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19/02/2019

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2019                                              Ano 13 - N° 2.923

     Cadeia produtiva leiteira pedirá flexibilização das instruções normativas 76 e 77 

 A cadeia produtiva do leite do Rio Grande do Sul pedirá ao Ministério da Agricultura mais tempo para a adequação a pontos das instruções normativas (INs) 76 e 77, que trazem novas regras para a produção e a industrialização de leite no Brasil. Com a previsão de valer a partir de 30 de maio, o temor do setor é que as exigências possam afastar da atividade muitos produtores gaúchos de leite.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, as indústrias defendem a flexibilização, principalmente, do prazo de cumprimento dos indicadores de temperatura, de contagem bacteriana e de células somáticas do leite. “Entendemos a necessidade da melhoria contínua da qualidade do leite, mas precisamos que isso seja feito de forma gradativa para termos êxito na aplicação de atualização da INs sem excluir ninguém da atividade", afirma.

O assunto será levado à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no próximo dia 27 de fevereiro (27/2), às 11h, em Brasília, pelo grupo de trabalho formado nesta segunda-feira (18/2), em Porto Alegre, após reunião de diversas entidades que compõem a cadeia produtiva leiteira do Estado, na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag).  Segundo o diretor do Sindilat, Jeferson Smaniotto, que participou do encontro, a sugestão do Sindilat é que haja um trabalho conjunto entre o governo e a extensão rural, já que os produtores precisam tanto de crédito para adquirir novos equipamentos, como da ampliação da estrutura de energia elétrica para que os mesmos funcionem. 

As sugestões serão discutidas nesta terça-feira (19/02), às 14h, na sede da Fetag, pela equipe composta pela própria federação mais Fecoagro, Famurs, Codevati, Emater, IGL, Fundesa, Seapi, Cosuel, Corede Vale do Rio Pardo e Associação de Vereadores do Vale. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Foto: Thaise Teixeira 
 
 

Aliança Láctea Sul também discute INs

O tema foi pauta do primeiro encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira, realizado em Curitiba (PR), também nesta segunda-feira (18/2), e que contou com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. “Os três estados do Sul irão enviar um documento ao Ministério da Agricultura, elencando alguns pontos que irão levar mais tempo para serem cumpridos nas novas instruções normativas”, revela. A transformação de RS, PR e SC em referência para, futuramente, abrirem as portas para exportação também foi debatida. “Nosso objetivo é unificar os estados para trabalharmos, juntos, focados em diferenciais competitivos para o desenvolvimento contínuo do setor", explica Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Alexandre Blanco 

Preço/MS

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul reunida no dia 15 de fevereiro de 2019, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de janeiro de 2019 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de fevereiro de 2019. (Famasul)

 

GDT
 

(Fonte: GDT)

Taxa antidumping 

Apontado como perdedor na queda de braço com o ministério da agricultura no caso da sobretaxa à importação de leite em pó, Paulo Guedes virou o jogo. Dez dias após a queda da proteção, nenhuma medida de compensação foi adotada. E só deve haver reavaliação caso a compra de produto da Europa ou da Nova Zelândia aumente muito. (Zero Hora)

 
 
NO RADAR
Alceu Moreira (MDB-RS) assume hoje a presidência da Frente Parla¬mentar da Agrope¬cuária. A cerimônia está marcada para a noite, em evento com mais de 800 convidados. Ele substitui a agora ministra da Agricultura, Tereza Cristina. (Zero Hora)

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