Porto Alegre, 06 de agosto de 2019 Ano 13 - N° 3.038
Pub do Queijo tem amostra durante o lançamento da Expointer
Quem participou da cerimônia de lançamento da Expointer 2019 nesta segunda-feira (5/8), no Teatro da Ospa, em Porto Alegre, pôde conferir de perto uma amostra do que os visitantes da exposição irão encontrar no Pub do Queijo. O público foi recebido com lascas de queijos especiais, produzidos no Rio Grande do Sul, sem falar no queijo coalho assado que exalou seu perfume delicioso pelos salões. Também foram oferecidos achocolatados, bebidas lácteas e iogurtes.
Um dos primeiros a chegar para conferir as delícias foi o secretário da Agricultura, Covatti Filho. Ele fez questão de degustar alguns tipos de queijo e destacar a parceria feita com o Sindilat para trazer o Pub do Queijo para o lançamento da Expointer. “É um projeto maravilhoso”, destacou.
Ao final da cerimônia, o governador Eduardo Leite também foi até o estande do Pub do Queijo experimentar algumas das delícias fabricadas no Rio Grande do Sul. Em seu discurso ao lançar mais uma edição da exposição, o governador ressaltou a força do povo gaúcho que não se acanha e segue em frente. “As dificuldades financeiras são do governo, não do Estado”. A cerimônia de lançamento da feira, que ocorre de 24 de agosto a 1º de setembro, foi prestigiada pelo diretor financeiro do Sindilat, Jéferson Smaniotto, e pelo secretário-executivo, Darlan Palharini.
O secretário da Agricultura lembrou que os ingressos para a Expointer já começam a ser vendidos na próxima semana e que, mais uma vez, poderão ser adquiridos junto com o ticket do Trensurb nas estações Mercado, Canoas e São Leopoldo. Apesar da queda geral de animais inscritos, Covatti Filho reforçou a expansão dos bovinos leiteiros e dos ovinos no Parque de Exposições Assis Brasil. Ainda destacou o crescimento da agricultura familiar nos últimos anos e mostrou-se otimista quanto aos resultados da feira, que deve bater o número de público e vendas de 2018. “Se existe progresso no campo é porque um homem chegou a cavalo”, ressaltou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Foto: Carolina Jardine
(Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat)
USDA reduz previsão de produção de leite
Em seu recente relatório Dairy World Markets and Trade, o USDA Foreign Agricultural Service (FAS) reduziu sua estimativa para a produção de leite em 2019 em países selecionados, com relação à estimativa de dezembro, de 513,9 milhões de toneladas para 512,9 milhões de toneladas. O FAS reduziu sua previsão para a Argentina, Austrália e Estados Unidos, mas não alterou suas estimativas para a produção da UE-28 e da Nova Zelândia.
No entanto, a produção da UE-28 será provavelmente inferior à esperada, dado o recente calor extremo da Europa e à falta de chuva. O FAS ainda espera que a produção combinada dos principais exportadores de lácteos seja 0,5% maior que em 2018, abaixo da previsão de dezembro de crescimento de 1,5%.
O FAS revisou sua estimativa para a produção australiana para 8,6 milhões de toneladas, uma queda de 8% ano a ano. A revisão, apesar de difícil, não foi surpreendente, dada a contínua batalha do país com a seca e a grande liquidação da produção de leite. Até maio, a produção de leite na Austrália diminuiu 14% com relação ao mesmo período do ano anterior. O FAS disse que o consumo australiano deve permanecer estável, tornando menos leite disponível para uso industrial.
O relatório reduziu sua estimativa para a produção argentina em cinco pontos percentuais, mantendo a produção inalterada devido ao calor e umidade sustentados no início deste ano.
O FAS aumentou sua previsão de produção de leite na China e no México, prevendo 2,4% e 1,7% a mais de leite do que no ano passado, respectivamente. Na China, a modernização das fazendas e os altos preços do leite incentivaram os produtores a produzir mais. Ao mesmo tempo em que o FAS reduziu o aumento esperado na produção mundial, aumentou sua previsão para o consumo mundial de leite líquido, queijo e manteiga.
Se a previsão do USDA de maior demanda por produtos lácteos contra a oferta moderada de leite for acurada, os exportadores norte-americanos poderão ter uma oportunidade maior ainda este ano, mas a diferença atual entre os preços dos EUA e os mundiais pode ser difícil de exceder, a menos que os preços mundiais aumentem ou os preços dos EUA diminuam. (As informações são do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), com base no Daily Dairy Report, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
O Banco Central estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar estável ou apresentar ligeiro crescimento no segundo trimestre, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira, na qual voltou a indicar que há espaço para "ajuste adicional" nos juros básicos da economia. (Jornal do Brasil)