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04/10/2016

Porto Alegre, 04 de outubro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.5967

 

  Evento no Senai vai reunir startups da indústria de alimentos

Representantes da indústria de alimentos participam, nos dias 20 e 21 de novembro, do Desafio Startups. O objetivo do evento, que ocorre durante o dia inteiro no Instituto SENAI de Tecnologia de Alimentos e Bebidas (avenida Sertório, 473), zona norte de Porto Alegre, é apresentar problemas recorrentes nas empresas para que seja possível ir em busca de propostas de soluções. 

Segundo a coordenadora técnica do Conselho da Agroindústria da Fiergs, Tânia Sette, o evento oportuniza que as organizações tenham contato com empresas inovadoras, que apresentarão soluções com custo simbólico. "Nosso objetivo é que as ideias contribuam não só com o ganho financeiro, mas também como o de mercado", afirma.

O Desafio Startups é uma realização do Conselho da Agroindústria da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto SENAI de Tecnologia de Alimentos e Bebidas. O custo será de R$ 80,00 por empresa. (Assessoria de Imprensa)

  

Mesmo com exportações de lácteos a caminho do recorde, UE ressalta potencial de crescimento

A Comissária da União Europeia para Comércio, Cecilia Malmström, uniu-se à Plataforma de Lácteos da Associação Europeia de Lácteos (EDA) para discutir as perspectivas comerciais globais do setor de lácteos da UE. A EDA representa os interesses dos processadores de lácteos e a associação é composta por produtores de leite dos estados membros. 

"Cecilia criou um novo impulso no panorama comercial global e a liderança da UE nas políticas comerciais globais foi destacada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no discurso 'Estado da União' há duas semanas", disse o presidente da EDA, Michel Nalet.

Ao mesmo tempo, Nalet acredita que as "missões diplomáticas" do Comissário da UE, Phil Hogan, também ajudaram a impulsionar as exportações. Hoje, as exportações europeias de produtos lácteos estão no bom caminho para alcançar recordes, mas ainda há um grande potencial de crescimento, acrescenta ele. 

"Depois do Canadá, o acordo comercial do Japão está basicamente fechado - ambos os destinos abrem verdadeiras oportunidades de mercado para nossos produtos lácteos premium. Estamos ansiosos para ver Cingapura e Vietnã fazendo o mesmo. O progresso alcançado com o Mercosul e com o México é impressionante e também contamos com uma atualização construtiva do acordo com o Chile e rápidos progressos com a Indonésia, Filipinas, Malásia e Tailândia".

Por outro lado, Nalet acredita que, quando se trata de negociações comerciais com a Nova Zelândia, todos devem ter certeza de que o que Bruxelas tende a chamar de 'sensibilidades agrícolas da EU' seja realmente levado em consideração pelas negociações. "Para deixar bem claro: não temos medo de competir com produtos lácteos da Nova Zelândia, mas precisamos de condições equitativas, especialmente nos mercados da China e do Sudeste Asiático, onde a Nova Zelândia já concluiu acordos de livre comércio. Nossas políticas comerciais devem garantir condições equitativas para as empresas do bloco". (As informações são do http://www.foodingredientsfirst.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

EUA - Manteiga de leite adiciona US$ 2,2 bilhões ao faturamento dos produtores de leite

Uma análise sobre a recente de tendência de consumo de produtos lácteos mostra que o aumento do uso de manteiga e outros lácteos com maior teor de gordura adicionou US$ 2,2 bilhões ao faturamento dos agricultores que produzem leite, disseram analistas do Dairy Management Inc. 

(DMI) e da Federação Nacional dos Produtores de Leite (NMPF). O percentual da manteiga nas vendas dos leite que era de 38% no início dos anos 2000 passou para o recorde de 68% em 2015. Esse percentual caiu para 50% em 2017, mas, os preços do mercado futuro indicam que ele poderá ficar entre 58% e 60% nos próximos meses, diz Peter Vitaliano, vice-presidente de política e pesquisa de mercado da NMPF. A participação da manteiga no uso total do creme de leite em produtos lácteos havia diminuído para 16% em 2000. No ano passado, essa participação aumentou para 18%. Outro exemplo: as vendas de leite cru que eram de 40 milhões de libras por dia, em 2013, subiu para 45 milhões de libras este ano. E a indústria está vendo um aumento nas vendas totais de gordura de leite em todas as categorias de leite fluido, elevando de 2,65 milhões de libras de creme de leite por dia em 2015, para 2,75 milhões de libras neste ano. Vitaliano também está otimista de que a tendência chega também ao queijo e nas categorias de produtos lácteos congelados. "Sabemos que já está acontecendo no iogurte", diz ele. Tom Galagher da DMI atribui o aumento da gordura do leite a três fatores:

1 - Pesquisa nutricional financiada pelo agricultor sobre a gordura do leite que tem sido realizada nas duas últimas décadas.

2 - Trabalho junto a programas estatais, regionais e nacionais, de saúde e dieta para estabelecer a credibilidade de pesquisas que estão sendo realizadas pelo Conselho Nacional do Leite e outros organismos.

3 - Parcerias com o McDonald's, ajudaram na mudança do uso de margarina pela manteiga na rede. Essa alteração desencadeou um efeito catalítico com outras cadeias de restaurantes e de fast food, que também optaram pela substituição.

Paul Rovey, presidente da DMI, diz que os agricultores já estão se ajustando à maior demanda de gordura do leite. "Há vários anos, o incentivo era para o aumento das proteínas e redução da gordura. Mas, agora estamos analisando como poderemos alterar os sólidos totais do leite", diz ele.

A crescente demanda doméstica de manteiga de leite também tem implicações para as exportações, que atualmente utilizam cerca de 15% da produção total de leite dos EUA. "A disponibilidade de creme de leite para exportação continua reduzida", diz Vitaliano. "As exportações de gordura ficaram retraídas, embora continuemos a enviar muita manteiga e creme para o Canadá, onde as mesmas tendências são verificadas".

Ele espera que os exportadores dos EUA coloquem maior ênfase nas exportações de queijo no futuro. Mas, tanto a Europa, quanto, em certa medida, a Nova Zelândia estarão cada vez mais competitivos no comércio mundial de queijos, diz ele. (Dairy Herd - Tradução Livre: Terra Viva)

INALE insiste em não incorporar produtos lácteos no acordo Mercosul & União Europeia
 

O Instituto Nacional do Leite (INALE) do Uruguai enviou ao Brasil sua firme posição para que os produtos lácteos não sejam incluídos nas negociações de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). "A postura é manter uma posição forte e única de que os produtos lácteos estão fora dos acordos UE-Mercosul", disse o presidente do instituto, Ricardo de Izaguirre. Por enquanto, os produtos lácteos não estão incluídos nas negociações que estão sendo trabalhadas pelo bloco.

Dois delegados do INALE - o gerente Gabriel Bagnato e a analista, Mercedes Baráibar, da área de Estudos Econômicos - participaram da reunião de negociação Mercosul-UE em Brasília ontem (03). Um delegado da Câmara Uruguai da Indústria Láctea (Cilu) também participou.

Ricardo relatou que na segunda-feira (02) uma reunião das cooperativas do Mercosul com produtores familiares ocorreria no Brasil, e os representantes da Inacoop que viajaram para o país informariam a posição do instituto sobre o assunto. O presidente do INALE informou que eles tiveram reuniões com o Ministério das Relações Exteriores e enviaram relatórios sobre o "inconveniente" que seria incluir os lácteos no acordo.

No momento, os produtos lácteos "estão excluídos, mas, como sabemos que há interesse da UE em incorporá-los, queremos fortalecer essa posição", afirmou Izaguirre, enfatizando a necessidade de ter uma posição unificada na região, apesar das reivindicações dos produtores brasileiros de determinar uma cota para as compras de produtos lácteos uruguaios. "A preocupação é mútua e geraria uma concorrência. Há componentes difíceis e competiríamos com uma proteção muito forte da Europa aos seus produtores", ressaltou. (As informações são do Conexión Agropecuária, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

EUA: agricultores vão receber mais de US$ 9,6 bi em garantia de renda
Agricultores e pecuaristas nos Estados Unidos vão receber mais de US$ 9,6 bilhões em recursos federais este ano como parte de programas de garantia de renda e de preservação ambiental, disse o Departamento de Agricultura do país (USDA). Safras robustas nos EUA e em outros países puxaram para baixo os preços de grãos nos últimos anos, afetando a renda no setor agrícola. A queda dos preços de commodities e da receita de agricultores vai resultar em pagamento de aproximadamente US$ 8 bilhões para o ano-safra 2016/17, disse o USDA. Parte desses pagamentos vai para proprietários de terras e agricultores em regiões que foram recentemente afetadas por estiagens e furacões. Segundo o governo, produtores e criadores que concordaram em preservar áreas sensíveis este ano para melhorar as condições ambientais vão receber US$ 1,6 bilhão. (As informações são do Dow Jones Newswires, publicadas no jornal O Estado de São Paulo)

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