Pular para o conteúdo

15/02/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.841


Mapa premia 27 empresas e cooperativas do agronegócio por boas práticas de integridade
 
Selo Mais Integridade reconhece empresa e cooperativas do agro que adotam ações de responsabilidade social, sustentabilidade e ética
 
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou, nesta terça-feira (14), no auditório da Apex-Brasil, em Brasília, o certificado para as empresas e cooperativas agropecuárias ganhadoras do Selo Mais Integridade. O prêmio é um reconhecimento para empresas que desenvolvem boas práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.
 
Neste ano, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo. As contempladas podem usar a marca do Selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
 
Além disso, as empresas premiadas podem ter: o reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; o aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance - Ambiental, Social e Governança, em português).
 
O secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, destacou que a administração pública avançou muito nos últimos anos e o Mapa teve destaque especial com uma atividade e agenda intensa sobre o tema Integridade. “A nossa gestão será marcada por reforçar os pilares que envolvem a governança e o fortalecimento da integridade”.
 
O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, disse que atualmente há um desejo grande de vários setores de trabalhar programas como o Selo Mais Integridade. “Isso é uma exigência do mercado, é uma exigência dos consumidores na hora da compra estabelecer critérios para levar o produto para casa. Isso vem crescendo no mundo”, destacou.  
 
“A nossa missão é sempre buscar uma agenda de coordenação dentro do governo visando garantir uma segurança jurídica muito maior para quem exerce atividade econômica no país”, disse o  ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho. 
 
Também participaram do evento o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a diretora da Alliance For Integrity, Alice Guimarães. 
 
Na ocasião, os representantes das empresas agraciadas também assinaram Pactos pela Integridade que firmam o compromisso público de manutenção das boas práticas, além de receberem a imagem do Selo. 
 
Esta é a quinta edição do Selo Mais Integridade e o Mapa é o pioneiro entre os ministérios do governo federal na implementação de um selo setorial alinhado ao Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip), da Controladoria-Geral da União (CGU). 
 
Boas Práticas: Durante a cerimônia, também foram reconhecidas as melhores iniciativas de boas práticas de empresas do setor. Na categoria “Integridade e Ética”, a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários foi premiada pelo projeto "Game 'Compliance em Ação' + Programa de Embaixadores".  Na categoria “Responsabilidade Social” (enfoque trabalhista), o destaque foi para a Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria com o programa "Projeto Anjos do Sertão". Já na categoria “Sustentabilidade Ambiental”, as contempladas foram a Adecoagro Vale Do Ivinhema S.A. pelo "Projeto Biogás - Redução e eliminação do uso de combustíveis fósseis" e a Iharabras S/A Indústrias Químicas pelo programa "Cultivida". Pela primeira vez, o Selo Mais Integridade foi entregue às cooperativas do setor do agronegócio.  Também foram entregues menção honrosa à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) que representam as organizações mais premiadas.
 
Sobre o Selo Mais Integridade: Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional. É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).  A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. 
 
Veja a lista das empresas premiadas em 2023:
 
Selo Verde
● Agrobiológica Soluções Naturais Ltda (Agrobiológica Soluções)
● Agrobiológica Sustentabilidade S.A. (Agrobiológica Sustentabilidade)
● Aliança Agrícola do Cerrado S.A. (Aliança Agrícola do Cerrado – Sodrugestvo)
● Basf S.A. (Basf)
● Castrolanda - Cooperativa Agroindustrial Ltda
● Copacol - Cooperativa Agroindustrial Consolata
● Girassol Agricola Ltda (Grupo Girassol Agrícola)
● Laticínios Bela Vista Ltda (Piracanjuba)
● Ouro Fino Química S.A. (Ourofino Agrociência)
● Sinagro Produtos Agropecuários S.A. (Grupo Sinagro)
● Suinco - Cooperativa De Suinocultores Ltda
 
Selo Amarelo
● Agrícola Xingu S.A. (Xinguagri)
● Agrifirm do Brasil Nutrição Animal Ltda (Agrifirm Do Brasil)
● Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria (Baldoni Agroindústria)
● Bsbios Industria e Comercio De Biodiesel Sul Brasil S.A. (Bsbios – Energia Renovável)
● Companhia Nitro Química Brasileira (Nitro)
● Frigorífico Jahu Eireli (Frescatto Company)
● Icl America do Sul S.A.
● Iharabras S/A Indústrias Químicas (Ihara)
● Indústria e Comércio De Alimentos Supremo Ltda (Supremo Carnes)
● Marfrig Global Foods S.A.
● Mig Plus Agroindustrial Ltda
● Ouro Fino Saúde Animal Ltda
● Ouro Fino Agronegócio Ltda
● Solubio Tecnologias Agrícolas Ltda
● Três Corações Alimentos S.A.
● Três Tentos Agroindustrial S.A. (Três Tentos) 
 
As informações são do MAPA

Argentina: As fazendas leiteiras argentinas fecharam mais um ano com o menor preço do leite do mundo

Entre outros aspectos que explicam a  crise quase permanente em que vive o leiteiro argentino, está  o baixo preço que os produtores recebem  pelo leite cru entregue na porta.

Um estudo elaborado pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) mostra isso claramente: as fazendas leiteiras nacionais mais uma vez se posicionaram em 2022 como as que cobraram o menor  valor do planeta por sua produção , pelo menos no que diz respeito ao principal leite dos países produtores.

Em dezembro, o valor médio em dólares foi de  39,2 centavos de dólar por litro , ficando atrás do Uruguai, com 41,5 centavos. O pódio dos piores fica completo com a Nova Zelândia (43,5 cêntimos).

Por outro lado, os produtores que  mais receberam foram os do Reino Unido (62,7) , seguidos dos 27 Estados da União Europeia (60,8) e dos Estados Unidos (54,5).

Paralelamente, o valor pago às fazendas leiteiras argentinas esteve  entre as que menos cresceram ao longo de 2022. 

Com 34,3 centavos, um litro de leite cru na Argentina também foi o mais barato da Terra em dezembro de 2021, mas  muito próximo de 34,4 na Bielo-Rússia  e 34,9 no Uruguai. O problema é que, na maioria dos países,  o preço subiu mais do que na Argentina , onde subiu apenas 14,1%, taxa que só supera os 13,3% nos Estados Unidos e a deflação de 8,3% na Nova Zelândia. (Fuente: Info Campo)

 

 

 

México tem déficit na produção de leite e em 2023 haverá importação

A produção anual de leite no México é de 12 mil 852 milhões de litros, porém, o país é deficitário e este ano a importação vai continuar, admitiu o senador de Morena Ernesto Pérez Astorga.

Segundo a Federação Mexicana de Laticínios, 257.000 produtores de leite operam no país, dos quais 105.541 possuem gado de duplo propósito.

O parlamentar admitiu que neste ano a importação de leite em pó continuará, porém, esclareceu que o Governo Federal está se esforçando para conter os preços e garantir o abastecimento dos produtos da cesta básica.

“De alguma forma, eles continuarão a acontecer. Temos um déficit lácteo no país. Neste momento algumas coletas foram afetadas porque não tínhamos capacidade para resolver a necessidade e foram adquiridos produtos essenciais e graças às ações ágeis do país planejamos bem”.

No país existem 257 mil pequenos e médios produtores de leite. Do total, 121.538 têm 30 vacas ou menos; 28.127 estão entre 31 e 100; 1.022 possuem rebanho de 101 a 600 vacas e 421 produtores possuem mais de 600 cabeças.

As demais, 105.541, têm vacas de duplo propósito (gado e leite).

O senador destacou que, diante da necessidade de conter a inflação, foram dadas facilidades para que os produtores continuem contribuindo.

O refinanciamento foi feito e a inflação não atingiu níveis elevados como em outros países.

“Dentro da cesta básica de produtos importados estamos tentando conter a inflação e as facilidades foram dadas e graças a isso a inflação não disparou para patamares de 12 ou 13 por cento. Isso significaria que se a taxa de juros fosse 10,5 teríamos ido muito mais longe”.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no país existem 98 técnicos agroecológicos que apoiam com formação e promoção da produção e utilização de bioinsumos, para se ter maior produtividade e qualidade do leite. (Portal Lechero - traduzido pelo Sindilat via Deepl)


Jogo Rápido 

Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º de maio
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302,00, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, de domingo (12) na TV Brasil. Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007. (Fonte: Diário do Comércio)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *