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13/12/2017

Porto Alegre, 13 de dezembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.640

 

  Preços/Uruguai

O preço da tonelada de leite em pó exportado pelas indústrias de laticínios uruguaias subiu 29% em um ano. Com a cotação média de US$ 3.041 a tonelada, segundo dados estatísticos do Instituto Nacional do Leite (Inale). A análise toma como base novembro de 2016 e o mesmo mês de 2017.

Durante o ano o aumento foi de 25% para a tonelada de manteiga, 5% o leite em pó integral e 3% a tonelada de queijo, enquanto que no caso do leite em pó desnatado houve queda de 22%. Tudo isto repercutiu no faturamento total até novembro, que subiu apenas 4%. O leite em pó integral, no acumulado até novembro faturou US$ 315.926.000; o leite em pó desnatado: US$ 34.194.000; queijos: US$ 120.423.000; e manteiga: US$ 45.544.000. O total faturado com lácteos foi US$ 547.775.000, segundo os dados do Inale.

Medido em toneladas foram embarcadas no ano 98.526 toneladas de leite em pó integral; 11.845 toneladas de leite em pó desnatado; 29.558 toneladas de queijos; e 8.852 toneladas de manteiga. No acumulado até novembro de 2017 todas as vendas de todos os produtos caíram, com a maior queda registrada no leite em pó desnatado (27%), seguido pela manteiga (22%), o leite em pó integral (18%) e os queijos (14%).

Preços
O preço médio da tonelada de leite em pó integral foi de US$ 3.041; do leite em pó desnatado: US$ 2.586; dos queijos: US$ 4.064; e manteiga: US$ 5.836. Segundo os dados do Inale, em relação a dezembro do ano passado os preços que registraram melhoras foram: manteiga, queijo, e leite em pó integral. Em sentido contrário, caminharam os preços do leite em pó desnatado.
Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado até novembro de 2017 em relação a igual período de 2016, houve aumento de todos os produtos, na seguinte ordem: manteiga (+60%); leite em pó integral (+29%); queijos (+20%); e leite em pó desnatado (+8%).

Analisando os valores registrados no mês de novembro com os do mês anterior, o único produto que teve aumento de preço foi a manteiga, enquanto caíram as cotações de leite em pó (desnatado e integral) e dos queijos.

No mês de novembro de 2017 os preços dos queijos exportados pelas indústrias lácteas uruguaias caíram 3% em relação a outubro, ficando na média de US$ 4.064 a tonelada. Os mesmos produtos exportados pela Oceania sofreram queda de 2%, e foram vendidos a US$ 4.044 a tonelada.

Seguindo a mesma análise em relação ao leite em pó integral, no caso do Uruguai o valor foi mantido o de outubro de 2017, que teve a média de US$ 3.041 a tonelada. O mesmo produto exportado pela Oceania foi cotado a US$ 2.856 a tonelada e a Europa vendeu a US$ 3.188 a tonelada. 

Ao nível produtivo, o endividamento prossegue, mas, as fazendas continuam produzindo à espera de maiores recuperações de preços que permitam compensar a elevação dos custos de produção e fazer frente a dívidas contraídas, tanto com as instituições bancárias como com os fornecedores. (El País - Tradução Livre: Terra Viva)

RS: Água Santa realiza Seminário Regional do Leite, destaca Emater

Ações e perspectivas ligadas ao setor leiteiro pautaram a programação do Seminário Regional do Leite, realizado nesta terça-feira (12), no município de Água Santa. A promoção foi da Prefeitura, Coasa e Unibon, com apoio da Emater/RS-Ascar e demais entidades e empresas. O evento, que reuniu mais de 400 pessoas, também marca as comemorações de 30 anos de emancipação político-administrativa de Água Santa. O local foi o Ginásio Poliespertivo Aldini Virgílio Coser, onde empresas e empreendimentos fizeram uma exposição.

O assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Vilmar Fruscalso, foi um dos palestrantes e trouxe o tema Leite como negócio. Ele abordou algumas características importantes para que o produtor tenha sucesso no negócio, como por exemplo vocação e busca pelo conhecimento. Ele ressaltou ainda o que chama de autorresponsabilidade. O produtor deve fugir da busca pelo culpado, independentemente do mercado. Ou seja, ele deve agir da porteira para dentro, fazer planejamento e gestão para que o negócio dê certo, disse.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Oriberto Adami, destacou a importância do evento como palco para discussão técnica, que traz informações de qualidade aos produtores. Estamos comprometidos com esse modelo de evento, somos parceiros, pois entendemos que contribuem com o nosso foco por busca de resultados, com melhoria da qualidade de vida e geração de renda para o meio rural, falou.

Para o prefeito Jacir Miorando, o evento demonstra a importância da atividade para o município. Água Santa está de parabéns, estamos como 3º município do Estado no Idese (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico), frisou, dando mérito a todos os envolvidos, resultado de uma comunidade unida e empreendedora, avalia.

Durante a manhã ainda teve palestra com o médico veterinário Ricardo Xavier de Rocha, com o tema Vem chegando o verão: o que fazer com minhas vacas; e outra com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sobre o cenário atual do leite e o que esperar para 2018. Na parte da tarde, o engenheiro agrônomo Murilo Damé Pachoal falou sobre desafios e soluções na sucessão de empresas rurais familiares. (Fonte: Emater/RS)

 

Acordo UE-Mercosul

A assinatura do acordo entre a União Europeia e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que vem sendo negociado há quase 20 anos, foi adiada, nesta terça-feira (12), para o início do próximo ano. Até ontem, a ideia dos dois blocos era anunciá-lo em Buenos Aires, no encerramento da 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), na quarta-feira (13) ou, no mais tardar, no dia 21 de dezembro, em Brasília. 

O objetivo, segundo os negociadores, era dar uma sinalização aos 164 países-membros da OMC de que os dois blocos regionais estão comprometidos com a liberalização do comércio, em um momento de ressurgimento do protecionismo em todo o mundo. Ontem, os ministros das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, e do Brasil, Aloysio Nunes, afirmaram que tudo estava sendo feito para fechar "o mais rapidamente possível" o acordo politico - primeiro passo para a implementação de medidas, reduzindo as barreiras comerciais entre os 28 países da UE e os quatro do Mercosul, integrado também pelo Paraguai e Uruguai.

Resposta europeia
Os blocos europeu e sul-americano já haviam colocado as suas ofertas na mesa. Na reunião desta terça-feira, o Mercosul deu mais um passo, ao mostrar à UE até onde poderia chegar, se o outro lado fizesse determinadas concessões. Apesar de a proposta ter sido bem acolhida, os negociadores europeus disseram que ainda não estavam prontos para dar uma resposta porque precisam de tempo para convencer o setor agrícola - que tem um peso político importante na Europa e resiste a qualquer abertura de seu mercado para produtos externos.

Segundo fontes próximas aos negociadores, a assinatura do acordo deve ocorrer no início de 2018, mas não há data marcada. A diferença agora, explicam, é que os dois lados realmente querem liberalizar o comércio entre os blocos. De acordo com essas fontes, as negociações entre Mercosul e União Europeia foram lançadas nos anos 1990 como alternativa à Alca, um projeto dos Estados Unidos de integrar as economias das Américas que fracassou. Quando a Alca deixou de existir, as negociações entre UE e Mercosul foram paralisadas e só foram retomadas em 2010.

O acordo entre Mercosul e UE afetaria 90% do comércio entre os dois blocos. Essa etapa final das negociações coincide com uma mudança na política dos Estados Unidos. Desde a sua posse, ha quase um ano, o presidente Donald Trump, há quase um ano, tem deixado claro que prefere negociações bilaterais às multilaterais, e que sua prioridade é defender os interesses norte-americanos. (Agência Brasil)

Oscar" do varejo gaúcho reconhece qualidade da Languiru

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) proporcionou uma noite que não será esquecida tão cedo por personalidades e empresas do Estado. No dia 07 de dezembro, a entidade reconheceu a excelência do trabalho desenvolvido por lideranças e organizações do varejo gaúcho, tendo por local o Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

O Prêmio Mérito Lojista foi entregue para 34 empresas agraciadas nas categorias de Alimentos, Bazar, Bebidas, Calçados, Churrascaria, Comunicação, Equipamentos, Higiene Pessoal, Material de Limpeza, Móveis, Papelaria e Serviços. Nesse seleto grupo de premiados, a Cooperativa Languiru recebeu o prêmio de cooperativa mais lembrada na Categoria Alimentos, evidenciando toda a confiança que conquistou no mercado gaúcho. A premiação foi recebida pelo presidente Dirceu Bayer, que esteve acompanhado do vice-presidente Renato Kreimeier, do diretor-administrativo Euclides Andrade, do gerente de negócios Fabiano Leonhardt, da contadora Carla Fabiana Gregory, do gerente de vendas Airton José Prediger, do gerente de varejo Robson Luís Souza e do gerente de supermercados Vitor Claus Dahmer. 

Na cerimônia, também foi entregue o prêmio QComércio nas categorias Bronze, Prata, Ouro e Safira. Da mesma forma, foi entregue a condecoração Personalidade Mérito 2017 para os destaques Empresa Varejista, Comunicação, Jurídica, Dirigente Empresarial, Parlamentar, Empreendedor, Gestão Pública, Gestão Esportiva e Educandário.

Considerado o "Oscar" do varejo gaúcho, o Prêmio Mérito Lojista também foi prestigiado pelo governador do Estado, José Ivo Sartori. Outro ponto que marcou o evento foi o brinde especial à celebração dos 45 anos da FCDL-RS. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Leite/EUA 
As Estimativas de Oferta e Demanda do USDA reduziu a previsão da produção de leite para 2017. A tendência deve continuar em 2018. A previsão de produção de leite caiu em decorrência do crescimento menor da produtividade animal. O lento crescimento da produção de leite por animal continuará em 2018, e combinado com a expectativa de baixas taxas de aumento do rebanho, a produção de leite para 2018 é prevista para ser menor. Já as projeções para importação e exportação com base na matéria gorda, em 2017 e 2018 continuam inalteradas, em relação às previsões realizadas no mês passado. Os preços para queijo, manteiga e leite seco desengordurado (NDM) devem cair em 2017, acompanhando a atual fraqueza do mercado, com a demanda lenta. De acordo com o relatório do USDA, os preços dos leites Classe III e Classe IV devem cair, tanto em 2017, como 2018, refletindo as menores cotações dos produtos lácteos. A previsão para todos os preços de leite combinados é mais baixa, saindo de US$ 17,70/cwt, [R$ 1,33/litro], para US$ 17,60/cwt, [R$ 1,32/litro], em 2017, e de US$ 17,45/cwt, [R$ 1,31/litro], para US$ 16,65/cwt, [R$ 1,25/litro]. (Fonte: Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva )

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