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04/11/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.776


Sindilat leva projeto “Na Fazenda Doce de Leite” para Pelotas e lança concurso criativo

​A segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada em Pelotas (RS), de 7 a 11 de novembro, e terá o lançamento do concurso “Arte na Caixinha”. 

A ação foi lançada durante a Expointer 2022 e recebeu mais de 5 mil crianças. Já a etapa Pelotas terá sessões entre 07 e 11 de novembro, e deverá alcançar mais de 2 mil estudantes de escolas da cidade. Somando as atividades de 2022, o projeto atenderá mais de 7 mil crianças em apenas três meses de ação. 

“Na Fazenda Doce de Leite” é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Embrapa e conta com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas e do Sicredi Interestados. As atividades, no Sul do Estado, serão realizadas na Associação Rural de Pelotas (Avenida Fernando Osório 1754), com apoio da Embrapa Clima Temperado, em horários agendados pelas escolas.

A peça teatral, que é encenada pela companhia Khaos Cênica, apresenta de forma lúdica os benefícios do leite, boas práticas na produção, percorrendo desde a ordenha, coleta, processo industrial e envase até chegar ao consumidor. A experiência artística que a apresentação traz aos espectadores foi inspirada pelos atores a partir de uma visita a propriedade familiar produtora de leite, explica o diretor da Khaos Cênica, Denisson Beretta Gargione. “Temos um desenvolvimento cuidadoso com relação a trama e performance em cena, para ter a linguagem lúdica, mas também aspectos que educam e informam sobre os processos do leite, inclusive com referências ecologicas”, pontua.  A narrativa se dá a partir da história de um menino que herda uma fazenda e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Com muito trabalho voltado para manter a qualidade e o bem-estar do rebanho, ele conta com a ajuda dos animais para descobrir como funciona a fazenda. 

Depois de cada apresentação as crianças receberão achocolatados e poderão visitar o Recanto das Terneiras, onde poderão ver de perto os animais e saber mais sobre o bem-estar animal e as boas práticas agropecuárias.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a realidade do setor é pouco conhecida pelos consumidores e principalmente as crianças que não têm acesso à produção de leite. “Nosso objetivo é compartilhar essas informações, abordando a importância do produtor de leite, a atenção à sanidade e ao bem-estar dos animais, mostrar a trajetória que esse produto percorre, passando pela indústria, para então ser posto à mesa do consumidor”. A ação conta com a parceria da Embrapa para intensificar a comunicação entre o público urbano e rural, nesse caso com a abordagem lúdica para as crianças. “Por meio da peça teatral criteriosamente produzida, o público infantil terá a oportunidade de entender como é a vida no campo, que o leite da caixinha vem da vaca, que beber leite é saudável e a importância da pesquisa para a produção de alimento de qualidade. Espera-se um efeito multiplicador na sociedade quando essas crianças transmitirem a experiência adquirida em seus lares e rodas de amigos”, reforça o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira.

A conscientização de alunos e educadores, compartilhando informações de forma lúdica é ressaltada pela diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Pelotas, Cristiane Quiumento, como um diferencial da ação. “Para nossa rede escolar, o projeto aproxima as crianças que estudam na zona urbana das crianças que estudam no campo, aproximando as realidades e valorizando as pluralidades. A criança da cidade conhece e passa a valorizar a produção rural e a criança originária do campo, por sua vez, orgulha-se de pertencer ao meio rural, e do valor do trabalho dos pais em relação à produção, que destina-se principalmente ao consumo do meio urbano”.

Estudantes das escolas convidadas podem se inscrever no concurso Arte na Caixinha
No dia 7, será apresentado o “Arte na Caixinha”, que irá premiar as melhores intervenções artísticas em caixinhas de leite UHT. O concurso tem como temática “O leite na sua vida”, e a proposta é convidar as crianças das escolas participantes a produzirem trabalhos para inscrever no concurso.

Serão aceitas técnicas de pinturas, colagens, desenho, papel machê, grafite, entre outros, desde que preservada a forma original da caixa de leite UHT. Os trabalhos poderão ser inscritos em três categorias: Infantil – (Pré e 1º ano); Júnior - (2º e 3º ano); e Juvenil – (4º e 5º ano). A premiação aos vencedores inclui o fornecimento por 12 meses de uma caixa com 12 litros de leite. Os trabalhos poderão ser inscritos no período de 7 de novembro a 5 de dezembro.

Os três primeiros colocados em cada uma das 03 categorias receberão os prêmios abaixo listados:

1º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
2º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
3º) Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite

O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite. Para a gerente de Comunicação do Sindilat, Jéssica Aguirres, a ação Arte na Caixinha amplia os horizontes do projeto. “Ao premiar os vencedores do concurso com leite, estamos inserindo o produto lácteo pelo período de um ano dentro dos lares. Levando nutrição e saúde para toda uma família e não só para a criança participante.”

As escolas participantes do projeto podem realizar a inscrição do trabalho clicando aqui ou acessando o link https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


NZ – Recuperação do GDT foi adiada para o ano que vem

A terceira queda considerável dos preços no Global Dairy Trade (GDT) levou à reavaliação das expectativas em relação à oferta e demanda na atual temporada, e fez com que houvesse um corte de 50 centavos no preço do leite ao produtor pelo Banco Westpac, ficando em NZ$ 8,75/kgMS, [R$ 2,00/litro].
 
O primeiro GDT de novembro resultou em uma queda de 3,9% no índice de preços, logo depois dos declínios de 3,5% e 4,6% de outubro, e os preços do leite em pó desnatado (SMP) sofreram um duro golpe.
 
Caíram agora 8,5% e acumulam perdas de 35% desde o pico do mercado em abril.
 
O leite em pó integral (WMP) teve queda menos acentuada, -3,4%.
 
O economista sênior do Westpac, Nathan Penny, disse que a demanda global de lácteos enfraqueceu mais do que as expectativas e a previsão é de que a pressão persista até o ano que vem.
 
Olhando para o futuro, Penny acredita que a demanda irá se recuperar e a oferta permanecerá fraca. Então o preço do leite em 2023-2024 chegará a NZ$ 10/kgMS, [R$ 2,29/litro].
 
Esta é uma ótima previsão para a abertura da nova temporada que também será ajudada pelo baixo valor do dólar kiwi, permitindo que os exportadores antecipem a compra de divisas.
 
“Os preços globais dos lácteos estão sob pressão há algum tempo. Nos últimos três GDTs o Índice GDT caiu 11,5% e no ano passado a queda foi de 18%. Essas recentes reduções foram maiores e continuaram por mais tempo do que o previsto. Tínhamos a expectativa de que estariam sendo estabilizadas por agora, ou que pelo menos dessem sinais de recuperação. E isto, claramente, não é o caso, levando a uma revisão das previsões”.
 
Penny espera que haja mudanças por volta de fevereiro, quando a demanda chinesa reprimida retorne e a produção global de leite ainda estará fraca.
 
A expectativa do Banco Westpac é de que a produção de leite da Nova Zelândia, nesta temporada, caia 1,5% em relação à anterior. A Fonterra esperava aumento da produção para recuperar as perdas de volume ocorridas em 2021/2022.
 
O economista do Banco ASB, Nat Keall, disse que predomina no mercado de lácteos preocupações em relação à demanda, e os compradores não estão dando muita importância aos dados negativos da produção na Nova Zelândia. O ASB reduziu a previsão do preço do leite em 60 centavos, de NZ$ 10,00 para NZ$ 9,40/kgMS, [R$ 2,15/litro] em meados de outubro, e depois dos novos resultados do GDT, aumentou o risco de que novas quedas sejam necessárias, disse Keall.
 
O gerente da Bolsa da Nova Zelândia (NZX), Stu Davison, disse que a queda de 4% na produção de leite da Nova Zelândia nesta temporada não é tão preocupante quanto a falta de demanda, que é a impulsionadora do mercado.
 
“Sabemos que a demanda do consumidor está fraca ou em queda, e os compradores não querem ter estoques em excesso. Essa defasagem da demanda não está restrita ao mercado chinês. Ela encontra-se em muitos outros lugares”.
 
O yuan chinês encontra-se no seu menor valor em 15 anos, em relação ao dólar estadunidense, e está sendo negociado a 7,3, bem no limite oficial fixado pelo Banco Popular da China.  
 
Embora o dólar kiwi também esteja em queda na mesma comparação, a fraqueza do yuan aumenta os preços dos produtos lácteos importados, que são negociados em dólares.
 
No mês passado, o NZ$ se fortaleceu ligeiramente, passando de US$ 0,555 para US$ 0,585. (Fonte: Farmers Weekly – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

Projeto visa renda anual de R$ 1,7 milhão por créditos de carbono

Dezesseis propriedades rurais de Lavras do Sul (RS), que somadas chegam a 12 mil hectares, alcançaram um resultado de menos 1,35 tonelada de CO2 por hectare ao ano no balanço de emissões, enquanto a média de linha de base variava entre 3,8 e 4,8 toneladas por hectare ao ano, dependendo do sistema de produção. 

O projeto piloto realizado pela SIA, Serviço de Inteligência em Agronegócios, juntamente com o o núcleo 27 do Clube de Integração e Troca de Experiências (Cite), foi apresentado quarta-feira, durante o Universo Pecuária, evento de conhecimento e negócios que ocorre até domingo no município. A iniciativa, em áreas que realizam a integração lavoura-pecuária, cria, recria, ciclo completo e genética, tem por objetivo realizar o inventário de carbono em todas as áreas envolvidas no Cite 27, além de estabelecer práticas que auxiliem a reduzir ainda mais a pegada de carbono. Além disso, pretende aplicar anualmente a calculadora para traçar a evolução do balanço de carbono nos sistemas produtivos e projetar a monetização dos ativos de sustentabilidade das propriedades. 

O potencial de remuneração aos produtores do Cite é de R$ 1,77 milhão ao ano. Gustavo Heissler, assistente da diretoria da SIA, salientou que o projeto piloto busca comprovar o quão é importante um bom manejo dentro dos sistemas pecuários, especialmente os sistemas de integração lavoura-pecuária. “Esta iniciativa do Cite 27 é louvável dentro do que a gente acaba se propondo a fazer, que é construir uma pecuária sustentável e cada vez com mais indicadores sobre isso. Os resultados são bem impactantes. Estamos na direção contrária do que vem sendo usualmente praticado nos sistemas da região”, observa. 

Para o diretor de Negócios e Sustentabilidade da SIA, Davi Teixeira, as 16 fazendas participantes do projeto já têm um conjunto de boas práticas que são mitigadoras do impacto ambiental sendo implementado e já apresentam um primeiro resultado muito favorável à geração dos créditos de carbono. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 43/2022 – SEAPDR
 A próxima semana permanecerá com tempo seco e temperaturas amenas na maior parte do RS. Entre a quinta-feira (03) e o domingo (06), a presença de uma massa de ar frio e seco manterá o tempo firme em todo Estado, com temperaturas amenas e mínimas inferiores a 10°C em diversas localidades. de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, e somente nos setores Leste e Nordeste a circulação de umidade do mar para o continente provocará chuvas fracas e isoladas. Na quarta-feira (09), o tempo firme e quente vai seguir predominando, com temperaturas próximas de 30°C em diversas regiões. Na maior parte do território do RS não deverá chover e somente no Litoral, Região Metropolitana e na Serra do Nordeste poderão ocorrer precipitações de fraca intensidade, onde os volumes deverão oscilar entre 5 e 10 mm na maioria das localidades, com valores próximos de 20 mm apenas no Litoral Norte. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)

 
 
 

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