Porto Alegre, 14 de maio de 2019 Ano 13 - N° 2.978
Sindilat participa de mais uma edição da Expoleite Fenasul
O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participa da Expoleite Fenasul, que acontece de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O Pub do Queijo, projeto do Sindilat que nasceu na edição de 2017 da feira e que foi replicado nos dois últimos anos da Expointer (2017 e 2018), estará presente no Pavilhão Internacional da Fenasul.
No local, haverá a comercialização de diversos tipos de queijos de diferentes marcas e os visitantes poderão fazer degustação gourmet de queijos coalho e provolone. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é mostrar ao consumidor que a harmonização de queijo e cerveja é muito saboroso e saudável. "As pessoas têm a ideia de que queijo só combina com vinho. Porém, o mesmo harmoniza com chopp e cervejas artesanais", afirma.
Na quinta-feira (16/05), o Sindilat marca presença no debate sobre a inspeção de produtos lácteos, promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet), cujo objetivo é discutir com a cadeia produtiva adequação à normas e legislação. O evento, se realizar no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, tem início às 11h e contará com representantes do Ministério da Agricultura e Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, além de entidades como Gadolando e Apil/RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Nas duas últimas semanas, o clima mais seco melhorou o desenvolvimento e a qualidade dos grãos, oleaginosas e algodão na Argentina. Ao mesmo tempo, as chuvas ajudavam o milho ainda não maduro no Brasil.
Com a safra de milho significativamente maior (safrinha) ocorrendo, principalmente no Brasil, diversos produtores de leite sul-americanos estão prevendo certo alívio no custo da alimentação.
No acumulado do ano, a produção de leite na região do Cone Sul, incluindo o Brasil, permaneceu abaixo dos volumes dos últimos dois anos. No entanto, no momento, a captação está tendo melhoras constantes, o que é comum nessa época do ano. Em termos de componentes do leite, o percentual de gordura está nos maiores níveis sazonais e a proteína continua melhorando. Os pedidos de leite fluido continuam intensos, pois, muitos varejistas estão refazendo os estoques. De um modo geral, a oferta de leite e creme está sendo menor do que o necessário para a produção de queijo, manteiga, iogurte e leite condensado. No entanto, a expectativa da indústria é de que os volumes de leite/creme continuarão subindo nos próximos dois trimestres, o suficiente para cobrir as necessidades das fábricas. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
IBGE: situação favorável no campo aponta alta de 2,8% na captação formal no 1° tri
Nessa terça-feira (14/05), o IBGE divulgou a prévia dos resultados da Pesquisa Trimestral do Leite para o primeiro trimestre dede 2019. A captação formal foi de 6,18 bilhões de litros, contra 6,03 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2018, com crescimento de 2,80%. Já em comparação com o 4º trimestre de 2018, a queda na captação foi de 7,76% - confira a evolução das variações trimestrais anuais no gráfico 1.
Gráfico 1. Captação formal: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
*Dados preliminares. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE.
Com os preços pagos aos produtores de leite subindo desde janeiro (de R$ 1,23 em dez/18 para R$ 1,49 em abr/19), houve uma melhor remuneração diária ao produtor no período. Ao observar os dados da Receita Menos Custo da Ração (RMCR), na comparação do acumulado dez/18-abr/19 versus dez/17-abr/18, é possível notar um aumento de 32,8% na remuneração, o que incentiva o produtor de leite a aumentar sua produção. Veja o gráfico 2.
Gráfico 2. Evolução do indicador Receita Menos Custo da Ração (RMCR). Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do DERAL/SEAB/PR e do Cepea.
Os preços brutos do leite ao produtor deixarão de ser calculados pelo Cepea a partir de 2020. Isso porque o cálculo do valor bruto inclui, além do preço do leite recebido pelo produtor, impostos e frete e essas duas variáveis são exógenas ao valor, de modo que as suas variações podem afetar o cálculo da média final sem que isso reflita o mercado. Além disso, há grande heterogeneidade nas condições de aplicação de ambas as variáveis, dificultando a comparação entre médias. O Cepea recomenda a utilização dos preços líquidos para análises e negociações. Além disso, é importante ressaltar que, devido à natureza dinâmica dos mercados, mudanças de metodologias ou alterações nas divulgações de dados do Cepea podem ocorrer, sendo aconselhável, portanto, que o setor esteja precavido desses aspectos ao utilizar os dados. (Cepea)