Porto Alegre, 07 de maio de 2018 Ano 12 - N° 2.729
Foto: Carolina Jardine
Neste ano, a Fenasul e a Expoleite ocorrerão em paralelo a evento da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos (FICCC), a Copa do Mundo do Cavalo Crioulo. A ideia é reunir forças e levar público ao Parque de Exposições Assis Brasil. Ação essa que deve contar com o apoio da Prefeitura de Esteio.
A exposição também espera ter aumento na participação de animais. Segundo o presidente da Gadolando, Jorge Fonseca da Silva, a previsão é ter de 30 a 40 produtores e cerca de 200 exemplares da raça Holandês, bem acima dos 136 inscritos em 2017. "Os produtores estão estrangulados e trazer um animal para Esteio custa entre R$ 800 e 1200. Se tivermos recursos para subsidiar a vinda de produtores, podemos chegar a 250 inscritos", prevê, lembrando que o prazo para cadastrar bovinos da raça terminar no final desta semana. Com o objetivo de enxugar despesas, a organização da feira estuda cortar o uso de pistas cobertas, um conforto implementado apenas nos últimos anos. Além do gado Holandês e do Crioulo, a Fenasul ainda deve contar com provas do cavalo Árabe e aguarda-se confirmação de exposição de aves. Presente no lançamento, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, anunciou apoio ao evento com cota de patrocínio. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participou da cerimônia e destacou a importância desta parceria estratégica para o setor lácteo. "Vamos fazer conversações e troca de experiências em busca de novos mercados por meio de ações conjuntas entre os dois países", comentou Palharini. A Argentina tem 10 mil produtores de leite e produz 10 bilhões de litros por ano. Entre as atividades já programadas pela CEAB-RS para 2018 está uma missão comercial do setor de alimentos com visita de empresas argentinas ao Rio Grande do Sul; uma missão comercial, organizada pela Fiergs, de empresas brasileiras à Argentina; e a participação da CEAB-RS na Federação de Câmaras de Comércio Brasil-Argentina. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Importação de leite sobe 40% em abril
De acordo com os dados mais recentes da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em abril, o Brasil importou 39,9% a mais de leite em relação a março, sendo internalizados 91,2 milhões de litros em equivalente leite. Mesmo assim, com as importações mais "tímidas" no começo do ano, o acumulado dos quatro primeiros meses de 2018 é inferior ao volume importado no mesmo período tanto de 2017 quanto de 2016 (-39,7% e -29,6% respectivamente), como mostra o gráfico 1.
Em abril, o destaque fica o para o leite em pó integral. No mês, foram importadas 6,5 mil toneladas, 111% de aumento em relação a março, mas ainda 13,5% menor quando comparadas às 7,6 mil toneladas importadas em abril/2017. A explicação para essa quantidade importada - mesmo com o dólar em franca valorização em abril - é o fato de esse leite em pó entregue em abril ter sido negociado em meados de fevereiro e em março, quando o dólar estava em torno de R$ 0,20 mais baixo, e o mercado interno vivenciava um momento de demanda de leite em pó integral aquecida e preços em alta.
Entre outros destaques, o leite em pó desnatado (1,2 mil toneladas importadas) teve queda mensal de 14,7% nas importações, com a demanda interna fraca e mercado bem abastecido. Nos queijos, as 2,1 mil toneladas importadas representaram queda mensal de 6,3%. Já a manteiga, ainda por reflexo dos preços internos altos, oferta escassa de gorduras e demanda mais ativa, teve um aumento de 13,4% em seu volume importado, chegando a 669,9 toneladas em abril. Confira na tabela 1 o saldo dos produtos lácteos negociados internacionalmente em abril pelo Brasil.
Gráfico 3. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados da Secex. (MilkPoint)
Depois de ter registrado um resultado recorde em 2016, a Usina de Laticínios Jussara viu seu lucro recuar 97%, saindo de R$ 45,047 milhões para R$ 1,263 milhão no ano passado, de acordo com o balanço publicado pela companhia. A receita líquida da Jussara, que tem sede em Patrocínio Paulista (SP), também diminuiu, a despeito do aumento de 5% nos volumes comercializados, refletindo, sobretudo, a queda dos preços do leite longa vida no mercado. As vendas líquidas da empresa somaram R$ 794,333 milhões, retração de 4,65% em comparação com os R$ 833,042 milhões de 2016.
Leite/Espanha - Captação recorde de leite na Espanha em março
Em março passado, a captação de leite na Espanha continuou subindo em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas, de forma menos intensa em comparação com os dois primeiros meses de 2018. O incremento em março foi de 1,6%. Em fevereiro havia sido de 3,7%, e em janeiro de 5,2%. Os pecuaristas espanhóis produziram 627.322 toneladas de leite em março, de acordo com os últimos dados publicados. É um volume mensal recorde. No primeiro trimestre de 2018 foram captadas 1,8 milhões de toneladas de leite, representando aumento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2018. O preço médio recebido pago foi de 32,4 centavos/litro, caindo 0,5 centavos quando comparado com fevereiro. Ainda assim este preço é 1 centavo maior que o valor pago um ano atrás, e 2 centavos mais que o pago há dois anos. É semelhante ao preço de 2015, mas, fica 6,7 centavos abaixo do valor recebido pelos produtores em 2014. O preço na Espanha está bem abaixo da média da UE-15. O preço calculado pela LTO Nederland em março foi de 33,58 centavos/kg, ou 34,61 centavos/litro, portanto 2,2 centavos/litro acima do preço espanhol. (Agrodigital - Tradução Livre: www.terraviva.com.br)