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18/05/2018

 
 

Porto Alegre, 18 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.738

 

Necessidade de união é destacada na abertura da Fenasul

A necessidade de fortalecer os elos entre os diferentes agentes do setor leiteiro gaúcho foi apontada como fator essencial para expandir a Fenasul e sua agenda. Aberta oficialmente no final da tarde desta quinta-feira (17/5) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a mostra reúne exposição de gado Holandês e equipamentos em paralelo ao evento da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos (FICCC). Presente à solenidade de inauguração da mostra, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou o comprometimento dos laticínios com a melhoria constante da produção gaúcha. "Vivemos tempos difíceis, mas é preciso sempre olhar além e focar nossas ações em questões que contribuam para o desenvolvimento e expansão dos negócios", frisou. O Sindilat trabalha no fomento às exportações de lácteos brasileiros como uma forma de escoar excedentes e elevar rendimentos tanto na indústria quanto no campo.

Durante a solenidade, o presidente da Gadolando, Jorge Fonseca da Silva, reforçou os avanços genéticos que conduziram o rebanho gaúcho até o momento atual. "A feira deste ano tem menos produtores em função das dificuldades que vivemos, mas genética  temos o suficiente", salientou.  Potencial  esse que foi posto à prova no concurso leiteiro e teve seu reconhecimento com a vitória da vaca Amanda, da Granja du Anjo e Belvedere, de Carlos Barbosa, que produziu 61,87 quilos em três ordenhas. Estreando na Fenasul com seu próprio rebanho, o criador Fernando Mocellin, levou o grande título e recebeu o tradicional banho de leite.
Ao homenagear os produtores, até o secretário da Agricultura, Odacir Klein, saiu molhado. "Mesmo em momentos de dificuldade, temos que realizar eventos que gerem movimento econômico e bem estar social", frisou. Klein reconheceu que o setor leiteiro precisa de ajuda e disse que está disposto a atender aos interesses do setor com ações de socorro, incluindo medidas tributárias a serem estudadas.
Apesar de não estar envolvido diretamente na organização da feira deste ano, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, fez manifestação parabenizando os organizadores da exposição. "A superação das dificuldades está na união seja entre os produtores, seja entre as federações e entidades", completou, lembrando que a Farsul não participou de 2018, o que "não quer dizer que não estará na exposição de 2019". (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Foto: Carolina Jardine
 
 
Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 17 de Maio de 2018 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Abril de 2018 e a projeção dos preços de referência para o mês de Maio de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Faesc) 

          VALORES DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE) 
 
Manteiga e requeijão voltam à casa dos consumidores

Foram quase três anos abrindo mão de categorias para ajustar o orçamento. Mas, desde meados do ano passado, a crise vem sendo superada e o antigo padrão de consumo, aos poucos, tem sido retomado. Entre os produtos que estão voltando aos lares que haviam deixado de consumi-los, estão manteiga, batata congelada, requeijão, azeite e pão industrializado. É o que mostra pesquisa da Kantar Worldpanel, com dados de novembro de 2016 a novembro de 2017.

O levantamento também aponta que essa melhora ocorreu tanto na cesta nacional quanto na região que inclui os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O melhor resultado coube à batata congelada: alta de 32,8% em volume na cesta Brasil. Voltaram a adquirir a categoria 1,5 milhão de lares. As batatas também apresentaram alta em volume de 18,1% em Minas Gerais e Espírito Santo e de 34,7% na Grande RJ. O retorno dessas catagorias aos lares é fruto principalmente da queda da inflação e da melhora no índice de emprego. Segundo avaliação da Kantar, esses fatores contribuem para o consumidor comprar mais. Além disso, o brasileiro está mais otimista com a situação econômica do País. A retomada naturalmente começa com os itens mais básicos e com maior presença no dia a dia dos domicílios. Os cinco produtos que se destacaram no estudo compõem as refeições, inclusive o café da manhã, que também passou a ser realizado em casa para reduzir gastos. O motivo é que, em um determinado momento, a situação apertou e esses produtos foram substituídos por versões similares e mais baratas, perdendo penetração.
 

Caso a economia siga em ascensão, aos poucos, o carrinho de compras do brasileiro ficará mais cheio. A expectativa é de que, depois dos itens de mercearia, será a vez de higiene e beleza, perecíveis e bebidas. O avanço, porém deverá ocorrer de maneira mais lenta, uma vez que esses produtos sofreram mais com a alta no preço e alguns não são tão essenciais, como avalia a Kantar. O estudo também aponta que outras categorias apresentaram crescimento no ano passado. Entre elas, estão massa fresca, adoçante, água mineral, escova dental e shampoo. Outro movimento observado é a recuperação de marcas de maior valor agregado, que foram alvo de trade down nos últimos anos.

O desafio daqui para a frente é o varejo se adequar a essa nova rodada de mudanças para ampliar a frequência de compras nas lojas. De acordo com especialistas, enxugar o sortimento é essencial a fim de aumentar o espaço de versões com maior giro. Mas, apesar das mudanças, alguns hábitos poderão ser mantidos pelo shopper, como a preferência pelas embalagens menores e econômicas e a busca por promoções. Um cuidado importante é adotar ações que elevam o tíquete médio, mas não comprometem a margem. Afinal, o setor já sofreu muito com os anos de crise. Agora é hora de focar a rentabilidade. (As informações são do Supermercado Moderno)
 

Israel está exportando mais produtos lácteos

Uma análise feita pelo Departamento de Economia do Instituto de Exportação de Israel mostrou que as exportações de produtos lácteos em 2017 aumentaram 21% em relação a 2016, totalizando US$ 21 milhões. A maioria das exportações foi para a União Europeia (UE). Essa tendência continuou no primeiro trimestre de 2018, com janeiro-março de 2018 mostrando um aumento de 10% nas exportações de produtos lácteos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Durante esses três meses, as exportações de lácteos trouxeram US$ 5,6 milhões para a economia israelense.

A maior parte do aumento foi graças ao crescimento de 29% na exportação de produtos lácteos para a América do Norte. Enquanto as exportações para o continente diminuíram em 2015-2016, começaram a se recuperar a partir de 2017. No entanto, durante o período entre 2011 e 2015, as exportações de produtos lácteos geraram uma média anual de US $ 28 milhões.
Em 2017, as exportações de Israel para a América do Norte cresceram 51%, enquanto as exportações para a UE cresceram 29% e as vendas para a Ásia cresceram 15%. As exportações norte-americanas geraram US$ 10,6 milhões, um aumento de 4,5% em relação a 2016, enquanto as para a UE geraram US$ 6 milhões. As exportações para a Ásia cresceram 12%, para US$ 3 milhões.

O primeiro trimestre de 2018 viu 62% das exportações enviadas para a América do Norte, totalizando US$ 3,5 milhões. As exportações para a UE representaram 38% do total, por um valor de US$ 1,6 milhão, enquanto as da Ásia tiveram um valor de US$ 300.000 - uma queda de 64% quando comparado ao mesmo período de 2017. (As informações são do Artuz Sheva, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Empresas lácteas preveem nova onda de aquisições
Aquisições - Multinacionais avaliam a entrada ou expansão no país e empresas médias negociam compras. O setor de lácteos deverá passar por uma nova temporada de fusões e aquisições no país nos próximos meses, segundo executivos da área. Há dois movimentos paralelos: o de multinacionais que avaliam a entrada ou a expansão no Brasil e o de empresas médias do ramo que, pressionadas por operações recentes, negociam compras. O segmento registrou oito operações no ano passado, segundo a PwC. Entre elas, estão a aquisição da Vigor pela mexicana Lala por cerca de R$ 4,3 bilhões e a da Itambé pela Lactalis, estimada em R$ 2 bilhões. A consultoria contabilizou apenas um negócio neste ano, mas avalia que há apetite do mercado para mais. "Haverá consolidação no futuro próximo. Vemos interesse de multinacionais em ativos brasileiros e companhias locais de médio e grande porte dispostas a negociar", afirma Alessandro Ribeiro, sócio da PwC. A tendência é que negócios mais relevantes sejam feitos após a definição do quadro eleitoral. As empresas com portfólio mais diversificado são as mais cobiçadas, diz Ribeiro. "Somos procurados toda semana, mas por enquanto não há interesse em venda", afirma o vice-presidente da Aviação, produtora de manteiga, requeijão, queijos e doces. A marca, que faturou R$ 300 milhões em 2017, avalia a compra de ao menos uma concorrente especializada em queijos finos. "Queremos fortalecer nossa atuação nessa área." A Embaré, cuja receita anual é de R$ 1,3 bilhão, também negocia aquisições. "Temos conversas em andamento", diz o presidente, Romero Marinho.Fábricas: A Aviação investirá R$ 15 milhões para dobrar a produção de manteiga e ampliar sua planta de doces de leite.A Embaré deverá lançar uma linha de queijos neste ano. A marca vai aportar R$ 15 milhões em sua linha de produção. (Brasilagro)
 

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