Porto Alegre, 06 de outubro de 2017 Ano 11- N° 2.599
Estado começou a cobrar inadimplentes
O Estado começou a cobrar as empresas que estão inadimplentes com o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite/RS). A informação, repassada pela Secretaria da Fazenda, foi divulgada ontem pelo secretário da Agricultura, Ernani Polo, que também é presidente do fundo. Ele revelou que 130 empresas foram notificadas e 30 já responderam à intimação. As outras 100 estão com prazos em andamento. Segundo Polo, as empresas que não atenderem à notificação terão seus débitos incluídos na dívida ativa e posteriormente no Cadastro Informativo de Cré- ditos não Quitados do Setor Público (Cadin). "Nós solicitamos, ainda em 2016, providências da Fazenda para a cobrança dos valores", destacou o secretário.
O Fundoleite foi criado em 2013 e devia receber R$ 0,00085 por litro de leite beneficiado pela indústria. Seus recursos seriam destinados para o financiamento das atividades do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), mas a contribuição foi questionada e o próprio setor votou pela extinção. Os créditos vencidos que forem recuperados serão depositados na conta do fundo, mas a destinação dos recursos ainda é uma incógnita. "Não sabemos qual vai ser a destinação dos recursos que estão acumulados, estamos aguardando as sugestões do setor para fazer o repasse", concluiu Polo. (Correio do Povo)
A Santa Clara foi homenageada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul na quinta-feira, 05 de outubro, durante o 5º Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop), em Nova Petrópolis. A honraria foi entregue ao presidente, Rogerio Bruno Sauthier, pelo governador, José Ivo Sartori. Na solenidade foram agraciadas as cooperativas gaúchas que possuem mais de 100 anos de atividade. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)
Óleos vegetais puxam o índice de preços de alimentos da FAO
O índice de preços de alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FAO) subiu 0,8% em setembro na comparação com agosto e alcançou o segundo maior patamar do ano. O indicador chegou a 178,4 pontos, 4,3% acima de setembro de 2016. A alta mensal foi puxada sobretudo pelos grupos formados por óleos vegetais - que reflete as oscilações da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro - e lácteos. O indicador que mede especificamente o comportamento dos óleos vegetais atingiu o teto em sete meses (171,9 pontos), em virtude de uma disparada do óleo de palma derivada da queda da produção na Ásia.
Mas o óleo de soja também subiu, diante de preocupações com o atraso no plantio do grão na América do Sul, principalmente no Brasil. O índice para lácteos ficou em 224,2 pontos, também o pico deste ano, devido a restrições de oferta na Austrália, Nova Zelândia e União Europeia. Com o resultado de setembro, que representou a quinta valorização consecutiva do grupo, o indicador dos produtos lácteos, que em boa medida reflete as cotações internacionais do leite em pó, voltou a um nível que não se via desde 2014. Ainda de acordo com o levantamento da FAO, os preços internacionais do açúcar também subiram no mês passado - mas moderadamente, em razão do quadro de oferta global relativamente confortável -, as carnes se mantiveram estáveis e os preços dos cereais recuaram 1,6% na comparação com agosto, em consequência do amplo suprimento de milho da América do Sul, novamente influenciado pelo Brasil, onde a segunda safra bateu recorde histórico, e de uma farta produção de trigo na Rússia. (Valor Econômico)
O aumento no custo de produção e a queda no preço do leite devem estreitar a margem do produtor no último trimestre do ano. O cenário pode ficar ainda mais desafiador se as cotações da soja reagirem nas próximas semanas. Esta é a projeção feita por analistas durante o encontro da Scot Consultoria. CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. (Canal Rural)