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Fundesa aplicou R$ 765,78 mil em indenizações a produtores de leite no primeiro trimestre de 2018

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) divulgou a prestação de contas do primeiro trimestre de 2018. De janeiro a março deste ano foram investidos R$ 764.787,16 em indenizações a produtores de leite para eliminação de bovinos positivos para tuberculose e brucelose. Integram essas indenizações os valores referentes ao pagamento de Risco Alimentar, voltado para as propriedades que tiveram que abater 100% de seu rebanho. Neste caso, o Fundesa indeniza o produtor com um valor equivalente a três meses do faturamento líquido da propriedade. 

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, reforçou que todos os bovinos devem passar por testes antes de participar de feiras, para que os animais positivos para as enfermidades não afetem os livres da doença. "A cadeia está dando velocidade à retirada desses animais", pontuou.

Na ocasião, Kerber questionou a prática de veterinários que estão enviando as amostras para serem analisadas no Paraná. Entre os motivos, estaria o fato de que os resultados ficam prontos em menos tempo do que no Estado. No Rio Grande do Sul existem dois laboratórios credenciados para o diagnóstico das enfermidades, o Instituto de Pesquisas Veterinárias Agropecuárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul, e o Laboratório de Microbiologia Veterinária (Microvet) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que recentemente teve sua metodologia acreditada e credenciada pelo Ministério da Agricultura. O novo espaço vem para dar mais agilidade ao processo de diagnóstico.

A gerente administrativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Julia Bastiani, acompanhou a reunião realizada na sede do Fundesa, em Porto Alegre. 

Foto: Leticia Szczesny

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