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07/03/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.854


Caixinhas de leite na luta contra a violência à mulher

Parmalat, Elegê, Batavo e Itambé unem-se às Justiceiras e lançam canal de acolhimento

Quatro das maiores marcas de leite do mercado brasileiro uniram-se em uma ofensiva nacional contra a violência à mulher. Em parceria com a equipe do Projeto Justiceiras, Parmalat, Elegê, Batavo e Itambé lançam, neste dia 8 de março, um canal único de denúncias. Por meio de QR Code estampado em cerca de 200 milhões de caixinhas de leite UHT, será possível acionar uma rede de apoio multidisciplinar que inclui profissionais das áreas da Justiça, Saúde, Psicologia, Socioassistencial, Acolhimento, entre outras. 
Crédito da imagem: Carolina JardinePor meio de suas marcas, a Lactalis do Brasil é a primeira empresa do setor alimentício a aderir à rede, criada em 2020 para a identificação, prevenção e combate à violência contra a mulher pela ONG Justiça de Saia e sua idealizadora, a advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur. O foco da iniciativa, explica ela, é facilitar o acesso à Justiça e ao sistema de proteção, colocando o socorro na frente das brasileiras todos os dias. “O leite está na mesa de famílias de diferentes faixas etárias e classes sociais. Estampar esse chamado nas milhares de caixinhas consumidas pelo Brasil é um serviço público”, frisou, lembrando que os relatos podem ser feitos pelas vítimas, mas também por seus amigos e parentes. O projeto já atendeu 13 mil casos, incluindo mulheres de todas as unidades da federação brasileira e em outros 27 diferentes países e conta com 15 mil voluntárias. 

Líder em captação de leite no Brasil, a Lactalis do Brasil embasará a divulgação da campanha no amplo potencial do próprio leite. Atualmente, os produtos da companhia chegam a mais de 8 milhões de lares brasileiros. “O leite é um produto para todos, e esse é o foco do projeto das Justiceiras: assegurar os direitos das mulheres e, ao garanti-los, assegurar também a segurança de seus filhos e de toda a sociedade”, completou o presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul e entusiasta da iniciativa Patrick Sauvageot. “O projeto chega como forma de valorização e empoderamento de nossas funcionárias e, mais do que isso, como uma ação focada em segurança e saúde pública. O Compliance Feminino está alinhado com o conceito internacional da companhia, que prima por uma produção forte e responsável junto às comunidades em que atua e pelo respeito a todos os brasileiros, em especial às mulheres”, completou. 

A ação ainda prevê medidas para o público interno da companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores no Brasil. Inclui treinamento de equipes, orientação para construção de um ambiente de trabalho harmonioso e uma campanha de RH focada no combate à violência doméstica, assédio moral e sexual, assim como desigualdade de gênero. Mais do que proteger as vítimas, explica Gabriela, o projeto busca a prevenção, chamando os homens para o debate sobre seu papel no enfrentamento da agressão feminina e para a urgência do empoderamento das mulheres.

As informações coletadas durante a campanha são sigilosas e serão encaminhadas às autoridades competentes ou às equipes de apoio necessárias a cada caso. Assim que recebem uma denúncia, as Justiceiras entram em ação seja por meio de medidas judiciais e junto a instituições parceiras, seja por meio de apoio psicológico e médico às vítimas. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia. 

A preocupação da Lactalis do Brasil com a violência contra a mulher deve-se aos altos índices de ocorrências de ataque de gênero no país. Segundo a ONU, o Brasil ocupa a quinta colocação entre as nações com maiores índices de violação de Direitos das Mulheres. E a situação piorou após a pandemia de Covid-19 com a necessidade de isolamento domiciliar para conter a propagação do vírus. Segundo dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha, em 2022, 18,6 milhões de brasileiras sofreram violência física, psicológica ou sexual, mais de 50 mil casos por dia. De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já sofreu alguma violência — número é superior à média global de 27%.

As informações são da Jardine Comunicação


Argentina: Exportações de lácteos: após forte crescimento em 2022, iniciaram 2023 em baixa

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina divulgou os dados finais do comércio exterior de lácteos do ano passado e os primeiros dados provisórios do início deste ano.

Um total de  412.294 toneladas de lácteos  foram exportados da Argentina em 2022, o que significa um  crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior , segundo relatório de balanços finais do comércio exterior do setor elaborado pelo Observatório da Cadeia. Argentina (OCLA), com base em dados da Direção Nacional de Laticínios.

É apenas  um dos dados positivos que deixou no ano passado : além disso, a rede reforçou a receita de divisas, somando  US$ 1.675,3 milhões, 24,8% a mais que em 2021 .

Tanto os volumes quanto o faturamento, segundo a OCLA,  foram os maiores desde 2011 e 2013 .

E um dos destaques é que as mais de 400 mil toneladas exportadas equivaleram ao processamento de  cerca de 3 bilhões de litros , 26% de tudo o que foi ordenhado em 2022:  mais de 11,5 bilhões .

Esse percentual de participação das exportações sobre o total produzido é recorde, afirmou a OCLA.

No entanto, o início de 2023 marca uma  mudança na tendência negativa  da cadeia exportadora de lácteos.

Janeiro, neste caso, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), apresentou  uma queda de 23,2% no número de toneladas exportadas , que ficou em 28.506.

E isso resultou em um  ajuste de 21,9% na receita de dólares : foi de US$ 108,4 milhões.

Vale lembrar que, além da  menor produção de leite nos últimos meses de 2022  em decorrência da estiagem, a  queda do preço internacional do leite em pó , principal produto de exportação, também não ajuda o setor.

O relatório completo da OCLA pode ser visualizado  AQUI . 

Fonte Info Campo via portalechero, traduzido e adaptado pelo sindilat

O preço do leite ao produtor na UE caiu 10 centavos em dois meses
 
Leite/Europa – Depois de atingir € 0,60/kg o preço do leite ao produtor começou cair. De acordo com o Observatório do Mercado Lácteo da Comissão Europeia, a média de janeiro para o leite de vaca foi estimada em pouco menos de € 0,57/kg.
 
Informações da indústria indicam que o preço do leite na fazenda, agora, está rondando € 0,50/kg. Embora o preço do leite tenha caído, os custos dos insumos também. Como resultado, os produtores não sentiram muito no bolso, e a produção iniciou 2023 muito forte. A produção de leite aumenta sazonalmente na maior parte da Europa. Após anos de difíceis negociações, um possível compromisso pode ser realizado entre a Comissão Europeia e o Reino Unido sobre as cláusulas de saída do Brexit, conforme protocolo da Irlanda do Norte. Se aprovado pela Comissão Europeia e pela Câmara dos Comuns do Reino Unido, o acordo incluirá distinções de política comercial com diferentes procedimentos alfandegários para mercadorias que permanecem na Irlanda do Norte e aquelas que entram na República da Irlanda/UE.
 
Recente relatório sobre pesquisa de mercado destaca o impacto da inflação e do aumento do custo de vida sobre os consumidores. O relatório avalia que as famílias do Reino Unido poderão ter gastos extras de 1000 libras por ano se mantiverem os atuais hábitos de consumo. O aumento dos preços no varejo só perde para os custos de energia, como principal questão financeira familiar, de acordo com o estudo
 

 
A Comissão Europeia publicou um regulamento propondo prorrogar por mais um ano a isenção de impostos para produtos agrícolas procedentes da Ucrânia entrarem na UE. Se aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, estenderia o livre acesso ao mercado de produtos ucranianos até junho de 2024. 
 
Autoridades ucranianas enfatizaram a importância das exportações agrícolas para estabilizar os mercados de produtos lácteos e outros produtos agrícolas da Ucrânia.
 

 
Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva


Jogo Rápido 

Na Expodireto, ministro Fávaro defende redução de taxas de juros para o setor e segurança jurídica
Em Não-Me-Toque (RS), durante a abertura da 23ª edição da Expodireto Cotrijal nesta segunda-feira (6), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu a redução de taxas de juros para o agro. “Temos uma inflação controlada, temos índices de crescimento reduzidos e as contas públicas sob controle. Por isso é possível a redução das taxas de juros para que possamos criar um novo programa de investimento”. Segundo o ministro, o Mapa já está trabalhando com uma linha de crédito junto ao BNDES com taxas de juros reduzidas. A Expodireto Cotrijal é considerada uma das maiores feiras do agronegócio internacional. O evento, focado em tecnologia e negócios, acontece até o dia 10 de março no Parque de Exposições da Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). “A Expodireto é uma exposição de negócios. Aqui vem se buscar informações , desenvolvimento e vem se reivindicar soluções políticas não-partidárias, mas políticas para o agronegócio. A feira tem também um papel importante no trabalho de construção em defesa do produtor”, disse o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica. Em 2022, a feira movimentou R$ 4,9 bilhões em operações de venda de máquinas, equipamentos, tecnologias e serviços. São mais de 580 expositores no Parque, que foi ampliado para 131 hectares. Durante o evento, outro ponto destacado pelo ministro é acabar com o preconceito entre os próprios produtores rurais. "Nós precisamos acabar com o preconceito de que pequenos produtores não podem ter o sonho de um pequeno pedaço de terra. Conheci um assentamento de reforma agrária com 15 cooperativas de agroindústrias e eles estavam muito focados em produzir e verticalizar a sua produção e se agregar ao cooperativismo”, completou. Fávaro também afirmou que o governo do presidente Lula não vai apoiar a invasão de terras produtivas. “Nós repudiamos a invasão de terras privadas produtivas. Não é assim que se constrói uma nação soberana que cumpre as leis e respeita o direito individual”, ressaltou o ministro. (MAPA) 


 
 
 

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