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15/03/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.860


Cooperativa Languiru e Lactalis firmam parceria de captação no RS 

A Cooperativa Languiru, de Teutônia (RS), e a Lactalis do Brasil firmaram parceria para potencializar a produção de lácteos no Rio Grande do Sul e ampliar a assistência aos produtores rurais gaúchos. Pelo acordo, a Languiru fornecerá à Lactalis, em um contrato de longo prazo, todo volume de leite in natura de seus produtores rurais, em uma região estratégica, onde a produção é altamente qualificada. A parceria garantirá o pagamento aos produtores e transportadores de leite e apoiará a Languiru em projetos que visem a melhoria da produtividade e qualidade no campo, em defesa da bacia leiteira local. Na mesma linha, a parceria estabelecida permitirá que as empresas trabalhem em regime de cooperação para fortalecimento de seus programas de fomento: o Clube do Produtor Lactalis e o Agrocenters Languiru, buscando a ampliação da assistência técnica nas regiões de atuação da Languiru. 

O acordo contempla, também, a produção de lácteos pela Lactalis para Languiru, otimizando os custos industriais para ambas as empresas e permitindo acesso a uma maior diversificação de portfólio à cooperativa. Nessa reestruturação, a Lactalis tentará absorver o maior número de colaboradores possíveis em suas atividades industriais de lácteos. 

Por outro lado, os funcionários Lactalis da região terão acesso a um convênio firmado com os supermercados, farmácias e agrocenters da Languiru, fortalecendo os laços de parceria entre as empresas e valorizando a economia de toda sociedade local. 

O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, aponta que a parceria com a Lactalis faz parte do processo de reposicionamento da cooperativa. A proposta é garantir ainda mais dinamismo para as atividades de campo, colaborando para a elevação da eficiência e da renda dos produtores. “Nosso projeto é garantir que a Languiru continue produzindo mais e melhor. Em conjunto com a Lactalis do Brasil, vamos reinvestir em nossa estrutura e assegurar a longevidade e o fortalecimento de uma produção que é forte e consolidada na região. Unidos, iremos trabalhar fortemente para recuperação de produtores e ampliação da bacia leiteira da cooperativa em suas diversas regiões de atuação”, completou. 

Segundo o CEO da Lactalis no Brasil, Roosevelt Júnior, o acerto com a Languiru segue modelo exitoso já adotado pelo grupo em outras regiões do Brasil, a exemplo de parcerias com as Cooperativas CCPR em Minas Gerais e Cativa, no Paraná. “Esse acordo fortalece a bacia leiteira gaúcha, e todos os lados saem ganhando. Vamos unir a expertise da Languiru no campo e a eficiência produtiva da Lactalis, que vem se somando a cooperativas no fomento à produção de lácteos nas principais regiões produtoras do Brasil. Isso contribui com os objetivos estratégicos do grupo no país, que busca constituir uma liderança responsável no mercado que ajude no contínuo processo de melhoria da produtividade e qualidade do leite no campo e, também, para a manutenção de cooperativas fortes e representativas juntos aos produtores rurais”, frisou. 

Cooperativa Languiru – Fundada em 1955, a Cooperativa Languiru tem sede em Teutônia (RS). Atua no setor de laticínios, aves, suínos, embutidos e rações, além de operações em supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Atualmente, tem 6 mil associados, 3 mil colaboradores e gera cerca de 50 mil empregos indiretos. 

Lactalis – Empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O grupo é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil opera com as marcas Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil, somando 2,5 bilhões de litros de leite/ano. Em constante expansão, mantém 21 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). (Jardine comunicação)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022.
Parte 01 de 02

A aquisição de leite cru acumulada em 2022 foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.

Aquisição de Leite

No 4º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,29 bilhões de litros, decréscimo de 3,2% em relação ao 4° trimestre de 2021, e aumento de 2,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 4º trimestres regularmente apresentam pico de produção em relação aos trimestres anteriores, impulsionado pelo período de safra em algumas das principais bacias leiteiras do País. Porém, esse foi o menor aumento entre os terceiros e os quartos trimestres considerando a série histórica da Pesquisa iniciada em 1997. A escassez de chuvas no Sul do País, aliado aos elevados custos de produção, impactaram a captação de leite ao longo do trimestre. O mês de maior captação dentro do período foi dezembro, no qual foram contabilizados 2,1 bilhões de litros de leite. 

No comparativo do 4º trimestre de 2022 com o mesmo período em 2021, o decréscimo de 210,1 milhões de litros de leite captados, em nível nacional, é proveniente de reduções registradas em 17 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as reduções mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-92,21 milhões de litros), Rondônia (-30,63 milhões de litros) e São Paulo (-26,95 milhões de litros). Em compensação, os incrementos mais significativos ocorreram em Sergipe (+22,41 milhões de litros), Ceará (+15,88 milhões de litros) e Paraná (+2,06 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,5%) (Gráfico I.13). 

(Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Negociação coletiva assegura entendimento entre empregadores e empregados e deve ser valorizada

Seminário na FIERGS discutiu o tema e a maior segurança jurídica surgida a partir da Modernização Trabalhista  

A valorização e o fortalecimento da negociação coletiva garantem o entendimento e a pacificação entre empregadores e empregados, mas ao mesmo tempo, aumentam os desafios daqueles que participam desse processo, que ganhou ainda mais importância após a Modernização Trabalhista implantada no Brasil em 2017. A partir dessa visão e com o objetivo de impulsionar a preparação das empresas e seus profissionais para que as negociações se tornem instrumento de adequação e flexibilidade no trabalho, aumentando a produtividade e a competitividade, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) realizou, nesta terça-feira, o Seminário Negociações Coletivas 2023. “A interferência do Poder Judiciário só deve ser em último caso, quando houver abusividade. A autonomia deve prevalecer”, afirmou o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, em sua palestra" A Conciliação e Mediação como instrumento de Negociação Coletiva. O desembargador lembrou que o TRT4 adota uma postura de mediação com o objetivo de buscar a liberdade de negociação entre as partes.

Organizado pelo Conselho de Relações do Trabalho (Contrab) e pela Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind) da FIERGS, o seminário reuniu debatedores que destacaram a importância das negociações coletivas nas relações trabalhistas. “Fortalecida pela Modernização Trabalhista, que estabeleceu de forma expressa a ‘prevalência do negociado sobre o legislado’, a negociação coletiva é o principal instrumento para relações de trabalho modernas, adequadas às necessidades de empresas e empregados. Isso porque, por meio dela, é possível que as partes, com participação dos sindicatos, estabeleçam regulamentação adaptada a seus diferentes contextos produtivos”, disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS) e coordenador do Contrab, Guilherme Scozziero.

Ele reforçou que a negociação coletiva ganhou segurança jurídica a partir da Modernização Trabalhista e com o respaldo assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, reafirmando a prevalência do negociado sobre o legislado.

CENÁRIO
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha com especial interesse os novos cenários surgidos a partir da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o gerente de assuntos trabalhistas da CNI, Pablo Rolim Carneiro. Ele ressaltou que a maior expectativa é a de saber para onde irão as relações trabalhistas e sindicais no novo governo e as pressões que surgem para alterações em pontos da Modernização Trabalhista, como o custeio sindical, além das Normas Regulamentadoras (NRs). Carneiro reforçou que a CNI está atenta para “impedir retrocessos” e direciona as principais ações com outras federações empresariais.

De acordo com estudo elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, as preocupações maiores para 2023, que devem ser consideradas em momentos de negociação coletiva, se situam nas ações e sinalizações do novo governo, que apontam para contas públicas desequilibradas, expectativa de inflação e juros em alta e atividade econômica no Brasil perdendo força. No último trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. No Rio Grande do Sul, a atividade industrial também sofre dificuldades, impactada pela estiagem, e cujos efeitos serão sentidos ao longo deste ano, afetando a confiança dos empresários e a intenção de investir. (FIERGS)


Jogo Rápido 

Como é produzido o Whey Protein?
O processo envolve separação do soro durante a produção do queijo, purificação e concentração do soro e secagem do produto final: 1) Separação: a caseína é separada do soro por coagulação, formando uma massa sólida e uma solução líquida, utilizada para fazer o Whey Protein; 2)  Purificação: o soro é tratado para a remoção de impurezas, por meio de ultrafiltração, microfiltração e ionização;
3) Concentração: o soro purificado e concentrado para aumentar a quantidade de proteína, por meio de evaporação ou osmose reversa; 4) Secagem: o produto concentrado é seco em forma estável, como em pó, para prolongar a vida útil e facilitar o armazenamento e transporte; 5) Embalagem: por fim, o Whey Protein em pó é embalado em recipientes herméticos, para garantir a qualidade e preservar o sabor e aroma. Lembre-se que o consumo de lácteos é importante para manter a dieta equilibrada e saudável! Aproveite os benefícios nutricionais do Whey Protein e dos demais produtos lácteos em sua rotina alimentar. (Beba mais leite)

 
 
 

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