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27/09/2018

Porto Alegre, 27 de setembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.828

Aumento na produção de leite no Brasil em 2018 pode ficar de 1,5% a 2%

Produção - A expectativa para o aumento na produção de leite em 2018 estava em 3,3%, mas foi reduzida para uma taxa de 1,5% a 2%, conforme relatório da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos). A instituição ainda aponta que a captação do leite em 2017 teve uma média de 33 bilhões de litros. O diretor da Viva Lácteo afirma que os prejuízos chegaram a R$ 1 bilhão, o que levou à falta de produtos para higienizar os maquinários, além da perda do leite que não pôde ser entregue enquanto durou a greve dos caminhoneiros e após seu término.

A paralisação dos caminhoneiros contribuiu para o aumento do frete A Viva Lácteos mostra o impacto que a greve ocasionou no frete, levando o custo do frete para o transporte do leite a um valor 3 vezes maior. Com o impacto da alta, o tabelamento pode chegar a 6% no custo final para o consumidor.  De acordo com estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no ano de 2017 a variação entre os valores mínimo e máximo pedidos pelo leite UHT no varejo foi de 31,4%. No entanto, em 2018, o índice já chega a 55%.

Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou que o frete de produtos de controle sanitário, como os lácteos, precisa ter uma tabela diferenciada, conforme a Lei nº 13.703/2018.  A paralisação dos caminhoneiros impactou em todo o cenário econômico do país, o que bastou para que os preços alavancassem. Mesmo diante dos fatores que impactaram na economia, as indústrias são primordiais para o setor econômico do Brasil. 

Tendo ciência da tamanha importância, os donos de indústrias de laticínios devem saber o quanto um sistema de gestão ERP é importante para a sua empresa. O ERP conta com diversos benefícios que irão contribuir com o desenvolvimento de seu negócio.  A Magistech é uma empresa que trabalha com a implantação de sistema de gestão para todo tipo de empresas e indústrias. A instituição conta com diferentes soluções tecnológicas, como o sistema para laticínios, desenvolvido de modo a atender a todas as necessidades de quem atua no ramo e, assim, proporcionar a eles uma melhor gestão. (Exame)

EUA: principal cooperativa de laticínios lança tecnologia blockchain

A Dairy Farmers of America (DFA), uma cooperativa nacional de comercialização de leite dos EUA, uniu-se à startup de food fintech ripe.io para lançar um projeto blockchain destinado a melhorar a cadeia de fornecimento de alimentos, de acordo com um anúncio publicado em 25 de setembro.

A DFA é uma cooperativa de propriedade de produtores de leite de membros em 48 estados, cujo lucro líquido totalizou US $ 127,4 milhões em 2017, enquanto suas vendas líquidas foram superiores a US $ 14 bilhões. Em 2017, a cooperativa direcionou a comercialização de 64,4 bilhões de libras de leite, representando aproximadamente 30% da produção total de leite nos EUA.

Agora, o DFA está adotando a tecnologia blockchain para aumentar a transparência da cadeia de suprimentos. O projeto piloto está implantando uma plataforma desenvolvida pelo ripe.io e usando dados de um grupo de produtores membros do DFA e uma das fábricas do DFA. David Darr, vice-presidente de Sustentabilidade e Serviços aos Membros da DFA, disse: "Hoje, os consumidores querem saber de onde vem a comida e a tecnologia blockchain, como o ripe.io, fornece aos consumidores dados em tempo real, o que pode realmente ajudar a aumentar a confiança na produção de alimentos do início ao fim." Darr observou que, atualmente, o DFA pretende avaliar a tecnologia e explorar como a organização pode se beneficiar com o uso 
dela.

A tecnologia tem visto uma variedade de aplicações na agricultura e nas cadeias de fornecimento de alimentos. No início deste mês, Albert Heijn, a maior cadeia de supermercados da Holanda, em parceria com sua fornecedora, Refresco, revelou que está usando blockchain para tornar transparente a cadeia de produção de seu suco de laranja. Ontem, a Cointelegraph informou que a gigante do varejo dos EUA Walmart e sua divisão Sam's Club exigirão que os fornecedores de folhas verdes implementem um sistema de rastreamento farm-to-store baseado em blockchain até setembro de 2019. O Walmart também exigirá um sistema similar de rastreabilidade dos fornecedores de frutas e verduras no próximo ano." (As informações são do portal Cointelegraph)

Uruguai - No auge do consumo de matéria gorda saudável, um de cada dez dólares de lácteos vem da exportação de manteiga

Exportações/Uruguai - Um de cada dez dólares gerados pelas exportações uruguaias de lácteos provém do embarque de manteiga graças ao boom mundial de consumo do produto. Nos primeiros sete meses de 2018 as exportações de manteiga totalizaram US$ 35,5 milhões, uma cifra equivalente a 10,3% das vendas totais de lácteos no período. Entre janeiro e julho de 2017, as exportações foram US$ 23,4 milhões, e o percentual era de 7,5%, e no mesmo período de 2016 as vendas de manteiga geraram o faturamento de US$ 18,1 milhões, e correspondiam a 5,9% de todas as exportações de lácteos. Em julho deste ano o valor FOB médio da manteiga uruguaia alcançou US$ 5.548/tonelada, contra US$ 5.227/tonelada e US$ 3.023/tonelada no mesmo mês de 2017 e 2016, respectivamente.

A possibilidade de um aumento substancial da produção de manteiga é limitada dado que esse produto depende da elaboração de leite desnatado - total ou parcialmente - destinado à produção de leite em pó desnatado, iogurtes e queijos com baixo teor de gordura. Entre janeiro e julho deste ano o Uruguai exportou 6.580 toneladas de manteiga contra, 5.006 e 6004 toneladas no mesmo período de 2017 e 2016, respectivamente. A manteiga está substituindo a margarina em diversos processos industriais de alimentos, dado que este último produto (elaborado usualmente com azeite de palma hidrogenado) está sendo percebido como prejudicial para a saúde em diversas regiões do mundo.

"Mais e mais consumidores europeus percebem a manteiga como um produto saudável e mais natural do que a margarina. As indústrias de alimentos preferem manteiga porque muitos óleos vegetais alternativos ao de palma possuem um sabor demasiado forte", disse o último boletim do leite da União Europeia (UE), publicado pelo USDA. (valorsoja - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

PepsiCo investe em laticínio na Rússia com foco no soro de leite

A PepsiCo, maior produtora de alimentos e bebidas da Rússia, concluiu dois grandes projetos no laticínio Rubtsovsk, na Rússia: uma seção de processamento de soro e instalações de tratamento. Um complexo para ultrafiltração foi instalado na seção de processamento do soro, que permitirá o processamento do mesmo. A capacidade total de produção do novo equipamento será de 10 toneladas de concentrado de proteína de soro de leite desidratado por dia. Neil Starrock, presidente da PepsiCo Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Transcaucásia e Ásia Central, disse que o desenvolvimento do processamento de soro é uma importante solução tecnológica que contribuirá para a expansão da produção livre de resíduos na empresa.

"Isso nos permitirá aumentar o ciclo de vida das matérias-primas lácteas e possibilitará o uso de produtos obtidos como resultado do processamento de soro para a produção de novos produtos, tanto dentro da empresa quanto em outras indústrias alimentícias. O concentrado de proteína de soro de leite resultante pode ser usado para a produção de laticínios modernos e produtos funcionais - iogurte, nutrição esportiva e outros", disse Starrock.

Expansão adicional
O segundo evento foi o lançamento de instalações de tratamento com capacidade de 2.600 metros cúbicos por dia. A PepsiCo disse que se esforça para maximizar a eficiência energética de suas instalações e minimizar o impacto no meio ambiente. As instalações de tratamento locais reduzirão significativamente a carga ambiental da empresa na rede de esgotos da cidade de Rubtsovsk e, assim, melhorarão a qualidade de vida dos cidadãos, disse Starrock. O governador do Território de Altai, Viktor Tomenko, manifestou apoio aos projetos da empresa e à expansão. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Nova Zelândia - Incertezas do setor lácteo reduz a confiança e os investimentos
Confiança/NZ - A confiança dos agricultores da Nova Zelândia diminuiu em relação ao trimestre anterior, e está agora no menor nível desde o início de 2016. A terceira pesquisa trimestral do ano - concluída no início do mês - mostrou queda de 3%, em relação ao registrado em junho. A pesquisa constatou queda no número de agricultores que têm perspectivas otimistas, (menos de 20%, e em junho eram 26%), para a economia agrícola nos próximos 12 meses e aumentou de 23% para 24% o percentual daqueles que esperam piora. Em junho 54% dos agricultores acreditavam que a economia agrícola permaneceria no mesmo patamar. Esse número caiu para 46% na pesquisa de agora. O Diretor Geral do Rabobank na Nova Zelândia, Hayley Gourley disse que a queda na confiança dos agricultores foi puxada pelo pessimismo dos produtores de leite. "O resultado líquido da confiança entre os produtores de leite ficou em -9%, quando na última pesquisa era de 14%", disse ele. "Essa queda não é particularmente surpreendente dado que os preços das commodities lácteos estão sob pressão de queda, e a Fonterra cortou, em 25 centavos, as expectativas do preço do leite para esta temporada, que ficou em NZ$ 6,75/kgMS". A pesquisa detectou que a confiança na economia agrícola em geral aumentou entre os criadores de ovinos e bovinos em comparação com o último trimestre. O otimismo do criador de ovelhas e do gado de corte passou do território negativo para o positivo, saltando -6% no último trimestre para +7% na pesquisa atual. "Os criadores de ovelhas estão satisfeitos com a intensa competição, diante da oferta restrita de carne de cordeiro neste ano, chegando a preços sem precedentes para o produto na fazenda. A desvalorização do dólar neozelandês também contribui para o preço da carne vermelha, e a previsão é de que os preços continuem elevados nos próximos meses", disse Gourley. (interest.co.nz - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

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