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11/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.658


FIERGS LANÇA CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA PESSOAS DESEMPREGADAS
 
As indústrias gaúchas poderão contar com novos profissionais qualificados por meio de uma iniciativa de capacitação técnica e gratuita de pessoas desempregadas. O programa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS), integrante do Sistema FIERGS, foi lançado nesta terça-feira (10), em parceria com os Sindicatos Industriais filiados à entidade. “O programa objetiva auxiliar diretamente a falta de recursos humanos capacitados para o setor”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, no evento de lançamento, que contou com a presença de presidentes e representantes de Sindicatos Industriais.
 
De acordo com o dirigente, a proposta é “apoiar os sindicatos na busca de um ambiente cada vez mais favorável aos negócios de seus associados, buscando elevar a competitividade das indústrias estabelecidas no Rio Grande do Sul”.
 
Segundo o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein, são mais de 1,5 mil vagas em cursos de qualificação no Estado. As indústrias podem encaminhar aos sindicatos as áreas com mais necessidade de profissionais. Para participar do programa, o candidato deve ser indicado por um sindicato da indústria, ter acima de 18 anos, estar desempregado e apresentar a autodeclaração de baixa renda (exigência regimental).
 
O edital com a relação completa de oportunidades, os critérios para participação e o endereço das unidades estão disponíveis para consulta.
 
A internacionalização de empresas foi outro tema do encontro sindical. O gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS, Luciano D'Andrea, apresentou a plataforma de comércio exterior em BI (Business Intelligence) desenvolvida pela entidade. Também falou sobre as informações disponíveis e a importância delas na elaboração de iniciativas de exportação, além de detalhar como os sindicatos industriais e as empresas podem acessar os dados. Acesse gratuitamente.
 
D'Andrea destacou ainda outro serviço, o Mapa de Oportunidades de Exportação, iniciativa da FIERGS para apoiar os sindicatos e as indústrias na elaboração de estratégias em comércio exterior.
 
MÉRITO INDUSTRIAL E SINDICAL
A FIERGS apresentou também a nova configuração das premiações que tradicionalmente realiza. A partir de 2023, ocorrerá o Prêmio Mérito Industrial e Sindical, com periodicidade bianual. O vice-presidente da FIERGS, Gilberto Ribeiro, afirmou que o objetivo é estimular o desenvolvimento da indústria gaúcha, distinguir empreendedores, projetos inovadores e valorizar os sindicatos industriais.
 
O prêmio terá três categorias: Empresário Industrial (proprietário ou sócio de indústria), Destaque Sindical (sindicato industrial filiado à FIERGS) e Projeto Inovador (ações ou soluções industriais novas com tecnologia e inovação).
 
No evento, Gilberto Ribeiro anunciou ainda outra novidade: a criação do Museu da Indústria, localizado na sede da FIERGS, em Porto Alegre. Será um centro de pró-memória, com registros históricos por todos os meios disponíveis (físicos e virtuais). (FIERGS)

SC: governo sanciona redução do ICMS para leite e alimentos de bares e restaurantes
 
A sanção da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o leite longa vida e para alimentos vendidos por bares e restaurantes em Santa Catarina foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (09/05). Também há medidas para a cesta básica e farinha.
 
Pela lei 18.368/2022, o ICMS para o leite ficou em 7% e o dos alimentos vendidos em bares e restaurantes, em 3,2%. Foi prorrogada a alíquota de 7% da cesta básica catarinense e a concessão de crédito presumido para a farinha com mistura para pães.
 
A proposta de redução do ICMS para o leite longa vida para 7% é retroativa a 1º de abril de 2022. O benefício fiscal para a cesta básica vai até 31 de dezembro de 2023, informou o governo do estado.
 
Além do leite longa vida e da manteiga, que retornam ao ICMS de 7%, a cesta básica é composta de itens como feijão, arroz, diversos tipos de farinhas, carnes e miudezas comestíveis de aves e suínos, misturas e pastas para a preparação de pães e mel.
 
Em relação aos alimentos vendidos por bares e restaurantes, essa categoria não inclui bebidas.
 
Principais mudanças?
 
Leite: alíquota do ICMS vai de 17% para 7% e ele volta à cesta básica
Farinha de trigo: foi concedido crédito presumido aos estabelecimentos fabricantes do Estado, até o dia 31 de dezembro de 2023
Alimentos: alíquota passa de 7% para 3,2%
Alesc aprovou redução
 
O PL que alterou três leis tributárias foi aprovado em 3 de maio pela Assembleia Legislativa do Estado (Alesc). No entanto, antes da votação, ele chegou a ser suspenso por uma determinação da Justiça. A decisão liminar (temporária) foi concedida após um deputado pedir vistas, para analisar por mais tempo o projeto. (As informações são do G1, adaptadas pela equipe MilkPoint)
 





Como produzir mais leite e mais barato é tema de Dia de Campo em Rio Pardo
 
Com o tema "Estratégias para reduzir custos de produção na bovinocultura de leite", e com a pergunta chave "como produzir mais leite e mais barato", o Dia de Campo realizado na sexta-feira (06/05) no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, reuniu agricultores de nove municípios do Vale do Rio Pardo. O evento foi promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Embrapa e Afubra.
 
O extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, destaca que o evento visou mostrar aos produtores as opções existentes ao trabalhar o vazio forrageiro, a alimentação do rebanho leiteiro durante o ano e o ajuste de dieta para os bovinos de leite. "Queremos divulgar essas informações que são bastante benéficas para o produtor em um período em que os custos de produção com alimentação do rebanho são muito elevados e o produtor precisa planejar muito bem a alimentação dos animas, visando à redução de custos e maior rentabilidade na bovinocultura de leite".
 
Durante a atividade, o público presente pode percorrer três estações temáticas. Na primeira foi abordado o tema "planejamento forrageiro: organizando para vencer dificuldades", conduzida pelos extensionistas rurais Anderson Mateus da Silva, André Macke Franck e Vivairo Zago; "alimentos conservados: como produzir mais leite e mais barato", ministrada pelo extensionista rural Diego Barden dos Santos; e "pastagens perenes tropicais são milagrosas?", tema desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Sérgio Elmar Bender.
 
Zago frisa que várias estratégias podem ser adotadas pelo produtor, como por exemplo a utilização de pastagens perenes de verão, trabalhar a produção de feno e de silagem de espécies forrageiras de verão e de inverno. "Todo esse conjunto de fatores faz com que o produtor consiga dispor de alimento suficiente e de qualidade para sua propriedade, desde que ele tenha um planejamento bastante efetivo", observa. Além disso, segundo o extensionista, uma vaca bem alimentada é um animal com uma boa sanidade, fator que resulta em maior produção de leite e evita custos com tratamentos. "Uma vaca que se alimenta bem, que está num ambiente favorável com piquetes com pastagem de qualidade e em abundância, com água no piquete e sombra, vai ser um animal que está em uma condição favorável para produzir e expressar o máximo do potencial possível para a produção de leite", conclui Zago.
 
O extensionista rural Diego Barden dos Santos explica que nos últimos dois anos foi muito difícil para os produtores produzirem quantidade e qualidade de alimentos conservados, como por exemplo a silagem. Com isso, muitos produtores precisaram comprar alimentos, aumentando o custo da produção. "Devido à baixa qualidade da silagem disponível, os produtores precisaram fazer um aporte muito grande de ração para melhorar e equilibrar a nutrição das vacas. E isso aconteceu ao longo do ano, quando esses alimentos são utilizados, fazendo com que os produtores gastem um pouco a mais com essa demanda ao longo do ano, aumentando o custo", observou.
 
Santos ressaltou como estratégias importantes o ajuste da carga animal e a disponibilidade de alimento. "Se eu tenho mais animais do que alimento, preciso fazer o descarte de alguns animais para manter o caixa da propriedade equilibrado". Outra orientação destacada aos participantes foi sobre a qualidade dos alimentos produzidos e armazenados na propriedade, principalmente alimentos conservados, como a silagem de milho. "A silagem de milho tem um impacto muito grande na nutrição das vacas de leite da nossa região. Ela é muito usada e muito difundida. Quando eu tenho uma carga energética, ou seja, uma qualidade dessa silagem muito mais baixa que o normal, é necessário ter um aporte de concentrado (ração) muito maior, o que eleva muito o custo de produção. Cuidando mais dos detalhes da produção, com algumas tecnologias e biotecnologias podemos fazer com que a nossa produção seja maior e com mais qualidade e assim vamos conseguindo produzir mais leite e mais barato", orienta o extensionista.
 
O gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, Carlos Corrêa da Rosa, destacou a importância da retomada das atividades coletivas. "Essa é uma oportunidade para os agricultores terem contato com outros produtores e técnicos para reciclar conhecimento e conhecerem técnicas de pastoreio para a bovinocultura de leite. Como estamos no outono, os agricultores precisam pensar com urgência no planejamento forrageiro, uma vez que a meteorologia indica que teremos um inverno com muito frio e chuva. É um desafio para o produtor se manter na atividade, garantir a produtividade e gerar renda", ressaltou.
 
O assessor de eventos agropecuários da Afubra, Marcio Almeida, ressaltou a utilização do Parque da Expoagro para capacitação de agricultores durante o ano. "Com a estruturação do parque e as parcerias mantemos atividades durante o ano para levar conhecimento e transferir tecnologia para os agricultores. Nossa meta é, cada vez mais, utilizar essa estrutura para eventos durante o ano e atender os produtores em diversas áreas". (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade)

Jogo Rápido 

Expocon discute em Condor inteligência artificial para o setor leiteiro
O uso de robôs na produção de leite é um dos temas abordados durante o Fórum do Leite, nesta sexta-feira (13/05), em Condor. O evento irá reunir especialistas e produtores rurais para discutirem inovações tecnológicas no mercado gaúcho do leite. O Fórum terá início às 19h, no Centro de Eventos do município, e é uma das atrações da Feira do Agronegócio (Expocon), que se realiza de 12 a 15 de maio. Será debatedor do Fórum do Leite o zootecnista e gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Jaime Ries. "O objetivo do Fórum é discutir o impacto das inovações tecnológicas no setor leiteiro”, disse a extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Roseli Seitenfuss. De acordo com a Emater/RS-Ascar, a produção anual de leite, em Condor, é de 37,7 milhões litros. ROBÔS: Em Condor, a automação industrial tem contribuído para melhorar a eficiência de muitos sistemas produtivos de leite. Experiências com o uso de inteligência artificial para alimentar terneiras e para ordenhar vacas serão apresentadas através de imagens, gravadas nas propriedades rurais das famílias Pfeifer, Strobel e Breunig. Outros temas a serem debatidos durante o Fórum do Leite são Integração Lavoura/Pecuária/Leite, com o pesquisador da CCGL, Pedro Albuquerque; Forrageiras, com o pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; Nutrição da Vaca Leiteira, com o representante do Senar/Unitec, Josué Carpes Marques; e Genética e Criação da Terneira, com o pecuarista Adriano Rigon. O Fórum do Leite é uma realização da Prefeitura de Condor e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Apoiam a iniciativa Sebrae, Sicredi, Embrapa, Senar e Cotripal. (Emater/RS)

 
 
 
 
 
 

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