Porto Alegre, 08 de maio de 2019 Ano 13 - N° 2.974
Lajeado reúne, nesta quinta-feira (09/5), representantes de empresas e entidades do setor lácteo gaúcho para apresentar as principais alterações no âmbito da produção e armazenagem do leite cru, previstas nas Instruções Normativas (INs) 76 e 77 que passam a vigorar no final do mês de maio. O evento acontece às 13h, no auditório do prédio 9, sala 514, na Univates, localizada na Avenida Avelino Talini, 171. As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/reuniao-lajeado-normativas-do-leite---ins-76-e-77__520926.
A programação inclui palestras sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção do leite, sanidade e plano de qualificação de fornecedores, depoimentos de produtores e indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável, além de mesa redonda com especialistas da área, na qual os ouvintes poderão fazer perguntas ao vivo e via Whatsapp pelo número (51) 9 89091934. O evento contará com transmissão simultânea por meio do Facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs).
De acordo com o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, a programação da reunião é bastante pertinente, visto que o prazo final para adequação está se aproximando e não haverá prorrogação. "Infelizmente, ainda têm gente que não está preparada para atender às normativas. Esperamos que haja um pouco de tolerância no começo da implementação para que não tenhamos um número grande de produtores descredenciados", afirma.
O encontro integra um circuito de discussões aberto em Porto Alegre no último dia 03/5 e que se repete também no interior do Rio Grande do Sul. A ideia é que produtores, indústrias e prefeituras possam sanar dúvidas sobre o tema e facilitar a adequação às normativas.
A reunião é promovida pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e Univates. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Secretário-executivo do Sindilat antecipa debate sobre as INS 76 e 77 aos veículos de imprensa de Passo Fundo
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, foi entrevistado no programa Mundo Rural, da Rádio Planalto, de Passo Fundo (RS), veiculado na manhã desta quarta-feira (8). No espaço inteiramente dedicado a pautas do agronegócio gaúcho sob o comando do jornalista José Altair, Palharini antecipou o tema da reunião sobre as Instruções Normativas 76 e 77 para o setor lácteo. No debate realizado à tarde na Universidade de Passo Fundo (UPF), lideranças de diversas entidades ligadas ao setor e técnicos do Ministério da Agricultura detalharam as principais alterações no âmbito da produção e armazenagem do leite cru, previstas nas INs que entram em vigor no final deste mês.
O evento promovido pelo Sindilat e pela Superintendente Federal do Mapa no Estado, contou com palestras sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção que mudam com as INs 76 e 77 e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. O encontro teve ainda depoimentos de produtores e integrantes da indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável e com uma mesa redonda com especialistas da área.
Além de comentar sobre as mudanças que impactam o produtor de leite e a indústria, o secretário-executivo do Sindilat falou aos ouvintes da Planalto sobre a necessidade de mais investimentos do poder público em infraestrutura, de forma a permitir que os produtores realizem melhorias no âmbito das propriedades rurais. Um dos gargalos citados foi a energia elétrica, sistema que, segundo o dirigente, precisa ser qualificado para possibilitar, por exemplo, que o produtor adquira novos resfriadores e consiga entregar o leite dentro da temperatura prevista nas normativas.
Além da Rádio Planalto, Palharini concedeu entrevista ao vivo à Tua Rádio Alvorada, de Marau. Os detalhes da reunião sobre as INs em Passo Fundo foram o tema central da entrevista concedida à jornalista Rosana Costenaro, do programa No Ponto. CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista concedida à Radio Planalto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Crédito: Thaise Teixeira
Demanda por queijos continua crescendo nos EUA
Apesar da falta de demanda por leite fluido, os americanos estão desejando mais queijo e aumentando o consumo doméstico. De acordo com um artigo recente da RaboResearch, o consumo per capita de queijos cresceu de 6,5 para 16,7 quilos, um aumento de 10,2 quilos.
A demanda por queijos naturais e italianos, como queijo cheddar, colby, mussarela, entre outros, contribuiu para o crescimento desse consumo.
Em 1995, os americanos consumiam uma média de 5,3 quilos de queijo natural e 4,53 quilos de queijo de estilo italiano por ano. No entanto, este número cresceu para uma média de 6,8 quilos para ambas as categorias de queijo, de acordo com a Dairy Foods.
Anteriormente em queda no consumo, o queijo processado também está em ascensão. Saltando de 1,6 quilos em 2010 para aproximadamente 2,35 quilos de queijo processado a cada ano.
Os dados do USDA informam que os americanos só beberam o equivalente a 67,6 quilos de leite per capita em 2017, abaixo dos 112 quilos em 1975. De acordo com RaboResearch, no entanto, são necessários 4,5 quilos de leite para produzir um quilo de queijo. Como resultado, a redução anual de 44,45 quilos no consumo de leite fluido foi compensada pelo aumento de 102,5 quilos no leite usado para fabricar queijos. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
O preço do leite perdeu força em abril, mas mesmo assim, apresentou uma alta de 1% em relação a março, um valor muito abaixo comparado com o acumulado dos três primeiros meses do ano, que foi de quase 19%. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a pouca oferta do produto é o que está estimulando a elevação nos preços. Natália Grigol, analista de mercado do Cepea, explica que a queda nos valores está ligada ao cenário conturbado no setor no último ano, e complementa, “a produção ilimitada no campo, é uma questão atípica, porque no primeiro trimestre o produtor está em época de maior produção de leite, mas neste ano por conta de cenários climáticos adversos, de chover quando precisava e quando não precisava, isso causou uma influência negativa na produção. Além disso, o ambiente institucional político dentro do setor afetou teve influência no mercado”. “Com a oferta reduzida no primeiro trimestre, então as empresas de laticínios acabaram acabaram competindo mais pelo produto e o valor foi elevado, mas apesar da alta de 19%, as empresas tiveram dificuldades em repassar a matéria prima para os consumidores”, finaliza a analista. CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. (Fonte da Notícia:Canal Rural)