em alimentos embalados e elaborar orientações sobre a rotulagem de precaução de alergênicos; e esclarecer dúvidas e coletar contribuições dos agentes afetados pelo tema ou interessados. As contribuições recebidas ajudaram a identificar vantagens e desvantagens das mudanças regulatórias que estão sendo discutidas internacionalmente, bem como algumas questões que precisam ser tratadas em nível nacional para a melhoria da rotulagem de alimentos alergênicos. Os subsídios obtidos serão utilizados no processo regulatório para revisão dos requisitos de rotulagem de alimentos alergênicos e na elaboração de posicionamentos para as discussões no âmbito do Codex Alimentarius (programa conjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO e da Organização Mundial da Saúde – OMS, com o objetivo de estabelecer normas internacionais na área de alimentos). A apresentação realizada na reunião pode ser acessada aqui. A gravação da reunião pode ser acessada nos links: 1ª parte da reunião: 1) Panorama da regulamentação nacional sobre rotulagem de alimentos alergênicos e do processo de revisão; 2) Contextualização acerca do trabalho do CCFL sobre rotulagem de alimentos alergênicos; e 3) Recomendações do grupo de especialista da FAO/OMS sobre a lista de alimentos alergênicos. 2ª parte da reunião: 4) Recomendações do grupo de especialistas da FAO/OMS sobre limites de alergênicos para uso da rotulagem de precaução de alergênicos; e 5) Recomendações do grupo de especialistas da FAO/OMS sobre uso da rotulagem de precaução de alergênicos e sobre a abordagem para excetuar derivados de alergênicos da rotulagem. (Ministério da Saúde)