Pular para o conteúdo

10/03/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.857


Setor lácteo avança no debate sobre créditos de carbono

O setor lácteo gaúcho é um dos primeiros a abrir debate junto ao governo do Estado do Rio Grande do Sul sobre a qualificação e monetização dos créditos de carbono. O assunto foi abordado em reunião na terça-feira (28/02) entre a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Preocupação entre produtores e indústrias, a produção sustentável está na pauta do sindicato, incluindo projetos de ações para mensuração e mitigação de emissões.Segundo Palharini, a secretária mostrou-se muito interessada nos projetos de carbono neutro e garantiu o agendamento de novos encontros para dar encaminhamento ao tema. A ideia é inclui no debate integrantes da Embrapa Clima Temperado e Sebrae.

Empenhado em avançar com consistência no estudo, Palharini indicou que a produção de leite com menor impacto ambiental é uma preocupação e deve dar o tom das linhas de investimentos nos próximos anos. Neste momento, indicou o executivo, o setor produtivo estuda junto ao Executivo estadual forma de viabilizar a pesquisa e métodos eficientes e viáveis de mensuração das emissões de carbono e sequestro das pastagens. “Queremos trabalhar em sistemas sustentáveis que garantam a continuidade da produção e a preservação do meio ambiente”, salientou. (Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)


Confirmado: La Ninã chega ao fim!

Depois de um longo período com águas mais frias no Oceano Pacífico equatorial – Julho de  2020 até Março de 2023 – a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) anunciou oficialmente que fenômeno conhecido como La Niña chegou ao fim. 

Desde Dezembro de 2023 os modelos climáticos estavam indicando o fim do fenômeno e agora com o aquecimento gradual das temperaturas no Oceano Pacífico, o padrão climático está em condições de neutralidade. Isso pode significar mudanças nos padrões climáticos globais que podem afetar a agricultura em todo o mundo.

Para a agricultura brasileira, a boa notícia é que as condições climáticas devem continuar neutras durante o outono e o início do inverno de 2023, o que pode ajudar na produção de algumas culturas de inverno.

A projeção mostra a possibilidade da entrada de um El Niño no final do ano, o que pode trazer mudanças mais drásticas para o clima em relação aos últimos três anos – perído de duração do La Niña.

As previsões feitas durante o outono – como neste caso – são menos precisas, mas é importante que os agricultores estejam atentos às mudanças nas condições climáticas e se preparem para possíveis impactos em suas safras. 
 
Impactos no Agro

Apesar do fim do La Niña e das condições atmosféricas indicarem o padrão de Neutralidade, o clima não tem uma resposta imediata. Portanto, as chuvas e temperaturas nas próximas semanas deverão seguir com o comportamento característico de uma condição de La Niña. Porém, as chances são altas para o início da safra de inverno.

No Brasil, as principais culturas de inverno incluem: trigo, cevada, aveia, centeio e o triticale, sobretudo na região sul onde as temperaturas são mais propícias para o desenvolvimento dessas culturas.

Além dessas, também são cultivados: feijão, milho e o girassol em algumas regiões do país. As culturas de inverno são importantes para garantir a rotatividade de culturas, além de ajudar a manter a fertilidade do solo. Alguns estudos acadêmicos indicam que invernos com condições de neutralidade climática no Oceano Pacifico, é positivo para as lavouras da época, se comparado com invernos sob o regime de La Niña e El Niño.  

Isso pode ser atribuído à menos episódios de extremos climáticos, como ondas de frio – iguais as ocorridas em Julho de 2021 – e condições atípicas de chuvas, como em alguns anos de El Niño.
 
As informações são da Agrolink, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

RS terá calor e pouca chuva nos próximos sete dias

A próxima semana terá pouca chuva e calor no Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (10) e domingo (12), o ar quente seguirá predominando, e o tempo será firme, com temperaturas acima de 35 °C na maior parte do Estado.

Entre segunda (13) e quarta-feira (15), a combinação do calor com o ingresso de umidade provocará aumento da nebulosidade em todo o Rio Grande do Sul, com pancadas isoladas de chuva em diversas regiões e possibilidade de temporais nos setores Norte e Nordeste.

Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte do Estado. No Vale do Uruguai, Planalto, Campos de Cima da Serra, Serra do Nordeste e no Litoral Norte, são esperados volumes entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios.

O boletim também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho silagem, arroz e feijão 1ª safra. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Jogo Rápido 

Expodireto recebe 262,2 mil pessoas
A Cotrijal registrou 262.220 visitantes nos quatro primeiros dias da Expodireto. O número quase supera os 263 mil do ano passado. A maior quantidade de público foi registrada em 2019, com 268 mil pessoas. Ontem, o público somou 81,2 mil visitantes. (Correio do Povo)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *