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21/02/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.602


Criação de bezerras: qual o reflexo no bolso do produtor?
 
A criação de bezerras é uma das fases mais delicadas, cautelosas e custosas para uma fazenda de leite. São necessários cuidados específicos que demandam custos e investimentos, sem retorno econômico imediato. Além de garantir o futuro e a reposição do rebanho, a criação de bezerras tem um impacto direto na produtividade futura da vaca, garantindo animais de alto desempenho.
 
Atualmente, o sucesso do manejo não é mensurado apenas pelas taxas de ganho de peso diário e peso ao parto, mas também pelo potencial de produção durante a vida útil do animal em resposta ao manejo aplicado durante o período de criação.
 
Então, certamente, a criação de bezerras é fator crucial na rentabilidade das fazendas de leite. Por isso, um assunto tão importante para a pecuária leiteira não poderia ficar de fora do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, evento que ocorrerá online nos dias 14/03, 21/03, 28/03, 04/04, 11/04 e 18/04.
 
No último e sexto encontro do Feras da Rentabilidade, 18/04, teremos um painel exclusivo sobre a relação entre a criação de bezerras e seu impacto na rentabilidade. Veja o time de palestrantes que estará conosco neste dia:
 
Carla Maris Machado Bittar, Esalq, Universidade de São Paulo - Conceitos sobre criação de bezerras e sua relação com rentabilidade 
 
Professora do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP. Formou-se em 1994 em Eng. Agronômica pela ESALQ/USP, obteve seu Master of Science pela University of Arizona em 1997 e concluiu o doutorado em Ciência Animal e Pastagens na ESALQ/USP. Conduz trabalhos de pesquisa na área de Nutrição, Manejo e Metabolismo de animais de reposição, orientando alunos de graduação e pós-graduação.
 
Em sua palestra no Feras da Rentabilidade, Carla Bittar abordará qual é a relação entre a criação de bezerras e a rentabilidade. Quanto custa uma bezerra e uma novilha? Quanto os cuidados adequados (ou inadequados) refletem na rentabilidade futura do produtor de leite? Como manejar de forma eficiente a reposição da fazenda?
 
Caso de Sucesso Produtor, Eudes Braga, Granja Leiteira Eudes Braga
 
A Granja Leiteira Eudes Braga, localizada na região do Cerrado, no estado de Minas Gerais. A propriedade produz cerca de 8.000 litros de leite por dia utilizados na produção diária de uma tonelada de queijo artesanal.
 
Além da verticalização da produção e agregação de valor ao leite, como a propriedade atua na criação de bezerras? O quanto isso reflete na margem de lucro?
 
Eudes, idealizador do negócio, palestrará no MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade e compartilhará suas experiências. O que podemos aprender com este caso de sucesso?
 
Caso de Sucesso Produtor, Andres Rojas, Fazenda Sertãozinho
 
Além da Granja Leiteira Eudes Braga, o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade contará com o caso de sucesso da Fazenda Sertãozinho, localizada em Virgínia, Minas Gerais.
 
Andres Sanchez de Rojas, Produtor de Leite Engenheiro, Agrônomo Pecuarista Mestre em irrigação pelo ministério de obras públicas da Espanha MBA, Executivo internacional pela FIA / USP e proprietário da Fazenda Sertãozinho compartilhará os  procedimentos implementados voltados à criação de bezerras da propriedade.
 
O sexto painel do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade está imperdível! Além dos conceitos técnicos, os participantes terão exemplos práticos de sucesso da criação de bezerras. Para conferir a programação dos outros dias de evento, bem como todos os palestrantes, clique aqui. Faça do leite bom negócio, participe do Feras da Rentabilidade! Associado Sindilat/RS tem 30% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)

Mapa abre Edital de chamamento para o Projeto ConSIM
 
Serviços de inspeção - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou o edital de chamamento para o Projeto ConSIM, com o objetivo ampliar o número de municípios incluídos no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), por meio da adequação e qualificação de Consórcios Públicos de Municípios e dos Serviços de Inspeção vinculados, bem como de estabelecimentos registrados, de modo que possam ser reconhecidos como equivalentes.
 
O Projeto, que integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), tem-se apresentado como uma alternativa de modelo de gestão capaz de contribuir para superação das dificuldades vivenciadas pelos Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
 
“Dando continuidade à uma iniciativa de sucesso, o Projeto ConSIM 2022-2023 irá contribuir para o desenvolvimento da região contemplada, pois incentiva a organização da inspeção municipal para alcançar a equivalência com a inspeção federal e, também, a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor. Os produtores, as agroindústrias e o consumidor serão beneficiados com a ampliação de mercado e segurança alimentar”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.
 
Outros benefícios advindos do projeto são o desenvolvimento socioeconômico local e regional; estímulo ao investimento e ao crescimento dos estabelecimentos registrados e, por consequência, dos produtores pecuários; facilitação da inserção de novos empreendimentos e de regularização dos já existentes, principalmente as agroindústrias familiares de pequeno porte e  a redução do risco relacionado à identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal destinados aos consumidores. >> Acesse aqui o edital (MAPA)
 

 

Argentina – O aumento do preço dos produtores de leite, em 2021, foi menor do que em outros países
 
Preços/AR – No ano passado, o setor lácteo viveu um paradoxo. Por um lado, com uma produção acumulada de 11.533 milhões de litros, a Argentina foi o país que registrou o maior aumento de sua produção em termos percentuais. Por outro, também em termos percentuais, registrou o menor incremento interanual no preço pago ao produtor.
 
Isso foi registrado no boletim elaborado pelo Departamento de Economia e Leiteria, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Consórcio Regional de Experimentação Agrícola (CREA), com base nos dados e informações publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (INDEC), indicando que 2021 foi o segundo ano de maior produção, atrás apenas de 2015. Houve aumento de 4% em relação a 2020.
 
“Esta melhora foi possível graças ao aumento da produtividade das vacas em ordenha, aproveitando as boas condições climáticas da primavera”, diz o documento.
 
Quanto ao preço pago ao produtor, em dólares, nos diferentes países, a Argentina foi o país com o menor aumento (+3,3%) interanual, contrariamente ao que ocorreu em outras latitudes, como por exemplo, Nova Zelândia, que registrou aumento interanual de 17,1%, a União Europeia (UE) incremento de +12,2% e Estados Unidos da América (EUA), registrando elevação de 9,5%.
 

 
Por outro lado, segundo o organismo e, com o último dado divulgado pelo Ministério da Agricultura, as vendas internas registraram redução em volume (em equivalente litros de leite) de 2,3% entre janeiro e novembro de 2021, em comparação com os mesmos meses de 2020.
 
O consumo, “nos primeiros 11 meses de 2021, caiu 7,2% na comparação interanual, impactado por menores vendas de leites fluidos e leite em pó (-8,7% e -12,3%, respectivamente). Quanto aos queijos, foi registrado um leve aumento de mais 4,3%”.
 
Em relação às exportações, o estudo detalha que houve aumento tanto em volume como em faturamento. Estas foram acompanhadas dos bons preços internacionais das commodities lácteas.
 
O estudo destaca, pontualmente em relação ao último mês do ano, que a variação interanual medida em litros de leite e Sólidos Úteis (SU) foi de 3,4%. “Cabe destacar que os meses com melhor desempenho produtivo em 2021 foram setembro, outubro e novembro. A comparação de dezembro de 2021/dezembro  de 2020 registrou aumento na quantidade de SU de 4%. A variação intermensal (dezembro de 2021 x novembro de 2021), tanto em litros de leite como em quilos de SU, houve redução de 2,8% e 3,8%, respectivamente”, acrescenta.
 
Por último, a relação insumo/produto, que significa dividir o preço do insumo correspondente (grão de milho no mercado disponível) pelo preço do litro de leite pago ao produtor, no mês de dezembro de 2021 era possível comprar 1,5 quilos de milho com um litro de leite. “Esta relação é 26,6% menor do que a média dos últimos anos (1,9 quilos de milho/1 litro de leite) e 15% maior que no ano de 2020, quando foi registrada a menor relação desde 2011”, destacou o estudo. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 
 

Jogo Rápido 


Requeijão cremoso: características e benefícios de consumo
 
Ao longo dos anos as variedades de sabores marcaram nossa infância. Um desses é o famoso "requeijão cremoso" que até hoje está em nossa mesa no café da manhã e da tarde. O requeijão cremoso nos remete a casa dos nossos avós, com toda família e primos reunidos. Além disso, apresenta uma grande versatilidade de consumo: no pão, bolacha, torrada e até mesmo em receitas culinárias. De acordo com a Portaria nº 359 do Ministério de Agricultura (BRASIL, 1997), o "Requeijão Cremoso é aquele obtido por fusão de uma massa coalhada dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite, com adição de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite e/ou butter-oil." No produto poderão ser adicionadas especiarias ou outras substâncias alimentícias. Sua textura deverá ser cremosa, fina, lisa ou compacta, sua consistência untável ou fatiada e seu sabor levemente ácido, opcionalmente salgado para o requeijão ou requeijão cremoso. O produto deverá apresentar cor e odor característicos, podendo ser encontrado em variados formatos. (BRASIL, 1997). Em uma alimentação balanceada, o consumo de requeijão pode ser benéfico em virtude da presença de cálcio. O cálcio ajuda na coagulação do sangue, contribui na composição dos ossos e dentes, e no funcionamento do sistema nervoso e imunológico. (Milkpoint)

 

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