Pular para o conteúdo

21/03/2018

Porto Alegre, 21 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.699

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Março de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro de 2018 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março 2018, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2018 é de R$ 2,1303/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Aprovado projeto que facilita comércio de queijos artesanais e embutidos

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) o Projeto de Lei 3859/15, do deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES), que permite a comercialização entre os estados de produtos artesanais de origem animal, como queijos e embutidos. A matéria será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) para esse projeto e seus apensados: PL 8642/17, do deputado Rocha (PSDB-AC); PL 8677/17, do deputado Efraim Filho (DEM-PB); e PL 8920/17, do deputado Luciano Bivar (PSL-PE).

De acordo com o substitutivo, o produto artesanal, caracterizado como aquele feito segundo métodos tradicionais ou regionais próprios, empregando-se boas práticas agropecuárias, será identificado em todo o território nacional com um selo único com a inscrição ARTE.

Esses produtos estarão sujeitos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos estados e do Distrito Federal. O registro do fabricante e do produto, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização seguirão as normas da Lei 1.283/50 quanto aos aspectos higiênico-sanitários e de qualidade.

Agricultura familiar
Em razão da peculiaridade de esses produtos serem feitos por pequenos e médios produtores, as exigências para o registro do estabelecimento e de seus produtos deverão ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento e seus procedimentos deverão ser simplificados.

Já a inspeção e a fiscalização do processo produtivo terão natureza prioritariamente orientadora, com o critério de dupla visita para a lavratura de autos de infração às normas higiênico-sanitárias.

Se o projeto virar lei, até a sua futura regulamentação, a comercialização dos produtos será autorizada entre os estados da Federação.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-3859/2015
(Fonte: Agência Câmara Notícias)

 
 
Confira evolução da produção de leite nas principais regiões exportadoras do mundo

Confira neste material a produção de leite das cinco principais regiões exportadoras da UE-28, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e os EUA. Estas cinco regiões representam mais de 65% da produção mundial de leite e cerca de 80% das exportações mundiais de produtos lácteos e, portanto, são essenciais para influenciar a direção dos preços nos mercados mundiais.

 
O rastreador* fornece uma linha de base para comparar se a produção real aumenta ou diminui conforme o esperado.

As entregas em janeiro totalizaram 796 milhões de litros por dia, um aumento de 2,7% em relação ao ano passado, quando a produção foi ativamente adiada como resultado do programa de redução do leite da União Europeia (UE). A maioria das principais regiões produtoras registrou um aumento interanual na produção, com exceção da Nova Zelândia, que registrou uma queda de 4,9% nas entregas. O principal motor do aumento da produção continua sendo a UE-28, onde as entregas em janeiro aumentaram 4,0% no ano passado.

Dentro da UE-28, a maioria dos grandes produtores viu as entregas de leite crescer, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Polônia, Espanha, Itália e Bélgica. As entregas da UE-28 para janeiro são estimadas com base em dados informados que cobrem 91% do total. (As informações são do AHDB, publicadas pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Languiru divide sua experiência com cooperativas do Peru

Recentemente a Cooperativa Languiru recebeu a visita de representantes de cooperativas de Jaén, cidade situada na província de Cajamarca, localizada ao norte do Peru. A intenção do grupo foi conhecer a história, a diversificação dos setores e unidades industriais de uma das maiores cooperativas de produção do Estado. A região onde os peruanos residem é caracterizada pela monocultura, ou seja, a produção de café dita a matriz econômica de Cajamarca.  Além de dirigentes cooperativistas, também integraram a comitiva engenheiros agrônomos, pesquisadores e funcionários públicos. O grupo foi acompanhado pelo analista da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Matheus Loro da Soledade Dias, no roteiro que também contemplou visitas ao Sicredi Ouro Branco, de Teutônia, e à Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves. Os peruanos ainda visitaram cooperativas do Paraná e de São Paulo.

Apresentação do case
A programação iniciou pela manhã no auditório da Sede Administrativa, no Bairro Languiru. O presidente Dirceu Bayer deu as boas-vindas e reiterou que a troca de experiências é fundamental para a evolução do cooperativismo. Suscintamente, falou sobre a produção de rações e a exportação de carnes de frango e suíno. Enalteceu que as plantas industriais estão operando com capacidade máxima e fez menção às parcerias da cooperativa para atingir este propósito.

Na sequência, o encontro foi conduzido pelo gerente de fomento, Beto Aurélio Markus, que apresentou o vídeo institucional e falou sobre os setores da Languiru. Markus explicou a segmentação da cooperativa e mostrou fotos de unidades estratégicas de negócios. Números e gráficos foram acrescentados para que os peruanos tivessem uma melhor noção do tamanho da Languiru. “Um dos nossos diferenciais é a logística, uma vez que as propriedades de associados estão perto das unidades industriais e da Sede Administrativa. Esta realidade ameniza os custos de produção”, esclareceu. Markus também falou sobre a diminuição da idade média do quadro social e do posicionamento da cooperativa nos cenários regional, estadual e nacional.

Beneficiamento de lácteos e abate de suínos
Ainda pela manhã, o grupo seguiu até o Bairro Teutônia, onde os peruanos visitaram a indústria de laticínios. Eles foram recepcionados pelo gerente industrial Mauro Aschebrock, que apresentou números sobre a produção, quadro de colaboradores e logística da unidade. A encarregada da qualidade, Patrícia Dick Haas, conduziu o grupo pela indústria após a degustação de produtos lácteos da Languiru. Patrícia explicou diferentes processos, como o recebimento da matéria-prima, análises de laboratório, envase de produtos de valor agregado e expedição.

À tarde, o roteiro seguiu no município de Poço das Antas, com visita ao frigorífico de suínos. Os peruanos foram recepcionados pelo gerente de negócio Costantino Marzano e pelo coordenador de qualidade André Fritsch von Frühauf, que compartilharam alguns números da unidade pertinentes ao abate e à comercialização. A analista de qualidade, Marli Haefliger, continuou com a programação ao apresentar os setores que envolvem o abate de suínos. Os visitantes conheceram a produção de embutidos, o fracionamento de carcaças e o processo de expedição.

O representante da Colônia Herrera, Jairo Herrera, destaca que o grupo ficou impressionado com a alta tecnologia empregada pela Languiru, tanto na indústria de laticínios como no frigorífico de suínos. Enalteceu a diversificação das atividades e a responsabilidade ambiental da cooperativa. “Esta visita serviu para mostrar a importância do sistema cooperativo no desenvolvimento de pessoas e de comunidades. Também foi possível notar o papel dos governantes para estimular o associativismo, gerar empregos e promover o bem-estar da população. A Languiru é uma das melhores cooperativas do Brasil”, afirmou. 

Herrera percebeu semelhanças entre o cooperativismo do Brasil e do Peru. Citou o modelo gratuito de associação voluntária, a autogestão como mecanismo que permite que os próprios membros liderem as cooperativas e a ausência de um propósito lucrativo em relação às operações que a cooperativa realiza com seus parceiros. “Queremos desenvolver a região de Cajamarca, que teve um crescimento populacional e econômico muito grande nos últimos anos”, concluiu. (As informações são da Languiru)

 
 
 
 

Preços/Uruguai
Os preços dos produtos lácteos comercializados pelas indústrias no mercado interno durante o mês de janeiro registraram aumento de 14% quando comparados com o mesmo mês de 2017. No entanto, os preços das exportações subiram 5%. O leite pago aos produtores em janeiro atingiu a média de US$ 0,33/litro, ou 9,5 pesos, o que representou melhora de 2% em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Inale (Instituto Nacional do Leite). Já o preço recebido pela indústria (somando o mercado interno e o mercado externo) foi de US$ 0,44 (12,5 pesos por litro), caindo 5% em relação ao mês anterior. (El Observador – Tradução livre: Terra Viva)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *