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04/05/2018

 
 

Porto Alegre, 04 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.728

 

  Sindilat participa do 2°seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai Gaúcho

A segunda edição do Seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai Gaúcho, que ocorreu na quinta-feira (3/5), em Erechim, contou com a presença de 600 produtores de leite da região Norte do Rio Grande do Sul para debater os desafios do setor lácteo. Na ocasião, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, apresentou dados e alternativas para o mercado. Ele também abordou a conjuntura atual e as perspectivas da atividade leiteira. "Se não tivermos o escoamento da produção, corremos o risco que o preço do leite não tenha uma recuperação das margens necessárias ao produtor. A indústria precisa trabalhar com resultado positivo nas suas atividades. Por isso, acreditamos que a alternativa seja a regulamentação do PEP (Prêmio de Escoamento do Produto)", pontou, ressaltando que o setor também necessita que o governo trabalhe a simetria de custos de produção dos países do Mercosul e a compras Governamentais. 

De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater de Erechim, Walmor José Gasparin, o foco principal do seminário foi discutir ações tecnológicas na cadeia produtiva do leite, visando prestar esclarecimentos, principalmente, para os produtores da indústria. Além do debate sobre o cenário geral do setor, os produtores que passaram pelo evento puderam participar de quatro palestras que trataram de assuntos específicos da cadeia produtiva. Segundo Gasparin, os assuntos discutidos vão ao encontro às principais demandas do mercado. “Só irão seguir no setor os produtores que assumirem postura de empresários do leite. Além disso, é preciso aplicar a gestão na produção”, destacou. 

A nutrição da vaca leiteira de alta produção foi o tema da primeira atividade do evento, ministrada pelo mestre em zootecnia, Jorge Schafhãuser Junior. Doutor em Agrossistemas da UFSC, Vilmar Fruscalso ministrou palestra a respeito das bezerras de leite lactante. Por sua vez, Marcos Schwarzer, especialista em automação e robótica, apresentou aos produtores como funciona a produção de leite com ordenha robótica. Jorge Lemainski, mestre em Ciências Agrárias (UB), encerrou o evento abordando a fertilidade, manejo, conservação do solo para alta produção de forragem e para produtores de alimentos conversados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Darlan Palharini
 
 
Sindilat marca presença no 8º Seminário Técnico Dairy Quality Day

Troca de informações e atualização profissional proporcionada pelo conhecimento técnico/científico de renomados especialistas na área da cadeia de produção de leite. Assim, foi a quinta-feira (3/5) em mais uma edição do 8º Seminário Técnico Dairy Quality Day – Qualidade em Leite, evento realizado pela CapLab, empresa fornecedora de equipamentos e insumos para laboratórios, em Passo Fundo (RS). Segundo o diretor comercial da CapLab, Vinicius Capeleto, a proposta do evento é estar mais próximo da indústria para promover a troca de conhecimentos. Capeleto destacou a participação de mais de 200 representantes de laticínios. O seminário é itinerante e, a cada ano, ocorre em um estado diferente.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, apresentou o cenário lácteo na visão da indústria e ponderou que o grande desafio é que 99% da produção de leite e derivados é destinada ao mercado interno. "Temos produto com qualidade para exportar, mas o grande entrave é o nosso custo de produção que tem duas variáveis determinantes, que é a produtividade baixa por propriedade rural e alguns insumos na produção de leite no Brasil são mais caros do que na Argentina, Uruguai e Nova Zelândia, por exemplo", pontou. Neste sentido, é que que o Sindilat está trabalhando para ter acesso a esses custos e apresentar a demanda aos governos estaduais e federais.

A consultora do Sindilat, Letícia Vieira, acompanhou as palestras que destacaram temas de grande interesse da cadeia, com uma extensa programação que abordou, de forma geral, o controle de qualidade na indústria de lácteos. Segundo Letícia, o evento aprofundou temas de interesse do setor. Tradicionalmente, os encontros promovidos pela CapLab colaboram para a adoção de melhorias que resultem na maior qualidade do leite e seus derivados produzido nas indústrias.

Para Letícia, eventos com esse perfil, ou seja, 100% focados em questões técnicas e científicas de interesse da cadeia produtiva, são importantes para levantar quais são os erros e acertos que vêm sendo praticados pelas indústrias nos seus processos de fabricação. “O Sindicato precisa estar junto nessas ocasiões, pois além de uma integração com todos os elos da cadeia, é uma oportunidade para conhecer as demandas das empresas sobre questões de qualidade. Consideramos fundamental saber que tipo de conhecimento estão gerando e qual experiência ainda estão precisando”, destacou Letícia.

Entre os palestrantes da edição de Passo Fundo estiveram Carlos Boldan (professor na Universidade de Passo Fundo e orientador do Programa de Residência Integrada em Medicina Veterinária da UPF), que falou sobre a qualidade do leite no Rio Grande do Sul; Antônio Carvalho (especialista em Microbiologia e coordenador do Inovaleite), mostrou uma abordagem diferenciada em relação à microbiologia do leite; Múcio Furtado (técnico em laticínios da DuPont), que abordou os defeitos de fabricação em queijos; Paulo Henrique Fonseca da Silva (técnico em laticínios e mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos), que mostrou como escolher a melhor destinação para o leite (UHT, em pó ou queijos); Maria Cristina Mosquim (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo - ABIQ) sobre pontos importantes da revisão da IN 51 e 62; e por último, Alexandre Leal (médico veterinário e auditor fiscal federal do MAPA) e Ivone Suffert (auditora fiscal federal do MAPA), que informou como o Ministério da Agricultura está abordando o controle de resíduos biológicos e antibióticos na cadeia láctea. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Letícia Vieira

Pacote Agrícola vai estar disponível aos produtores rurais na segunda-feira 

Um dos programas responsáveis por incentivar os produtores rurais a permanecerem no campo e a sucessão familiar nas propriedades, o Pacote Agrícola estará disponível a partir de segunda-feira, dia 7. Alterações na redação que autoriza a concessão do subsídio foram aprovadas pela câmara de vereadores no dia 26 de abril. O início do pagamento estava inicialmente previsto para abril, mas foi necessário adequar a redação da lei. Com a alteração, o pagamento do Pacote Agrícola terá como base os dados consolidados do valor adicionado de 2016 para o enquadramento da faixa de subsídio a ser concedido.

Outra novidade do Pacote Agrícola 2018 é que o incentivo contempla, também, o Programa Troca-Troca de Sementes. A inclusão do Troca-Troca no Pacote Agrícola foi necessária devido a não renovação do contrato do governo do Estado com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Teutônia. Conforme a sub-secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Nara Regina Nichterwitz, o valor de R$ 150 mil, que antes era liberado ao STR para repassar sementes aos produtores, agora estará disponível na secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente, incluso no Pacote Agrícola. Para receber o benefício, o produtor poderá apresentar o comprovante do pagamento emitido pelo STR de Teutônia. “Assim, a garantia da soma do valor orçado dos dois programas será mantido em favor dos agricultores do município de Teutônia e será concedido por meio do Pacote Agrícola”, salienta. 

Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Gilson Hollmann, o subsídio é um importante incentivo para que os produtores rurais permaneçam e invistam em suas propriedades. “Sabemos da importância desses programas, na função social deles em manter o homem no campo, bem como oportunizar a sucessão familiar na propriedade. Por isso nos esforçamos ao máximo para mantermos e ampliarmos estes incentivos. Sentimo-nos gratificados em oferecer aos nossos produtores o Pacote Agrícola e os inúmeros outros programas, que tornam o setor agrícola de Teutônia cada vez mais forte”, destaca. 

Os produtores rurais que desejam participar do Programa Pacote Agrícola deverão comparecer na secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente, sala 38 da prefeitura, munidos do talão de produtor, comprovantes de aplicação do recurso e conta bancária para efetuar o depósito. O subsídio estará disponível até o dia 28 de setembro. Todas as alterações na legislação do Pacote Agrícola também foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Agricultura de Teutônia, em reuniões realizadas nos dias 13 de março e 10 de abril. (Jornal do Comércio)

Maggi pede harmonização das leis de insumos agrícolas no Conselho Agropecuário do Sul

Ministros da Agricultura que integram o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) assinaram nesta quinta-feira (3), em Assunção (Paraguai), três documentos relativos ao trabalho de 15 anos desenvolvido pelo organismo, aos efeitos das mudanças climáticas sobre o agro e sobre a adaptação do setor às propostas do Acordo de Paris.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu que as reuniões do CAS tomem decisões no sentido de harmonizar as legislações entre os países participantes, como as que se referem ao uso de insumos agrícolas. Ele lembrou que existem substâncias permitidas no Paraguai e proibidas no Brasil. “São pontos que precisam ser mais debatidos pelos ministros do conselho”, enfatizou. Maggi sugeriu também durante seu discurso que sejam incluídas nas discussões do conselho as negociações em curso relacionadas ao agronegócio para o fechamento de acordo entre o Mercosul e a União Europeia. A entidade é composta por ministros do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.

No documento do balanço das atividades do conselho foram lembrados esforços conjuntos para a sanidade animal e vegetal na região, para a sustentabilidade agropecuária, adaptações às mudanças do clima e discutidas a importância da região como abastecedora de alimentos para o mundo e a agricultura familiar.

A constituição do CAS está ligada, como foi lembrado, a ocorrência de febre aftosa na região no ano de 2002 e as implicações econômicas e sanitárias que poderiam ter ocorrido sem a articulação e a coordenação que houve entre os países membros da entidade. Um dos pontos em documento assinado pelos ministros destaca que a agricultura é um dos setores mais vulneráveis ao impacto das alterações climáticas, “que podem afetar a produção de alimentos e os meios de vida da população rural”. Daí, a importância de avançar em questões como o acesso ao Fundo Verde para o Clima, de acordo com o texto.

Essas preocupações estão sendo apresentadas pelo CAS na 48ª reunião dos órgãos subsidiários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece até o próximo dia 10, em Bonn, na Alemanha. (MAPA)

 
 
 

Otimismo
A confiança voltou a subir entre empresários do setor de supermercados, conforme medição da Associação Paulista de Supermercados (Apas). De acordo com a pesquisa, 36% dos empresários se diziam otimistas em março, um aumento de 4,5 pontos porcentuais na comparação com fevereiro. A maioria, 42% dos empresários, diz ter uma posição de neutralidade, mas esse indicador recuou 2 pontos desde fevereiro. A Apas chama atenção para o fato de que tem aumentado a confiança dos empresários com relação à possibilidade de criação de novas vagas de emprego no setor no futuro. Em março, 43% dos empresários se diziam otimistas com relação às expectativas futuras para empregos em seu negócio. Em fevereiro, essa parcela era de apenas 11%. (Diário do Comércio/SP)

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