Porto Alegre, 31 de agosto de 2021 Ano 15 - N° 3.491
Conab realiza rodada de debates sobre Perspectivas para a Agropecuária Safra 2021/22
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, na próxima quinta-feira (02/09), o evento on-line Perspectivas para a Agropecuária em Debate, continuação do evento realizado na semana passada sobre as expectativas da estatal em relação à safra de grãos 2021/2022 para as culturas do algodão, arroz, feijão, milho e soja.
A discussão será transmitida ao vivo no canal da Conab no YouTube.
Os paineis serão organizados por produtos, com a participação de especialistas da Conab e de entidades parceiras como Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Para participar, não é necessário fazer inscrição. O debate pode ser acompanhado pelo canal da Conab no Youtube e haverá espaço para interação com o público. As perguntas deverão ser enviadas pelo chat durante o evento.
Sobre as Perspectivas – Nas Perspectivas para a Agropecuária, que chega ao seu oitavo ano, o leitor pode conferir estimativas detalhadas sobre área, produtividade, produção, consumo, exportações, importações, estoques, custos, preços e rentabilidade na Safra 2021/2022, além de um quadro de oferta e demanda, com as variáveis referentes às safras anteriores. O estudo também aborda questões como perspectivas econômicas, tendo como ponto de partida o desafiador cenário mundial.
Nesta publicação, foram adicionados modelos de séries temporais e modelos econométricos de rentabilidade e de preços reais para a previsão da área e produtividade agrícola para o próximo ciclo. Além disso, o documento conta também com cálculos da previsão do PIB Agropecuário em 2022, realizados pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea) com base em dados da Conab.
As Perspectivas para a Agropecuária têm o objetivo de contribuir para a previsibilidade do setor, para a redução das assimetrias de informações e para o aumento da transparência das operações. A partir dos dados apresentados, diversos atores com participação no cenário agro poderão compreender o que esperar para o próximo ciclo e, por meio das análises, tomar decisões de maneira mais estratégica e com maior segurança.
Leia a publicação Perspectivas para a Agropecuária na íntegra. Serviço: Perspectivas para a Agropecuária em Debate Data: 02 de setembro de 2021 Horário: 9h Participe: https://www.youtube.com/watch?v=exK8AgyuZCI (Fonte: Conab)
Preço do litro de leite pago ao produtor rural teve aumento de 35% de janeiro a julho de 2021
Nos seis primeiros meses de 2021, o preço médio do litro de leite pago ao produtor rural aumentou 35,56% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e levantados pelo Departamento Técnico do Sistema Famasul. Este é o assunto do #MercadoAgropecário desta segunda-feira (30).
Entre janeiro e julho deste ano o valor médio estava em R$1,81 por litro de leite pago ao produtor rural. Em 2020 no 1º semestre o preço era de R$ 1,33 por litro. Segundo a analista técnica Eliamar Oliveira, esta valorização está sustentada na menor produção. Em um ano, a captação de leite em Mato Grosso do Sul diminuiu mais de 24%.
A produção com inspeção federal no estado foi de 88 mil litros nos seis primeiros meses de 2021. No ano anterior esse volume chegou a 116,6 litros durante o mesmo período. “A queda significativa na produção de leite é resultado do cenário crítico do clima, em que houve chuvas abaixo da média, frio intenso e geadas, que intensificaram a deterioração das pastagens, combinado ao aumento significativo nos preços de suplementos minerais e concentrados, que inviabilizaram o fornecimento regular de ração em proporção capaz de manter o volume produzido”, explica.
A relação de troca entre o leite e os principais insumos que compõem a mistura que alimenta o rebanho reduziu em 2021. No mês de julho, o produtor rural precisou dispor de 48,51 litros de leite para adquirir o composto de 70% milho e 30% farelo de soja. Essa quantidade foi 28,84% maior que os 37,65 litros necessários em julho de 2020.
“Esse resultado negativo na relação de troca ocorreu porque a valorização no preço do leite pago ao produtor não ocorreu na mesma proporção que a valorização do farelo de soja e do milho”, destaca Eliamar.
A analista também destaca que a queda no poder de compra é um indicativo de que os custos estão elevados e podem comprometer as margens e a rentabilidade da atividade leiteira. "É importante que o produtor conte com apoio técnico que o ajude a planejar e desenvolver estratégias que minimizem os impactos dos custos e garantam desempenho positivo da atividade”, recomenda.
Mercado Agropecuário – O Sistema Famasul divulga todas as semanas uma matéria sobre o andamento das principais cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul. Acompanhe! Conheça também: Educação no Campo e Transformando Vidas. (Famasul)
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