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12/03/2018


Porto Alegre, 12 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.692

 

Silvana Covatti tem foto inaugurada na Galeria dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa

A deputada Silvana Covatti, primeira mulher a ser presidente da Assembleia Legislativa do RS, teve foto inaugurada na Galeria dos ex-presidentes na tarde desta segunda-feira (12/3), na Assembleia Legislativa do Estado. "Torço para que, depois de mim, tenhamos outros rostos femininos aqui", disse Silvana, que presidiu a casa em 2016. A parlamentar enalteceu a importância e força das mulheres na política e ressaltou que o mês de março foi escolhido para a cerimônia com o objetivo de homenageá-las.

Representando o atual presidente da casa, Marlon Santos, o deputado Frederico Antunes ressaltou que Silvana serve de exemplo para outras mulheres que querem seguir no caminho da política. "Você é um orgulho para as mulheres gaúchas", disse a senadora Ana Mélia Lemos, que esteve presente para prestigiar a conquista de Silvana Covatti. 

Também participaram do evento deputados da Assembleia, amigos e a família de Silvana. Na ocasião, agradeceu o apoio do marido e também deputado Vilson Covatti, e dos três filhos do casal. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Leticia Szczesny 

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 09 de Março de 2018, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Fevereiro de 2018 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de Março de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

 

Famílias retomam hábitos de consumo da fase pré-crise; manteiga e requeijão se destacam

Aos poucos, as famílias brasileiras começam a retomar alguns hábitos de consumo adquiridos nos tempos de bonança da economia. Depois da longa recessão econômica que fez os consumidores cortarem ou substituírem produtos no dia a dia, a lista de compras voltou a ser incrementada com mercadorias um pouco mais caras. No lugar da margarina, a manteiga retornou à mesa; assim como o óleo de soja foi substituído pelo azeite de oliva. O requeijão, a batata congelada e o pão industrializado também estão de volta ao cardápio dos consumidores.

Dados da consultoria Kantar Worldpanel mostram que, em 2017, mais de dois milhões de lares voltaram a comprar manteiga pelo menos uma vez no ano - indicador que mostra uma reação do mercado de consumo. No auge da crise, o produto estava presente em 32,94% dos lares brasileiros. Com a retomada, a participação subiu para 36,80% - superior à registrada antes da recessão, em 2014 (34,17%). O mesmo ocorreu com o azeite, que retornou à lista de supermercado de 1,4 milhão de famílias. "À medida que a economia melhora, a primeira cesta a dar sinais de recuperação é a de bens de consumo não duráveis", afirma a diretora de negócios e Marketing da Kantar, Christine Pereira. A retomada é explicada por um conjunto de fatores: inflação baixa, juros no menor patamar histórico, aumento da renda e ligeira reação do mercado de trabalho.

Carrinho
Produtos que voltaram às casas dos brasileiros

 

Outro motor do consumo foi a redução do endividamento das famílias, que chegou a comprometer 22,8% da renda mensal em 2015. De lá pra cá, o indicador seguiu um movimento de queda. Segundo dados do Banco Central, em dezembro do ano passado, já estava em 19,9%.

 

Cálculos do economista Maurício Molan, do Santander, mostram que o aumento da massa salarial e o recuo do endividamento dos brasileiros devem liberar cerca de R$ 124 bilhões para a economia. "Vemos um crescimento consistente do consumo neste ano, já que o emprego e a renda estão voltando. Tudo isso é muito poderoso."

A expectativa é de que o varejo tenha um avanço de 4,7% em 2018 - o que deve ajudar a sustentar as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 3%. Levantamento da Tendências Consultoria Integrada mostra que o aumento do consumo deverá ser puxado em especial pelos Estados do Norte e por São Paulo.

O economista da consultoria, Adriano Pitoli, afirma que quem sofreu mais durante a crise tem potencial para registrar melhor desempenho agora. Ele lembra que a maior disponibilidade dos bancos para emprestar dinheiro também pode ter efeito positivo nesse mercado. Durante a crise, as instituições financeiras fecharam os cofres para novos empréstimos às pessoas físicas. "Mas, vale pontuar que há um longo caminho pela frente para o País retomar por completo os níveis pré-crise", diz Pitoli. Segundo ele, projeções apontam que apenas em 2021 o Brasil vai voltar ao patamar de consumo de 2013. Essa avaliação é compartilhada pela diretora da Kantar, Christine Pereira. Ela destaca que, apesar de novos compradores e do avanço nas vendas de produtos de maior valor agregado, o desafio é aumentar a frequência de compras, ainda limitada.

Outra dificuldade é que essa onda de consumo, por ora, não deve ser acompanhada de grandes volumes de investimentos. "A ociosidade ainda é muito grande e vai demorar para ter um gatilho de novos investimentos produtivos", diz Pitoli.

O economista do Santander, no entanto, tem opinião diferente. Segundo ele, apesar do baixo uso da capacidade instalada, há outros investimentos importantes que podem ser feitos agora, como a modernização de parques industriais e a demanda por máquinas no agronegócio, que tem efeito multiplicador na economia. "Os indicadores são bastante positivos, especialmente se levarmos em consideração que estamos saindo de uma grave recessão. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

Argentina - A situação é cada vez mais grave
Seca/AR - "O custo de alimentar é altíssimo. Os custos de produção dispararam, sobretudo para os itens alimentação e energia. Hoje existe milho acima dos 3.600 pesos, [R$ 578/tonelada], e a soja acima de 6 mil, [R$ 964/tonelada], que são acompanhados pelos suplementos e arrendamentos. A silagem que fizemos ficou muito ruim e hoje o animal está vivendo de uma alimentação que é baseada em suplementação". Sobre o preço, o produtor disse que "não faltará alguém para dizer que a escassez de leite provocará o aumento do preço nas gôndolas. Digamos que com esses preços, sem aumentar na gôndola, poderíamos transferir um pouco da renda para a produção primária, porque, hoje, as contas não fecham. Voltamos a transferir recursos para o setor industrial e comercial". O mês de fevereiro foi chave para dar o estado de alerta agrícola nas zonas mais produtivas do país com uma seca que continua inclemente, e que teve como consequência e elevação dos preços dos grãos e grandes empresas começaram a reduzir a produção de alimentação animal. Outro dado a ser levado em conta é a média mensal do dólar nos meses de janeiro e fevereiro de 2018, que ficou em 19,0 e 19,8 pesos/dólar, respectivamente, o que implica que os componentes dolarizados continuaram impactando na rentabilidade dos produtores de leite desde o começo do ano. (Agrositio - Tradução livre: Terra Viva)

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