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04/09/2018

 

Porto Alegre, 04 de setembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.814

Novo posto de recebimento da Latvida está sendo construído em Coronel Barros

A Latvida iniciou, nesta semana, a construção de posto de recebimento de leite em Coronel Barros (RS). A cidade foi escolhida por apresentar grande polo de produção de leite e devido à grande distância da sede da empresa, em Estrela, de 300 km. "Nós estaremos mais próximos do produtor e também junto à comunidade", explica o diretor executivo da Latvida, Marcio Lehnen, ressaltando que a empreendimento estimulará a geração de emprego e de renda na região. A expectativa é de que as instalações fiquem prontas em quatro meses.

A empresa já possui outros postos de recebimento nas cidades gaúchas de Condor, Santo Expedito do Sul e São Pedro do Butiá, além de contar com postos fornecidos por empresas terceirizadas. A Latvida já está se organizando desde o ano passado para a construção deste empreendimento, porém o projeto só se iniciou após aprovação da documentação por órgãos em níveis estadual e federal. O terreno foi cedido pela prefeitura da cidade. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

GDT 

O Índice GDT de hoje manteve a trajetória de queda iniciada em maio, e acumula queda de 4,61% em relação ao índice do início de 2018, e de 10,32 em relação ao mesmo período de 2017. 

A manteiga apresenta a maior desvalorização em relação ao ano passado, -28,27%, e de 5,11 em relação a janeiro de 2018. Mesmo assim, ainda tem uma cotação 13,47% maior que a registrada em setembro de 2016. O leite em pó desnatado é o produto que apresentou a melhor recuperação tanto em relação ao início do ano (18,01%), como em relação a setembro de 2017 (3,14). (GlobalDairyTrade/Terra Viva)

 

 

Preço do leite ao produtor europeu em julho de 2018 - LTO Nederland

Preços LTO - O cálculo mensal dos preços do leite pago pelas principais indústrias de referência em julho de 2018 chegou à média de € 33,96/100 kg, [R$ 1,70/litro], para o leite padrão, e entregas de até 1.000.000 kg por ano. Aumento de € 1,25/100 kg em relação ao mês anterior. A média de preço aumentou pelo segundo mês consecutivo. Embora o aumento de julho tenha sido maior que o de junho a diferença em relação ao ano anterior também aumentou. 

Muitas indústrias deram reajuste no preço do leite em julho, exceto a Dairygold, Glanbia, Granarolo e Valio. O aumento é atribuído aos padrões sazonais. Na França o preço do leite aumentou mais, variando de €1.0 (Sodiaal) a €3,9/100 kg (Danone). Em outros anos o preço do leite na França também é mais elevado no terceiro trimestre para estimular a produção nesses meses.

A expectativa é de que ainda haja aumentos nos próximos meses. Essa avaliação é decorrente dos anúncios efetuados por alguns indústrias: Arla (+1.0 em agosto, e sem alteração em setembro), FrieslandCampina (agosto inalterado e +1,2 em setembro) e Dairy Crest (agosto e setembro tendo aumento total de € 1,5 por 100 kg de leite)

Antecipando a apresentação dos resultados anuais de 2017/2018 que seria em setembro, a Fonterra reduziu a previsão para o preço do leite da safra passada, junho de 2017 a maio de 2018. Foi anunciado o resultado de NZ$ 6,80/kgMS, [R$ 1,43/litro], menor que a projeção anterior de NZ$ 6,925/kgMS, [R$ 1,46/litro]. Em Euros houve queda de 0,7% decorrente da desvalorização do dólar kiwi.   

O leite Classe III nos Estados Unidos caiu de US$ 15,21, [R$ 1,44/litro], em junho para US$ 14,10/cwt, [R$ 1,34/litro], em julho. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

 
 

Tabela do frete deverá ter reajuste de cerca de 5%

A tabela do frete rodoviário deverá ser reajustada em cerca de 5%, segundo informou fonte ao Estado. O aumento tem por objetivo atualizar os preços após reajuste de 13% do diesel anunciado na última sexta-feira. O ajuste será feito sobre a tabela vigente. 

O tema será discutido nesta terça-feira, 4, em reunião da diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O órgão regulador também discutirá formas para acelerar o início das fiscalizações quanto ao cumprimento da tabela pelos contratantes de serviços de transportes.

Depois de um fim de semana em que o risco de uma nova paralisação dos caminhoneiros assustou parte da população e provocou filas nos postos de combustíveis, o governo decidiu acelerar o atendimento de dois pedidos da categoria: corrigir a tabela de preços mínimos do frete rodoviário e colocar fiscais nas estradas para verificar seu cumprimento.

A nova tabela, incorporando os efeitos do reajuste de 13% no preço do diesel anunciado na sexta-feira, deverá ser publicada até amanhã. A expectativa é que ela seja homologada na reunião desta terça-feira da diretoria da ANTT.

A perspectiva de uma correção imediata da tabela conteve, ao menos por ora, o ímpeto de uma nova paralisação dos caminhoneiros. "O governo pode afirmar de forma peremptória que não acontecerá uma nova greve", disse no último domingo, 2, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Entenda o ajuste na tabela do frete
De acordo com a ANTT, a Lei 13.703, de 2018, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. A lei instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Desde a última sexta-feira, 31, o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobrás subiu em 13,03%. Com o aumento, o preço passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. É o primeiro reajuste desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)


Mais de 98% do rebanho foi imunizado contra aftosa na primeira etapa de vacinação
A primeira etapa da campanha de vacinação deste ano contra a febre aftosa, realizada em maio, imunizou 197,87 milhões de animais no país, atingindo cobertura vacinal de 98,33% do rebanho de bovinos e bubalinos. Nesta fase, o número de animais envolvidos era de 201,2 milhões. Os números foram publicados nesta sexta-feira (31), pela Divisão de Febre Aftosa e outras Doenças Vesiculares (Difa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde o encerramento da etapa de maio que o Mapa e os serviços veterinários oficiais intensificaram a busca pelos produtores inadimplentes que ainda não vacinaram seus rebanhos, para aumentar a cobertura vacinal. A previsão é que na segunda etapa da campanha de vacinação, que na maioria dos estados começará em 1º de novembro, a imunização envolva 100 milhões de animais da faixa etária de até 24 meses, que recebem a dose a cada seis meses. Em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarou oficialmente o Brasil como País Livre da Febre aftosa com vacinação. O estado de Santa Catarina tem o status de livre da doença sem vacinação. Depois do reconhecimento do país pela OIE, o próximo passo é ampliar a zona livre de febre aftosa sem vacinação, até maio de 2023, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Acesse o link com o resultado da vacinação. Ouça a matéria na Rádio Mapa. (MAPA) 

 

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