Porto Alegre, 29 de agosto de 2018 Ano 12 - N° 2.810
Harmonização de queijos e cervejas é tema de workshop da Expointer
Engana-se quem pensa que o casamento perfeito só ocorre entre queijos e vinhos. A união do petisco com a cerveja pode causar sensações inimagináveis. Quem apresentou este 'novo' matrimônio foi a sommelier de cervejas, Juliana Pacheco, na noite desta segunda-feira(27/08), em workshop na Leiteria Sindilat.
Na ocasião, ela explicou que o objetivo de fazer a harmonização é realçar o sabor de ambas. "O sabor dos queijos e das cervejas tem que ser muito melhor quando estão juntos. A ideia é criar uma terceira experiência", afirma a também empresária, ressaltando que o queijo é uma opção versátil e saborosa para se utilizar nesta prática.
Para Juliana, a harmonização só cumpre o seu papel quando os dois sabores se complementam e estimulam o paladar por mais tempo. A cerveja ajuda a "limpar" a gordura do queijo, tornando a degustação mais prazerosa e, consequentemente, o consumo mais prolongado.
A primeira união indicada por ela foi a do queijo provolone com a Imperial Irish Red Ale. Ambos possuem notas de defumação, o que estimula ainda mais a harmonização. Além disso, o malte caramelado da bebida acrescenta um toque adocicado à mistura.
A segunda opção foi a degustação do queijo Tipo Grana Padani com a South American Ipa. O amargor desta cerveja ajuda a atenuar o salgado do aperitivo. A terceira combinação foi a do queijo gorgonzola com a Dark Strong Ale. O sabor forte e alcoólico, mas doce da cerveja, desperta uma sensação ambígua com o salgado do alimento.
O workshop de Harmonização entre Queijos e Cervejas foi mais uma das atividades realizadas na Leiteria Sindilat durante a Expointer. O evento foi organizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), em parceria com o bar de cervejas especiais Infiel. O próximo curso irá ocorrer na próxima quarta-feira (29/8), na Leiteria. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Abertas inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo
Estão abertas, até o dia 27 de outubro, as inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Promovida pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a láurea foi criada com o intuito de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha que repercute as notícias do setor lácteo e que contribui para o desenvolvimento da cadeia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: imprensasindilat@gmail.com.
O tema desta edição vai abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e os desafios enfrentados. O prêmio possui quatro categorias, sendo impresso, eletrônico, online e fotografia. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidatos. O jornalista deve enviar materiais que foram publicados entre 2 de novembro de 2017 até 27 de outubro de 2018.
Os nomes dos finalistas serão divulgados até o dia 19 de novembro, sendo que os vencedores serão conhecidos na festa de final de ano do Sindilat. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. Confira o regulamento e a ficha de inscrição a ser preenchida. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Uma pequena indústria argentina produz lácteos funcionais de origem natural
Funcionais/AR - Especialistas do centro de Lácteos do Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTA) acompanharam uma empresa de Chivilcoy no desenvolvimento de um leite enriquecido com Ácido Linoleico Conjugado (CLA), mediante a suplementação da alimentação das vacas.
A empresa Prodeo é a primeira pyme argentina a conseguir produtos lácteos funcionais de origem natural como queijos, leite longa vida e com chocolate. "O trabalho foi realizado com base no projeto financiado pelo MinCyT (FONARSEC) junto ao INTA, a Universidade Nacional do Litoral e três empresas, uma das quais foi a Prodeo; com as quais foi estabelecido um Consórcio Público-Privado", detalha Marcelo González do INTI-Lácteos. Sua equipe de trabalho acompanhou a pyme de Chivilcoy para conseguir um leite funcional mediante suplementação da alimentação das vacas.
Com lípidos insaturados de origem vegetal no alimento dos ruminantes, foi possível modificar o perfil dos ácidos graxos da matéria gorda do leite, diminuindo a concentração dos ácidos graxos prejudiciais à saúde e aumentando a concentração do Ácido Linoleico Conjugado (CLA) e Ácido Vacênico (AV). Ambos com propriedades protetoras da função cardiovascular e enfermidades crônicas não transmissíveis.
"O INTI-Lácteos deu suporte no desenvolvimento e análise da viabilidade da mudança no suplemento dietético, analisando a alimentação do gado, com o leite cru, e os produtores finais, comprovando a existência e persistência do CLA e AV", comenta Alejandra Rodríguez.
Além disso contribuímos com a assistência técnica na fazenda e fábrica da empresa para a adoção de Boas Práticas Pecuárias (BPG), Boas Práticas de Produção (BPM) e rastreabilidade", explica Marcelo, acrescentando que também trabalharam na elaboração higiênico-sanitário de uma nova fábrica para elaboração de leite e queijos com a marca "Mamá Mecha".
Marcelo adianta que a empresa prevê continuar o desenvolvimento, junto com o INTI-Lácteos, de outros produtos funcionais com alto teor de CLA e outras moléculas bioativas, que possam ser incorporadas à dieta de forma ampla, sensível, e que ajude a melhorar a qualidade de vida dos consumidores destes produtos. (Agrositio - Tradução livre: www.terraviva.com.br)
Preço do leite ao produtor europeu em junho de 2018 - LTO Nederland
Preços LTO - O cálculo mensal dos preços do leite em junho de 2018 chegou à média de € 32,71/100 kg, [R$ 1,60/litro], para o leite padrão, e entregas de até 1.000.000 kg por ano (novo padrão). Aumento de € 0,60/100 kg em relação ao mês anterior. Comparado com junho de 2017, a média de preço é 1,43 €/100 kg, ou 4,2% menor.
Novos parâmetros anuais de entrega
Para esta publicação e as seguintes, o cálculo será com base na entrega anual mínima de 1.000.000 kg (era 500.000 kg/ano). Como os preços do leite dos meses e anos anteriores também foram ajustados para uma oferta de um milhão de quilos, a comparação com maio de 2018 e junho de 2017, estão nos mesmos parâmetros. A razão para essa mudança, é que o tamanho médio das fazendas aumentou com o passar dos anos, e, atualmente, é claramente maior que os 500.000 quilos até então vigentes, conforme pode ser observado na tabela a seguir. Levando em consideração que a tendência é de que o tamanho das propriedades continue aumentando nos próximos anos, bem como o crescimento das fazendas especializadas, um milhão de quilos é considerado padrão.
A média dos preços aumentou cerca de € 0,20/100kg em decorrência do ajuste dos padrões de 500.000 kg para 1.000.000 de kg por ano. A diferença entre empresas pode ser maior, dependendo dos custos mensais fixos, e particularmente, das bonificações por volume.
Desempenho do preço do leite em junho
Pela primeira vez, desde novembro de 2017, a média do preço do leite aumentou. Nenhuma empresa reduziu o valor pago ao produtor. A Milcobel reajustou em € 2,3/100 kg. E de acordo com o anúncio, haverá mais aumento em julho e agosto.
A britânica Dairy Crest anunciou reajuste nos próximos três meses em cerca de € 3,3/100 kg. Esse aumento incluiu o pagamento suplementar de 0,5 pence por litro em setembro de 2018, a título de compensação pelas condições extremas de tempo. Arla e FrieslandCampina anunciaram aumentos. DMK aumentou € 1,00/100 kg em julho, o mesmo ocorrendo com as francesas Savencia (€ 2,4/100 kg), e Lactalis (de julho a setembro, € 2,3/100 kg). Na Oceania a Fonterra manteve o preço inalterado. NZ$ 7/kgMS, [R$ 1,46/litro]. Cerca de € 0,5 no preço do leite dos Estados Unidos foi decorrente da variação cambial. O leite Classe III saiu de US$ 15,18/cwt em maio, para US$ 15,21/cwt em junho, [R$ 1,42/litro]. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)
COMO SE FAZEM CAMPEÃS
O concurso leiteiro do gado holandês da 41ª Expointer conheceu ontem à tarde seus vencedores. Das cinco ordenhas realizadas para chegar ao resultado, as duas maiores são descartadas - a soma das três restantes consagra as campeãs. Na categoria jovem, a vaca Tang Roberta produziu 66,88 quilos de leite. O animal tem três anos e pertence à Granja Tang, de Farroupilha. - O resultado vem com investimentos em genética, sanidade e muito amor pelo que se faz - comenta Itamar Tang, proprietário do animal. Esta é a quinta participação da granja da Serra, que na última edição da feira também levou para casa o prêmio da categoria jovem. Entre as vacas adultas, o prêmio foi para a 666 Damasco, que produziu 79,62 quilos de leite. O criador Paulo Ferraboli, de Anta Gorda, no Vale do Taquari, comenta que não poupou esforços para garantir o resultado: o animal se refresca com ventiladores e descansa em um colchão coberto de palha. Na companhia de familiares e colaboradores, os proprietários das vencedoras participaram do tradicional banho de leite, na pista do gado leiteiro.(Zero Hora)