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13/10/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de outubro de 2022                                                      Ano 16 - N° 3.761


NZ – Preços globais continuam caindo abaixo dos preços da UE
 
O amplo mercado dos lácteos está em movimentos rápidos até o momento, com indicadores chaves oscilando nas últimas duas semanas, mudando as perspectivas.
 
Um resumo dessas percepções são:
Os recentes aumentos dos preços das commodities levaram à redução das importações de produtos da União Europeia (UE), encontrando fornecedores de outras regiões, ou reduzindo o volume de compras.Como resultado, atualmente a UE está com estoques elevados e os preços começaram a recuar para recuperar as exportações.
 
Como os preços globais continuam abaixo dos preços da UE, como foi visto no Evento 317 do GlobalDairyTrade (GDT), a UE tem a necessidade de continuar reduzindo seus preços de forma a atender os desejos dos importadores. Isso será exacerbado com o aumento da produção de leite. Nas últimas cinco semanas, a captação semanal de leite na UE começou a crescer, com a produção na Alemanha e França superando a de 2021 pela primeira vez este ano.
 
Nos Estados Unidos da América (EUA) também continuam vislumbrando um início de crescimento dos níveis de produção, e a previsão de queda do consumo doméstico, o que provocará o deslocamento de lácteos para as exportações – dentro do contexto da demanda global. Tudo isso, com o preço do leite ao produtor nos EUA sustentado em níveis elevados em decorrência do forte preço do creme.
 
A produção da China foi afetada pela seca e as inundações que impactaram pastagens, plantio de grãos e de ração. Isto deteve o declínio do preço do leite cru no mercado doméstico e aumento temporário das importações; no entanto, existe queda da demanda com os compradores do país menos dispostos a acompanhar a elevação dos preços dos lácteos.
 
O que tudo isso significa?
Em geral, as expectativas são de que os preços permaneçam firmes globalmente, na melhor das hipóteses. O aumento da produção nas duas principais regiões produtores pressionará os preços. A produção de leite da Nova Zelândia continuou caindo tendo o clima como principal indutor da queda.
 
Normalmente os preços da Nova Zelândia responderiam ao declínio da produção, no entanto, depois de dois eventos positivos, o GDT 317 não confirmou a regra, ocorrendo o oposto. Historicamente, esperamos que os preços comecem a subir novamente à medida que nos aproximamos do final do ano. No entanto, este ano parece que não será um ano de comportamento histórico, e as expectativas ficam menos otimistas. (Fonte: FarmersWeekly - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Crédito do Auxílio Brasil supera R$ 111 milhões

O crédito consignado do Auxílio Brasil registrou ontem, no primeiro dia de operações na Caixa Federal, 43 mil contratos, resultando em R$ 111,8 milhões. Segundo o banco, a nova modalidade de empréstimo pode ajudar as famílias que estão endividadas ou quem deseja empreender. O novo consignado pode ser feito com pagamento em 24 meses, desde que a parcela mínima seja de R$ 15 e a máxima, de R$ 160, o que equivale a 40% do valor do benefício de R$ 400 e não dos atuais R$ 600, previstos até dezembro. Na Caixa, a taxa de juros é de 3,45% ao mês, um pouco abaixo do limite de 3,50% estabelecido para todos os bancos pelo Ministério da Cidadania. 

O Auxílio Brasil tem atualmente 21,1 milhões de famílias beneficiárias, mas para contratar o empréstimo o beneficiário deve estar recebendo o recurso há mais de 90 dias e não ter deixado de comparecer às convocações do ministério para regularização de cadastro. Assim como a Caixa, outros 11 bancos estão autorizados a realizar empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada. 

A modalidade é descontada diretamente na folha de pagamento. As instituições são Agibank, Crefisa, Daycoval, Pan, Safra, Capital Consig Sociedade de Crédito Direto, Facta Financeira, Pintos Créditos, QI Sociedade de Crédito Direto, Valor Sociedade de Crédito Direto e Zema Crédito. A taxa máxima de juros permitida é de 3,5%, mas cada instituição pode adotar taxas menores que essa. Além do acesso ao crédito, o programa vai oferecer ações de educação financeira. Ao contratar o produto os beneficiários terão que responder a um questionário que medirá os conhecimentos sobre o tema e a capacidade de administrar o empréstimo. 

Os bancos estão proibidos de ofertar o produto aos beneficiários ou fazer qualquer ação de marketing. Além disso, a medida só permite a modalidade de empréstimo consignado e veda o empréstimo por cartão. Será necessária autorização do cliente para a contratação da operação, o que deverá ser feito por escrito ou por meio eletrônico. Não será aceita a autorização por telefone ou por meio de gravação de voz. A regulamentação ainda obriga os bancos a informar a taxa de juros aplicada e a expressar o custo efetivo do empréstimo. Ficam vedadas a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de quaisquer outras taxas administrativas, e é proibido o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento das parcelas. 

Requisitos:
- Para a solicitação, o beneficiário deve estar recebendo o recurso há mais de 90 dias. 
- A parcela mínima é de R$ 15 e a máxima, de R$ 160 
- É preciso autorização escrita. (Jornal do Comércio)

Poupança deixa de perder para inflação depois de dois anos
 
O recuo da inflação em setembro trouxe uma surpresa para os investidores da aplicação financeira mais tradicional do país. Pela primeira vez em dois anos, a caderneta de poupança deixou de perder da inflação.
 
Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou negativo em 0,29%. Em 12 meses, acumula alta de 7,17%.

Conforme a calculadora do cidadão, disponível na página do Banco Central (BC) na internet, a caderneta de poupança rendeu 7,27% em 12 meses. O valor considera uma aplicação feita em 11 de outubro do ano passado e que não foi mexida até a terça-feira, dia 11.

A última vez em que a poupança tinha superado a inflação no período de 12 meses foi em agosto de 2020. Desde então, a combinação entre inflação alta e juros baixos corroeu o rendimento da aplicação mais popular no país.

De março de 2021 a agosto deste ano, o BC elevou a taxa Selic - juro básico da economia - de 2% para 13,75% ao ano. O IPCA, que até julho deste ano superava os dois dígitos no acumulado em 12 meses, recuou após três deflações consecutivas. Esses dois fatores aos poucos reverteram a perda da poupança para a inflação.

Perspectivas
Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano mais a taxa referencial (TR). Essa regra vale quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro do ano passado. Quando o juro básico está abaixo desse nível, a poupança rende 70% da Selic.

A melhoria do rendimento poderá ajudar a conter a fuga recorde de recursos da poupança observada neste ano. De janeiro a setembro, os brasileiros sacaram da aplicação financeira R$ 91,07 bilhões a mais do que depositaram. Somente no mês passado, a retirada líquida (diferença entre depósitos e saques) chegou a R$ 5,9 bilhões. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

INSCRIÇÕES ABERTAS: 2º Prêmio Referência Leiteira RS 
 Os produtores de leite do RS podem se inscrever até 31/10/2022 no 2º Prêmio Referência Leiteira RS, para as categorias “Propriedade Referência em Produção de Leite – Sistemas à base de pasto” e “Propriedade Referência em Produção de Leite – Sistema de Semi confinamento ou confinamento”. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat. As inscrições serão realizadas nos escritórios municipais da Emater/RS e a divulgação dos resultados e premiação durante a Expointer 2023. Acesse o regulamento e a ficha de inscrição clicando aqui. (As informações são do Sindilat/RS)

 
 
 
 

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