Porto Alegre, 19 de agosto de 2019 Ano 13 - N° 3.047
Sindilat leva à Expointer oficinas de harmonização de queijo
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) leva mais uma edição do Pub do Queijo, espaço gastronômico para degustação de queijos especiais, para a Expointer, em Esteio (RS). O estande, que aposta na harmonização do queijo com diferentes produtos, estará montado na Avenida Boulevard, quadra 46 e contará com uma agenda de oficinas de 24 a 31 de agosto, no Parque de Exposições Assis Brasil.
A ideia é levar à feira agropecuária um produto com harmonizações diferenciadas ao lado de cervejas, vinhos, espumantes, geleias e azeites, que estarão à venda no local. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo do Pub do Queijo é mostrar que o produto não é apenas uma alternativa de consumo com o vinho. "Queremos mostrar todas as potencialidades gastronômicas do produto", afirma.
Confira a programação completa do Pub do Queijo na Expointer 2019:
Dia 24/08 – sábado
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E VINHOS
Dia 25/08 – domingo
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E CERVEJAS
Dia 26/08 – segunda-feira
10h30: COLETIVA DE IMPRENSA E LANÇAMENTO DO 5º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO
18h30: COMO MONTAR UMA TÁBUA DE FRIOS PARA RECEBER CONVIDADOS
Dia 27/08 – terça-feira
18h30: QUEIJOS GAÚCHOS & GELEIAS
Dia 28/08 – quarta-feira
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E ESPUMANTES
19h: JANTAR DE ASSOCIADOS DO SINDILAT
Dia 29/08 – quinta-feira
18h30: COMO MONTAR UMA TÁBUA DE FRIOS PARA RECEBER CONVIDADOS
Dia 30/08 – sexta-feira
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E CERVEJAS
Dia 31/08 – sábado
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E AZEITES GAÚCHOS
*Programação sujeita a alteração sem aviso prévio
Leite/AR
A desvalorização progressiva da moeda argentina registrada até julho passado provocou melhora substancial no preço do leite recebido pelos produtores de leite. Mas, esse fenômeno começará a desinflar a partir deste mês de agosto.
Em julho passado o preço médio ponderado do leite pago ao produtor a nível nacional foi de 15,31 pesos por litro, o equivalente a US$ 0,36/litro, considerando o câmbio médio de referência publicado pelo Banco Central (BCRA).
É um valor 4% acima do registrado em junho deste ano (US$ 0,34/litro) e 39% superior ao de julho do ano passado (US$ 0,25/litro), segundo dados publicados pelo Departamento Nacional de Laticínios com base nos pagamentos registrados no Sistema de Controle (Siglea).
Ainda que o preço médio no primeiro trimestre de 2018 tenha ficado entre US$ 0,29 e US$ 0,30/litro, devido à defasagem cambial, a desvalorização abrupta destruiu os preços do leite que chegou ao mínimo de US$ 0,20/litro em setembro de 2018.
A redução do faturamento, agravada pelos eventos climáticos severos em algumas bacias leiteiras, promoveu uma aceleração do processo de fechamento de fazendas de leite e redução do rebanho leiteiro, provocando a queda na oferta disponível de leite na primeira metade de 2019.
Diante da restrição da oferta, no primeiro semestre algumas indústrias de laticínios argentinas passaram a adotar uma concorrência agressiva para conseguir a matéria prima, fazendo com que os preços subissem, acompanhando a concorrência crescente. A partir do mês de julho, com a recuperação sazonal da produção de leite, o processo altista perdeu fôlego.
Enquanto isso, o BCRA manteve a média do dólar em 42,5 pesos em julho. No entanto, logo depois das eleições primárias (PASO) a cotação da moeda norte americana disparou, podendo superar os 56 pesos por dólar, o que irá derreter o preço do leite em dólar. (valorsoja – Tradução livre: Terra Viva)
A situação da produção e a qualidade do leite no Brasil foram debatidas na última semana, em Brasília, na 1ª reunião da Comissão Técnica Consultiva (CTC/Leite). Participaram da reunião representantes da Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite (RBQL), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados e das secretarias de Política Agrícola, de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação e de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os técnicos analisaram os dados do sistema informatizado para monitoramento da qualidade do leite e apresentaram propostas de ações de curto e médio prazo para a melhoria da qualidade do produto, com base nas avaliações e análises realizadas, conforme a portaria nº 142, de 19 de julho deste ano, que cria a CTC/Leite. Foram apresentados estudos de competitividade da cadeia produtiva do leite, do Programa Mais Leite Saudável e do Observatório da Qualidade do Leite. A próxima reunião está marcada para o dia 4 de setembro. (As informações são do Mapa)