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20/10/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de outubro de 2020                                                      Ano 14 - N° 3.329


GDT – Evento 270 de 20 de outubro de 2020

Pela terceira vez consecutiva o GlobalDairyTrade teve resultado positivo. Registrou aumento de 0,4%, e fechou com a média geral de US$ 3.159/tonelada, o maior valor desde julho. Está 6,29% menor do que o valor registrado no início do ano, e -5,14% em relação ao resultado de um ano atrás.

A variação da cotação média do principal produto negociado na plataforma, o leite em pó integral (WMP), foi de 0,3%, e os preços das negociações futuras não sinalizam flutuações significativas nos próximos seis meses. O desempenho do WMP em 2020 está dentro dos níveis dos últimos anos.

Ao contrário do WMP, o leite em pó desnatado (SMP) caiu 0,2%, mas, está obtendo resultados acima dos níveis de anos anteriores. Se continuar com estabilidade, como sugerem os preços dos contratos futuros, a média de preços do SMP em 2020 deverá ficar acima da média dos últimos cinco anos.

As duas manteigas presentes na plataforma mostraram desempenhos opostos. A manteiga anidra caiu, depois do resultado positivo obtido nos dois leilões anteriores, e a manteiga teve o maior percentual de elevação da plataforma, ao subir 3,3%. Com isso recuperou parte das perdas ocorridas durante o ano. Mas os dois produtos estão com as cotações em níveis baixos em relação aos últimos 3 anos, superando apenas 2016.

O Cheddar teve alta de 3% e voltou à melhor cotação do segundo semestre. Começou o ano com um desempenho superior ao registrado nos últimos quatro anos, mas os preços perderam consistência com a pandemia e o fechamento dos serviços de alimentação. A recuperação é lenta, e mesmo as negociações futuras não mostram aumentos dos preços.

Os preços dos contratos futuros de todos os produtos sinalizam ligeira alta para o cheddar e a manteiga. Para os outros produtos indicam estabilidade em relação aos resultados médios de hoje. (Fonte: globaldairytrade/Terra Viva)

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Acordo abre caminho para livre comércio entre Brasil e EUA, avalia CNI

O anúncio do acordo de facilitação de comércio e boas práticas regulatórias entre o Brasil e os Estados Unidos, que será assinado hoje, abre o caminho para “uma negociação mais ambiciosa e que permita o livre comércio entre os dois países no futuro”, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para a entidade, embora não tratem de acesso aos mercados, os acordos abordam temas que permitem a economia de custos e ampliação da competitividade na relação entre os países.
“Há grande expectativa no setor privado para iniciarmos as negociações dos acordos de livre comércio e para evitar a dupla tributação”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, em nota.

A redução da burocracia, dos custos de transação e dos atrasos relacionados ao fluxo comercial, diz a entidade, proporcionarão “maior competitividade e eficiência às operações comerciais realizadas entre os dois países”. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), a adoção de iniciativas de facilitação de comércio pode reduzir os custos no comércio internacional em até 14%, acrescenta a nota.

Além disso, o estabelecimento de boas práticas regulatórias contribuirá “para promover maior transparência, coerência e segurança jurídica para a atividade econômica, com a consequente redução de custos e o estímulo ao crescimento e criação de empregos”. (Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO/Valor Invest)

Entidades enviam carta a relator de PEC com propostas do agronegócio para a reforma tributária

Mais de 40 entidades do agronegócio entregaram ao deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da PEC 45/2019, uma carta com seis propostas que resumem as principais demandas do setor produtivo para a reforma tributária. Entre elas estão a desoneração total da cesta básica e dos insumos agropecuários e o tratamento diferenciado às cooperativas agropecuárias.

O texto é assinado por representantes de produtores rurais, da indústria de defensivos, fertilizantes e rações, de tradings, de processadoras de alimentos voltadas aos mercados interno e externo, de frigoríficos e do sistema cooperativista.

"Entendemos a complexidade existente nas discussões em torno do tema e concordamos que a simplificação dos processos é fundamental. Porém, ressaltamos que os países que possuem agropecuária forte apresentam tratamentos tributários diferenciados a esse setor. O que almejamos nessa reforma não é competir com os outros setores da economia brasileira, mas sim manter nossa competitividade frente ao agronegócio do resto do mundo", diz a carta endereçada ao parlamentar.

Os pontos elencados pelo agronegócio para contribuir com a formulação do texto final, que ainda não tem data para ser entregue ou votado no Congresso Nacional, são: a desoneração da cesta básica, a garantia de que o produtor rural estabelecido como pessoa física não vai se tornar contribuinte direto do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), crédito presumido nas operações oriundas de produtor rural pessoa física, ressarcimento e compensação dos créditos tributários, inclusive os atuais, alíquota zero para insumos agropecuários, e adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Em discussões recentes, representantes do setor alertaram para um potencial aumento do custo de produção e, consequentemente, do preço dos alimentos, principalmente da cesta básica, em caso de aprovação do texto da PEC 45 como está hoje. Produtores e indústrias querem a continuidade da desoneração para produção e comercialização desses produtos, bem como dos insumos.

Outra reclamação é quanto ao item da proposta que iria exigir que todos os agricultores e pecuaristas mantivessem uma contabilidade para realizar o recolhimento do IBS e informar as operações. Com a maioria dos produtores registrados como pessoas físicas, e não jurídicas, as entidades dizem que isso pode imputar custos e burocracias adicionais, além de inviabilizar a atividade de alguns segmentos, como o leiteiro.

A carta também deve ser entregue em breve à ministra da Agricultura, Tereza Cristina. (As informações são do Valor Econômico)

 

Argentina – Exportações de lácteos

Estamos no mês de pico sazonal de produção, que se dá, historicamente, no mês de outubro. De 2015 para cá nunca houve tanto leite e o acumulado de janeiro a setembro de 2020 é 8% acima do registrado no mesmo período de 2019, o que corresponde a 2,2 milhões de litros extras, diariamente.

Felizmente o mercado internacional está suficientemente aquecido e a indústria local exportou 46,2% a mais que no mesmo período do ano passado. O consumo, em plena pandemia, é 2% superior ao observado em 2019 no mesmo período. O nível de estoques ainda que maiores que um ano atrás, não chega a um mês de leite trazendo alívio ao produtor. Os preços da matéria prima começaram subir em agosto.

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As exportações de lácteos retornaram basicamente graças a três coisas: maior disponibilidade de matéria prima, leite que excede a capacidade de consumo de nosso mercado interno, um mercado internacional que apesar de todos os prognósticos e expectativas negativas mantém o preço do leite em pó (nosso principal lácteo exportado) em um valor conveniente e a reativação das exportações para o Brasil e Argélia.

O produto que mais cresceu na exportação é o leite em pó integral com 109% do volume e 111% em valor. As perspectivas são alentadoras já que o mercado de futuro para outubro, novembro e dezembro é de US$ 3.112/tonelada na Bolsa de Valores da Nova Zelândia. Isto combinado com um dólar futuro médio de AR$ 83/US$1 poderá ser um piso para pagar AR$ 21,5/litro de leite ao produtor. (DairyLando – Tradução livre: Terra Viva)


Jogo Rápido
Piracanjuba Whey ganha novos sabores
O Piracanjuba Whey, lançado em 2018, ganha dois novos sabores: Batata Doce com Gengibre e Pasta de Amendoim. Com 23 gramas de proteínas e 5 gramas de BCAAs, o produto contém colágeno, é rico em cálcio, fonte de fibras, baixo em gorduras, zero açúcar e ainda, zero lactose. A bebida é acondicionada em embalagens cartonadas assépticas de 250 mililitros e já tinha as versões Banana, Baunilha, Cacau e Frutas Vermelhas. “O Piracanjuba Whey se tornou o queridinho do mundo fitness. Além da rotina de treinos, os consumidores estão conscientes da importância da alimentação adequada e, especialmente, da ingestão de proteínas. Afinal, elas são fundamentais para o bom funcionamento do organismo e contribuem para a formação dos músculos. Por isso, fizemos questão de aumentar a família, oferecendo novos sabores e mantendo todos os benefícios”, explica a gerente de Marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães. (Assessoria de Imprensa Piracanjuba)


 

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