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05/04/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.875


São premiados os vencedores do concurso Arte na Caixinha de Pelotas (RS)

Os nove alunos e alunas e suas professoras vencedores da etapa Pelotas (RS) do concurso Arte na Caixinha foram premiados nesta quarta-feira (05/04). No ato, realizado pela manhã no auditório da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed), os classificados em primeiro e segundo lugar foram agraciados com um tablet Galaxy Tab A7 e, assim como os terceiros colocados, com um ano de leite, certificado e medalha. As professoras responsáveis pelas inscrições dos primeiros colocados em cada categoria foram presenteadas com notebook, certificado e 12 meses de leite.

O Concurso Cultural Arte na Caixinha é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), com apoio da Tetra Pak, e realizado em parceria com a Smed de Pelotas, Embrapa Clima Temperado, Núcleo Jersey de Pelotas, Sicredi, Biscoitos Zezé e Associação Rural de Pelotas. Nesta edição, estiveram em disputa 191 trabalhos, que foram realizados por crianças do Pré II ao 5º ano, sendo 63 deles na Infantil, 79 na Júnior e outros 49 na Juvenil.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, o evento encerra a primeira etapa da iniciativa, que propõe a utilização de diferentes técnicas artesanais e artísticas em caixas de leite UHT explorando a temática “O leite na sua vida”. “A expectativa é que entre os meses de maio e junho possamos dar início a segunda fase do projeto, com novas escolas envolvidas. Entendemos que essa ação é muito positiva, pois envolve as crianças, as famílias, os professores e os órgãos públicos. E ver os pequenos interagindo com o concurso é o ápice”. Para o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso, é uma satisfação participar de um projeto que vai além da pesquisa. “Atingimos a sociedade e o segmento das crianças, levando uma mensagem bonita do agro para eles”. 

Prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, destaca que o projeto revela a cadeia produtiva do leite às crianças com um viés educativo e ao mesmo tempo artístico. “Queremos manter essa parceria com o Sindilat/RS. Nossas escolas reagiram muito bem a essa provocação. E estamos na expectativa da sua sequência”. Sentimento também compartilhado pela secretária Municipal de Educação e Desporto (Smed), Adriane Silveira, que reforça a importância de o concurso “colocar no currículo das escolas um conhecimento da vida”.

Vencedora da Categoria Juvenil com o trabalho A Fazenda, Quevelen Castro do Nascimento, conta que gostou da experiência de fazer o desenho e que “se sentiu emocionada” ao ganhar o concurso. Ela é aluna da Emef Núcleo Habitacional Dunas. Daniele Costa Gonçalves, que conquistou o segundo lugar na categoria com o trabalho Fazenda Genoveva, afirma que aprendeu como funciona o processo da produção de leite assistindo a peça teatral  “Na Fazenda Doce de Leite”. Ela é aluna da Emef Núcleo Habitacional Dunas.

Confira os vencedores:

Categoria Infantil (Pré II e 1º ano)
1º Lugar: Sabrina Buchweitz, trabalho: Fazendinha da Sabrina - professora Elis Renata Barros Mattozo Jeske, da Emef Independência. 
2º Lugar: Pietro Aguiar Almeida, trabalho: Celeiro - professora Tatiane Chollet Amaral, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.
3º Lugar: João Afonso Pinto Corrêa, trabalho: A fazendinha do João - professora Elis Renata Barros Mattozo Jeske, da Emef Independência. 

Categoria Júnior (2º e 3º ano)
1º Lugar: João Miguel Cardoso Sedrez, trabalho: As etapas da produção de leite - professora Dalila da Rocha Guths, da Emef Santa Teresinha.  
2º Lugar: Martina Lopes Buchweitz, trabalho: O leite na nossa vida - professora Dalila da Rocha Guths, da Emef Santa Teresinha.  
3º Lugar: Jonas Lacerda da Silva, trabalho: Beba mais leite - professora Gisele Oliveira da Cruz, da Emef Dr. Berchon. 

Categoria Juvenil (4º e 5º ano)
1º Lugar: Quevelen Castro do Nascimento, trabalho: A Fazenda - professora Gloria Elisa Duarte Barcellos, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.
2º Lugar: Daniele Costa Gonçalves, trabalho: Fazenda da Genoveva - professora Maria de Fátima da Silva Reis, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.
3º Lugar:  Douglas Mickael Mailahn Kohn, trabalho: A Fazenda - professora Cleuza Regina Wetzel, da Emef Dr. Berchon.
CLIQUE AQUI para acessar as fotos do evento. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Créditos: Gustavo Vara)


Condições meteorológicas do verão 2022/2023 impactaram produção de leite no RS

O verão 2022/2023, com estiagem e temperaturas acima da média histórica, teve grande impacto na produção leiteira do Rio Grande do Sul, ocasionando baixa condição corporal das vacas em lactação por má qualidade ou falta de pastagens, falta de água disponível ou perdas nas safras de grãos destinados à nutrição dos animais. É o que aponta o Comunicado Agrometeorológico 51 - Especial Biometeorológico Verão 2022-2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU),  a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite.

“A avaliação do trimestre evidenciou períodos consideráveis de estresse térmico impostos aos animais, com elevadas estimativas de queda de produção de leite em todas as regiões do Estado. O quadro se acentuou em vacas lactantes de alta produção, afetando o retorno econômico dos produtores rurais”, detalha a pesquisadora Ivonete Fátima Tazzo. 

Dentre as regiões do Estado, o Vale do Uruguai (municípios de Frederico Westphalen e Santa Rosa) se destacou como a que registrou maiores períodos de desconforto térmico para os animais.

O Comunicado também lista algumas medidas que podem ser adotadas para mitigar os efeitos de condições meteorológicas com potencial de gerar estresse térmico.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

O Comunicado Agrometeorológico Especial - Biometeorológico tem publicação trimestral e está disponível na seção de Agrometeorologia da Seapi: www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Fonte: SEAPI)

Energia solar auxilia na redução de custos nas propriedades

A adoção de fontes limpas e renováveis de energia é um tendência nos sistemas produtivos tanto pelo fato de contribuir para a preservação do meio ambiente, descarbonizando a produção, quanto por proporcionar a redução de custos na medida em que possibilita o aproveitamento da energia captada para o funcionamento de equipamentos como bombas de água, irrigação, refrigeração, entre outros. O excedente ainda vai para o sistema elétrico e se transforma em créditos abatidos na conta e, neste ciclo, a economia gerada se transforma em recursos para investimentos. 

De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, a adoção de placas solares tanto nas propriedades leiteiras quanto na indústria láctea representa avanços na melhoria da competitividade de todo o setor. “Com isso, tanto as propriedades quanto a indústria, podem avançar se tornando  autossustentáveis e favorecendo ainda a redução de custos”, assinala. 

Recentemente um novo incentivo à ampliação das plantas fotovoltaicas veio com a ampliação da vigência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), prorrogada até 31 de dezembro de 2026. A iniciativa, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, passou também a desonerar peças e equipamentos usados para a fabricação de painéis solares. No total, são 24,25% a menos em impostos que foram zerados em taxas de Importação, era 6%; de Produtos Industrializados (IPI), era 6.5%; de PIS, era 2.1%; e de Cofins, era 9.65%. 

"É uma decisão muito segura a de adquirir o projeto fotovoltaico pois, além de pagar a conta de luz reduzida, em quatro anos, em média, o projeto também estará pago”, analisa Celiana Kappler, da 300 Energy. A executiva de negócios lembra que, de acordo com a Lei 14.300, que entrou em vigor em janeiro deste ano, a redução é de, no mínimo, 80% sobre a conta de luz atual através da captação solar. Cada planta instalada tem estimativa mínima de produção de 25 anos, com no máximo 20% de depreciação.

Clique aqui e confira a íntegra do decreto 11.456, de 28 de março de 2023. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Jogo Rápido 

Cooperação renovada
O Fundesa e a Secretaria da Agricultura (Seapi) renovaram por mais dois anos o acordo de cooperação técnica com a Universidade da Carolina do Norte (NCSU), dos Estados Unidos. Objetivo é seguir com o trabalho de análise de redes de movimentação de animais e cruzamento de dados para permitir o maior controle e atuação sanitária preventiva das equipes de fiscalização da Seapi. (Correio do Povo)

 
 

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