Dirigentes das principais indústrias laticinistas gaúchas avaliaram, na tarde desta terça-feira (22/01), os resultados da reunião realizada com a ministra da Agricultura Tereza Cristina Corrêa na última semana, em Brasília (DF). Representado o Sindilat, o presidente Alexandre Guerra relatou aos colegas as decisões tomadas durante o encontro. “O Sindilat é uma entidade regional e foi convocado para esse encontro porque somos o primeiro estado a sentir o impacto do livre comércio do Mercosul e temos representatividade em âmbito nacional por defender as bandeiras da produção laticinista”, pontuou.
Segundo Guerra, na oportunidade, foi criado um grupo de trabalho nacional via Câmara Setorial do Leite, que contará com participação do Sindilat, para alinhar ações em cinco grandes frentes: Medidas de defesa comercial contra as importações, Competitividade, Inovação e tecnologia, Promoção do consumo e Estímulo às exportações. “O setor irá trabalhar unido pelas mesmas demandas. É assim que a ministra pretende atuar”, indicou. Os trabalhos para elaboração de ações de curto, médio e longo prazos devem ter início já nas próximas semanas.
Durante a reunião de hoje, os executivos ainda avaliaram os impactos das novas instruções normativas (INs 76 e 77) que regem a qualidade do leite, um dos pontos essenciais a ser trabalhado com o governo federal, garante Guerra. O tema, informa ele, ainda não foi tratado com a ministra, mas deverá estar na lista de assuntos a ser alinhada com o grupo de trabalho. “Precisamos achar formas que viabilizem ao setor cumprir esse novo regramento e, para isso, precisaremos de tempo”, informou.
Reunidos na sede do Sindilat, os representantes das indústrias ainda avaliaram os dados divulgados pelo Conseleite e o cenário do mercado gaúcho, que sinaliza com estabilidade de preços no campo.
Fotos: Carolina Jardine