Porto Alegre, 20 de janeiro de 2022 Ano 16 - N° 3.581
Margens apertadas e pouco leite no campo
O título desse artigo ilustra um pouco das dificuldades enfrentadas pela cadeia produtiva do leite no Brasil ao longo de 2021.
Foi um ano de margens apertadas, de difícil repasse de preços entre indústria e varejo e, ao mesmo tempo, com pouco leite no campo devido a um aperto nas margens do produtor.
Essa dificuldade toda foi oriunda de um consumo mais fraco, em que uma parcela dos consumidores das classes mais baixas, que ajudaram na demanda no ano passado, não tiveram fôlego e nem bolso para sustentar seu próprio consumo.
E isso ocorreu por vários motivos, principalmente econômicos, como alto desemprego, o menor aporte de recursos em programas de assistência à renda e a alta da inflação. No caso específico da inflação, que já não incomodava por vários anos, atingimos índices anualizados no patamar de 10%, o que prejudica o poder de compra das famílias. Além disso, a política monetária para seu controle envolve aumento de juros, o que encarece o crédito, o investimento e acaba afetando a retomada da economia.
O aperto de margem que recaiu sobre o produtor de leite veio inicialmente com uma elevação de preços dos concentrados a base de milho e farelo de soja. Em seguida a alta dos fertilizantes também encareceu o alimento volumoso. Por outro lado, o baixo consumo acabou induzindo um recuo nos preços do leite ao produtor de agosto de 2021 em diante.
Esse conjunto de fatores afetou a oferta de leite, com recuo de 4,9% no terceiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo trimestre do ano passado; no ano, a queda acumulada é de 1,2%.
O cenário mais difícil de rentabilidade tem levado produtores a repensar a atividade, com alguns projetos em aceleração e outros em situação de vulnerabilidade. O fato é que existem dois movimentos em curso no campo, sendo um de elevados investimentos em tecnologia e escala e outro de produtores deixando a atividade.
No mercado de derivados lácteos, o leite UHT tem enfrentado dificuldades para trabalhar diferenciação, agregação de valor e, consequentemente, margens. Especialmente após a recessão brasileira, em 2015 e 2016, as margens pioraram e a absorção de preços pelo consumidor tem sido mais difícil.
Historicamente, o spread da indústria sobre o produtor, representado pela diferença de preços entre eles, ficou em R$1,88/litro, deflacionado pelo IGP-DI (Gráfico 1). Em 2021, esse spread recuou para R$1,24, o que colocou as margens industriais em situação complicada, dado que desse valor ainda é necessário deduzir os custos industriais, logística, embalagens, além dos custos fixos. O leite UHT está em um mercado onde a agregação de valor e a diferenciação precisam ser pensadas constantemente.
Existe uma parcela da população disposta a pagar mais por esse leite, mas esse consumidor tem de perceber o diferencial do produto, seja em rastreabilidade, pagada de carbono, saudabilidade, ou outras características físicas ou mesmo de percepção do consumidor.
No caso do queijo muçarela, a situação também foi difícil. Apesar do retorno gradativo do foodservice, a indústria de muçarela não conseguiu repassar os aumentos de custo que tiveram e o spread médio sobre o produtor também recuou em 2021. Em média, esse spread está em torno de R$8,61/kg, mas em 2021 caiu para R$6,03/kg (Gráfico 2).
No ano passado, o spread industrial foi um pouco acima da média histórica, mostrando que os repasses de preços aconteceram e o consumidor absorveu. Inclusive, as vendas de queijos pelos supermercados registraram bom volume e classes mais baixas de renda tiveram forte presença no consumo. Este ano, uma parcela dessa população não conseguiu manter suas compras.
Finalmente, no caso do leite em pó, a situação foi ainda mais adversa, por ser um produto que historicamente consegue manter uma margem sobre a matéria prima em torno de R$7,60/kg. Mas em 2021, esse valor recuou para R$4,35/kg (Gráfico 3), mesmo com uma menor concorrência com o produto importado.
Isso ilustra bem como algumas regiões de maior consumo de leite em pó como a Norte e a Nordeste sentiram o impacto negativo da pandemia sobre a economia e a renda das famílias.
Portanto, foi um ano com margens apertadas em determinados produtos. Obviamente que nem todos os derivados lácteos e laticínios sentem da mesma forma. O mix de vendas faz diferença na rentabilidade da empresa e as margens dos produtos também são variáveis. O direcionamento para nichos específicos e diferenciais de agregação de valor ao produto ajudam muito a atenuar as baixas margens na negociação de commodities.
Por outro lado, em grandes plantas industriais essas commodities são fundamentais para diluir os custos fixos, mas ganhos de eficiência e produtividade precisam ser incorporados quase que constantemente na rotina das empresas.
Uma lição importante deste cenário é de que a sustentação da cadeia do leite depende do consumidor, de seus gastos. É preciso entender suas preferências, suas demandas e o seu orçamento. Mas também é possível influenciar suas decisões. (Autor Glauco Rodrigues Carvalho - Pesquisador - Embrapa Gado de Leite)
O título desse artigo ilustra um pouco das dificuldades enfrentadas pela cadeia produtiva do leite no Brasil ao longo de 2021.
Foi um ano de margens apertadas, de difícil repasse de preços entre indústria e varejo e, ao mesmo tempo, com pouco leite no campo devido a um aperto nas margens do produtor.
Essa dificuldade toda foi oriunda de um consumo mais fraco, em que uma parcela dos consumidores das classes mais baixas, que ajudaram na demanda no ano passado, não tiveram fôlego e nem bolso para sustentar seu próprio consumo.
E isso ocorreu por vários motivos, principalmente econômicos, como alto desemprego, o menor aporte de recursos em programas de assistência à renda e a alta da inflação. No caso específico da inflação, que já não incomodava por vários anos, atingimos índices anualizados no patamar de 10%, o que prejudica o poder de compra das famílias. Além disso, a política monetária para seu controle envolve aumento de juros, o que encarece o crédito, o investimento e acaba afetando a retomada da economia.
O aperto de margem que recaiu sobre o produtor de leite veio inicialmente com uma elevação de preços dos concentrados a base de milho e farelo de soja. Em seguida a alta dos fertilizantes também encareceu o alimento volumoso. Por outro lado, o baixo consumo acabou induzindo um recuo nos preços do leite ao produtor de agosto de 2021 em diante.
Esse conjunto de fatores afetou a oferta de leite, com recuo de 4,9% no terceiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo trimestre do ano passado; no ano, a queda acumulada é de 1,2%.
O cenário mais difícil de rentabilidade tem levado produtores a repensar a atividade, com alguns projetos em aceleração e outros em situação de vulnerabilidade. O fato é que existem dois movimentos em curso no campo, sendo um de elevados investimentos em tecnologia e escala e outro de produtores deixando a atividade.
No mercado de derivados lácteos, o leite UHT tem enfrentado dificuldades para trabalhar diferenciação, agregação de valor e, consequentemente, margens. Especialmente após a recessão brasileira, em 2015 e 2016, as margens pioraram e a absorção de preços pelo consumidor tem sido mais difícil.
Historicamente, o spread da indústria sobre o produtor, representado pela diferença de preços entre eles, ficou em R$1,88/litro, deflacionado pelo IGP-DI (Gráfico 1). Em 2021, esse spread recuou para R$1,24, o que colocou as margens industriais em situação complicada, dado que desse valor ainda é necessário deduzir os custos industriais, logística, embalagens, além dos custos fixos. O leite UHT está em um mercado onde a agregação de valor e a diferenciação precisam ser pensadas constantemente.
Existe uma parcela da população disposta a pagar mais por esse leite, mas esse consumidor tem de perceber o diferencial do produto, seja em rastreabilidade, pagada de carbono, saudabilidade, ou outras características físicas ou mesmo de percepção do consumidor.
No caso do queijo muçarela, a situação também foi difícil. Apesar do retorno gradativo do foodservice, a indústria de muçarela não conseguiu repassar os aumentos de custo que tiveram e o spread médio sobre o produtor também recuou em 2021. Em média, esse spread está em torno de R$8,61/kg, mas em 2021 caiu para R$6,03/kg (Gráfico 2).
No ano passado, o spread industrial foi um pouco acima da média histórica, mostrando que os repasses de preços aconteceram e o consumidor absorveu. Inclusive, as vendas de queijos pelos supermercados registraram bom volume e classes mais baixas de renda tiveram forte presença no consumo. Este ano, uma parcela dessa população não conseguiu manter suas compras.
Finalmente, no caso do leite em pó, a situação foi ainda mais adversa, por ser um produto que historicamente consegue manter uma margem sobre a matéria prima em torno de R$7,60/kg. Mas em 2021, esse valor recuou para R$4,35/kg (Gráfico 3), mesmo com uma menor concorrência com o produto importado.
Isso ilustra bem como algumas regiões de maior consumo de leite em pó como a Norte e a Nordeste sentiram o impacto negativo da pandemia sobre a economia e a renda das famílias.
Portanto, foi um ano com margens apertadas em determinados produtos. Obviamente que nem todos os derivados lácteos e laticínios sentem da mesma forma. O mix de vendas faz diferença na rentabilidade da empresa e as margens dos produtos também são variáveis. O direcionamento para nichos específicos e diferenciais de agregação de valor ao produto ajudam muito a atenuar as baixas margens na negociação de commodities.
Por outro lado, em grandes plantas industriais essas commodities são fundamentais para diluir os custos fixos, mas ganhos de eficiência e produtividade precisam ser incorporados quase que constantemente na rotina das empresas.
Uma lição importante deste cenário é de que a sustentação da cadeia do leite depende do consumidor, de seus gastos. É preciso entender suas preferências, suas demandas e o seu orçamento. Mas também é possível influenciar suas decisões. (Autor Glauco Rodrigues Carvalho - Pesquisador - Embrapa Gado de Leite)
Conseleite/MG: Queda de 0,77% no preço do leite a ser pago em fevereiro
Conseleite/MG - A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 19 de Janeiro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2021 a ser pago em Dezembro/2021.
b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2021 a ser pago em Janeiro/2022.
c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2021 a ser pago em Janeiro/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2022 a ser pago em Fevereiro/2022. Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA: O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.
2020 TERMINOU COM A MAIOR PRODUÇÃO MUNDIAL DE LEITE DA HISTÓRIA
Pela primeira vez na história, a produção mundial ultrapassou 900 milhões de toneladas de leite por ano, um crescimento de 3% em relação ao ano anterior.
O ano de 2020 fechou como um bom ano para a indústria láctea mundial e, apesar das complicações geradas pela pandemia, a produção estabeleceu um recorde histórico de mais de 900 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 3% ao ano.
O volume atingiu 910 milhões de toneladas e, segundo o Observatório da Cadena Láctea Argentina (OCLA), “o crescimento se deve principalmente à tendência dinâmica da produção de leite de vaca e búfala na Índia”.
Enquanto o leite de vaca representa mais de 80% da produção mundial total de leite (735 milhões de toneladas em 2020), a taxa de crescimento do leite de búfala é duas vezes maior.
As entregas globais de leite de vaca aumentaram significativamente em 2020, com um aumento médio de 2,5%, depois de um ritmo um pouco mais lento em 2019. A OCLA destaca ainda que todos os países, com exceção da Ucrânia e dos países da África Subsaariana, mostraram um aumento nas entregas de leite.
Como pode ser visto no gráfico abaixo, um dos principais problemas enfrentados pela atividade leiteira no mundo todo é que enquanto a produção está aumentando, e em alguns casos o rebanho, o número de produtores (produtores leiteiros) trabalhando está diminuindo ano a ano.
Finalmente, vale mencionar que durante 2020 nosso país ficou em décimo primeiro lugar no ranking dos principais produtores mundiais de leite, aumentando sua produção em 7,5% em relação a 2019. (Edairy)
Conseleite/MG - A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 19 de Janeiro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2021 a ser pago em Dezembro/2021.
b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2021 a ser pago em Janeiro/2022.
c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2021 a ser pago em Janeiro/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2022 a ser pago em Fevereiro/2022. Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA: O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.
2020 TERMINOU COM A MAIOR PRODUÇÃO MUNDIAL DE LEITE DA HISTÓRIA
Pela primeira vez na história, a produção mundial ultrapassou 900 milhões de toneladas de leite por ano, um crescimento de 3% em relação ao ano anterior.
O ano de 2020 fechou como um bom ano para a indústria láctea mundial e, apesar das complicações geradas pela pandemia, a produção estabeleceu um recorde histórico de mais de 900 milhões de toneladas, um aumento de cerca de 3% ao ano.
O volume atingiu 910 milhões de toneladas e, segundo o Observatório da Cadena Láctea Argentina (OCLA), “o crescimento se deve principalmente à tendência dinâmica da produção de leite de vaca e búfala na Índia”.
Enquanto o leite de vaca representa mais de 80% da produção mundial total de leite (735 milhões de toneladas em 2020), a taxa de crescimento do leite de búfala é duas vezes maior.
As entregas globais de leite de vaca aumentaram significativamente em 2020, com um aumento médio de 2,5%, depois de um ritmo um pouco mais lento em 2019. A OCLA destaca ainda que todos os países, com exceção da Ucrânia e dos países da África Subsaariana, mostraram um aumento nas entregas de leite.
Como pode ser visto no gráfico abaixo, um dos principais problemas enfrentados pela atividade leiteira no mundo todo é que enquanto a produção está aumentando, e em alguns casos o rebanho, o número de produtores (produtores leiteiros) trabalhando está diminuindo ano a ano.
Finalmente, vale mencionar que durante 2020 nosso país ficou em décimo primeiro lugar no ranking dos principais produtores mundiais de leite, aumentando sua produção em 7,5% em relação a 2019. (Edairy)
Jogo Rápido
Próximos dias serão de calor intenso em todo o Rio Grande do Sul
Nos próximos sete dias, o calor seguirá intenso no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 03/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Até sábado (22), a presença do ar quente manterá as temperaturas próximas de 40°C na maioria das regiões, condição que favorecerá a ocorrência de pancadas de chuva e trovoadas isoladas, associadas com o forte calor. No domingo (23), a aproximação de uma área de baixa pressão manterá maior variação de nuvens, o que deverá provocar pancadas de chuva e trovoadas, típicas de verão, na maioria das regiões. Na segunda-feira (24), o tempo firme e muito quente seguirá predominando e somente na Zona Sul e na faixa Leste deverão ocorrer pancadas de chuva de verão. Na terça (25) e quarta-feira (26), a atuação de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em grande parte do Estado, com possibilidade de temporais isolados. Os totais previstos deverão oscilar entre 15 e 35 na maioria das áreas. Nos setores Norte e Nordeste, os volumes oscilarão entre 35 e 50 mm, podendo superar 60 mm em alguns municípios. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui. (SEAPDR)
Nos próximos sete dias, o calor seguirá intenso no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 03/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Até sábado (22), a presença do ar quente manterá as temperaturas próximas de 40°C na maioria das regiões, condição que favorecerá a ocorrência de pancadas de chuva e trovoadas isoladas, associadas com o forte calor. No domingo (23), a aproximação de uma área de baixa pressão manterá maior variação de nuvens, o que deverá provocar pancadas de chuva e trovoadas, típicas de verão, na maioria das regiões. Na segunda-feira (24), o tempo firme e muito quente seguirá predominando e somente na Zona Sul e na faixa Leste deverão ocorrer pancadas de chuva de verão. Na terça (25) e quarta-feira (26), a atuação de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em grande parte do Estado, com possibilidade de temporais isolados. Os totais previstos deverão oscilar entre 15 e 35 na maioria das áreas. Nos setores Norte e Nordeste, os volumes oscilarão entre 35 e 50 mm, podendo superar 60 mm em alguns municípios. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui. (SEAPDR)