Porto Alegre, 09 de julho de 2018 Ano 12 - N° 2.773
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, integrou comitiva da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) no 11º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), convenção anual do setor industrial brasileiro realizada em Brasília nos dias 3 e 4 de julho. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) desde 2006, o evento reuniu empresários, sindicatos e federações de indústrias para alinhas e validar posicionamentos sobre ações que visam a defesa da indústria nacional.
Sindilat é homenageado nos 25 anos da Embrapa Clima Temperado
O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi homenageado nos festejos dos 25 anos da Embrapa Clima Temperado, instituição federal de pesquisa e fomento à agropecuária com sede em Pelotas/RS. Ao lado de outras 13 entidades que representam o setor primário, o Sindilat foi o destaque na categoria Cadeia Produtiva, reconhecimento pelo apoio e parceria na construção e divulgação de conhecimento e soluções tecnológicas e inovadoras em prol do desenvolvimento regional.
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, recebeu a placa durante a cerimônia realizada no dia 6 de julho, no auditório Ailton Raseira, na sede da Embrapa. Na oportunidade, o Sindilat também entregou placa alusiva aos 25 anos da empresa de pesquisa reconhecida nacionalmente pela larga história de contribuições para a região de clima temperado brasileira. A Embrapa Clima Temperado desenvolve atividades nas áreas de recursos naturais, meio ambiente, grãos, fruticultura, olerícolas, sistemas de pecuária com ênfase para gado e agricultura de base familiar. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
RESTRIÇÃO DA OFERTA FAZ LEITE SUBIR 28%
A menor oferta de leite levou ao aumento de 28% nos preços pagos ao produtor no primeiro semestre do ano. Apesar da alta, o preço ainda está abaixo do registrado em igual período do ano passado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
- Todo ano é consequência do anterior. Em 2017, houve amplitude de preços, com o primeiro semestre de valorização e o segundo de queda significativa. A receita do produtor ficou muito volátil - pondera Natália Grigol, pesquisadora do Cepea/Esalq.
O consumo em baixa, pelo menor poder aquisitivo da população, influenciou a formação de preços. O resultado foi o abandono da atividade por muitas famílias e um início de 2018 de preços abaixo de R$ 1. Além disso, a produção está abaixo do esperado.
- A safra não veio como era para vir - detalha Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS).
Para julho, a estimativa da indústria é de que haja manutenção dos preços, tanto para os produtores quanto para os consumidores. (Zero Hora)
Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul - Relatório 27 de 05/07/2018
Leite/América do Sul - A produção de leite nas fazendas continua forte e melhorando continuamente na América do Sul, especialmente no Cone Sul. As condições climáticas favoráveis das últimas duas semanas melhoraram o conforto animal, e consequentemente a produção de leite.
De um modo geral, o volume de leite produzido no momento, está acima dos níveis registrados no ano passado. Além disso, o preço nominal do leite ao produtor permanece relativamente alto, incentivando os produtores a maximizar a entrega de leite. Entretanto, os custos operacionais estão relativamente elevados em decorrência dos efeitos da seca na safra de grãos no primeiro trimestre do ano. A oferta de leite e creme está atendendo as necessidades da indústria. O processamento deve crescer nos próximos dias, já que começam as férias de inverno na maioria das escolas. No varejo as vendas de alguns produtos lácteos, como queijo, manteiga e leite condensado estão muito ativas, principalmente por causa da Copa do Mundo. Em termos de produção de leite, o Uruguai começa a recuperação desde as últimas inundações e excesso de umidade ocorridas duas semanas atrás. No Brasil, a indústria se recupera da greve dos caminhoneiros do final de maio, que paralisou a economia do país por 11 dias. O governo do Brasil estima as perdas econômicas em US$ 2,5 bilhões durante a greve. No entanto, a indústria de laticínios do país já apresenta sinais de normalização. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)