Pular para o conteúdo

17/06/2019

Porto Alegre, 17 de junho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.003

  Entidades se reúnem para discutir inspeção sanitária no Estado 

Na tarde desta segunda-feira (17), representantes de entidades de diferentes setores, entre elas o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), estiveram reunidos na sede da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) com o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Luis Antonio Covatti Filho (PP) e o senador Luis  Carlos Heinze (PP). O objetivo do encontro foi discutir soluções para a inspeção sanitária para cada setor no Estado.

Na oportunidade, as entidades expuseram os problemas que têm enfrentado no dia a dia das atividades. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essas reuniões visam a melhoria na qualidade dos produtos, através de uma boa sintonia entre empresas e fiscalização, principalmente no que se refere a procedimentos. "Nesses encontros sempre há um bom diálogo entre as entidades e o setor público, até mesmo quando há  divergências",  reflete.

De acordo com o secretário da Agricultura do Estado, Covatti Filho, a fiscalização é a peça fundamental para o sucesso dos setores. "Infelizmente, não existe um padrão de fiscalização, mas estamos trabalhando junto aos sindicatos e entidades para fazer o melhor trabalho possível", ressalta.

Ao final da reunião, Covatti Filho sugeriu que os encontros aconteçam de forma periódica para que SEAPDR tenha certeza de que as ações promovidas surtem efeito para a ponta e afirmou que irá trabalhar na criação de um conselho consultivo.

 
(Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Stéphany Franco
 
                 

Carlos Barbosa sedia em julho dois eventos sobre a cadeia do leite e queijos
 
Um amplo debate sobre a cadeia produtiva do leite desde a matéria-prima até o produto final é a proposta do 21º Seminário Internacional de Queijos e Leite, encontro que acontece no dia 4 de julho, a partir das 8h30min, no auditório da Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa/RS. O evento, promovido pela Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), contará com palestras e debates que colocarão em destaque os problemas e desafios atuais do setor leiteiro no Estado e no país. “A proposta é reunir um público de diferentes áreas, entre profissionais, pesquisadores, docentes, técnicos laticinistas e estudantes, além de congregar universidades e empresas para o intercâmbio de experiências”, ressalta a diretora científica da AGL, Neila Richards.
 
Já no dia 5/7, a AGL promove o 5º Concurso Estadual de Queijos ‘José Luís Ipar Právia’, com a proposta de ampliar o conhecimento sobre os queijos gaúchos por meio de uma disputa julgada por uma bancada eclética formada por especialistas de diversos países, como Argentina, Uruguai, Costa Rica e Equador. O corpo técnico do 5º Curso de Juízes de Queijo, ocorrido nos dias 6 e 7 de junho, também vai integrar o time de jurados. O concurso acontece a partir das 9h, no Memorial Santa Clara, em Carlos Barbosa. 
 
Uma das finalidades do concurso, que teve início em 2015, é o de reconhecer a excelência dos melhores queijos gaúchos. A premiação será Medalha de Ouro para o queijo que atingir de 95 a 100 pontos, Medalha de Prata, para pontuação de 90 a 94 e Medalha de Bronze, para o produto que atingir entre 84 e 89 pontos. “O sistema de pontuação é o mesmo aplicado em concursos internacionais e é utilizado pelas indústrias para melhorar a qualidade dos seus produtos nos quesitos que receberam baixa pontuação. Quem é o maior beneficiado é o consumidor gaúcho, que irão adquirir produtos lácteos de empresas preocupadas com a melhoria contínua dos queijos por eles produzidos”, afirma Neila. 
 
 
Serviço:  
21º Seminário Internacional de Queijos e Leite
Quando: 4/7
Onde: Auditório da Cooperativa Santa Clara – Carlos Barbosa/RS
 
5º Concurso Estadual de Queijos ‘José Luís Ipar Právia’
Quando: 5/7
Onde: Memorial da Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa / RS
(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Créditos: Iran Mattos

Conseleite/MG: preço projetado do leite padrão entregue em junho aumenta para R$ 1,32

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado de Minas Gerais (Conseleite MG) definiu um novo valor referência para o leite em Minas Gerais. O litro do leite padrão entregue em maio (a ser pago em junho) foi calculado em R$ 1,3088 e o valor projetado para o leite entregue em junho (a ser pago em julho) é de R$ 1,3203.

A Conseleite diz ainda que oferece para o produtor, além do valor referência, sua plataforma digital que gera valores personalizados para cada agricultor, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e pelo volume de produção diário individual.Conforme a associação, o valor referência serve de parâmetro para as negociações de preços entre produtores e indústrias, sendo atualizado mensalmente. Porém, destaca que o preço real alcançado por produtor depende ainda de outros aspectos, como volume, qualidade da produção, sua fidelidade junto ao laticínio, além de outros adicionais.

A associação lembra que os valores de referência referem-se ao “leite padrão”: 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas por ml, 100 mil ufc/ml e produção individual diária de até 160 litros/dia. (As informações são do Conseleite/MG)

Duas Perguntas – Alceu Moreira

Alceu Moreira é deputado federal, presidente do MDB-RS e da Frente Parlamentar Agropecuária.

Qual a sua avaliação sobre a liberação de registros de defensivos agrícolas neste ano?
A liberação de defensivos tem um rito processual a ser seguido, no qual nenhum dos passos pode ser substituído. O que acontece é que tínhamos uma série de produtos que já estavam aprovados na Anvisa, mas que, por questões puramente ideológicas, foram reprimidos. Alguns aguardavam liberação há cerca de 10 anos. O que a direção está fazendo é simplesmente liberar os produtos que já tinham seus processos concluídos.

Que reflexos esta liberação pode ter na produção agrícola nacional?
Quando um mesmo produto é utilizado durante 10 a 15 anos, a lavoura cria resistência e exige doses maiores do defensivo. Ter novas fórmulas no mercado possibilita tratarmos a nossa produção agrícola com maior precisão e segurança, tanto alimentar quanto ecológica e no momento da aplicação. O Brasil vende produtos para 192 países, e todos eles exigem exames toxicológicos. Alguém acredita que a comunidade internacional iria comprar se os produtos brasileiros não estivessem dentro dos padrões exigidos? (Zero Hora) 

Acabou a tabela
A Medida Provisória da Liberdade Econômica, que está em debate na Câmara, acaba com o tabelamento do frete. Relator da MP, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) alerta que, se houver um acordo entre caminhoneiros e empresários, será possível assegurar ao menos um preço de referência. Liberal até a raiz, o texto encaminhado pelo Palácio do Planalto elimina controle artificial de preços e ainda autoriza o funcionamento de empresas em qualquer dia da semana, acabando com o debate - que ainda existe em algumas cidades - da abertura de lojas aos domingos. (Zero Hora)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *