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20/07/2017

 

Porto Alegre, 20 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.545

 

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 18 de Julho de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas /ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Julho de 2017 é de R$ 2,3700/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

Brasil cria barreira de proteção sanitária na fronteira com a Venezuela

O trânsito de veículos e pessoas que circulam com produtos de origem animal in natura no município roraimense de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, está sob rigorosa fiscalização por causa de focos de febre aftosa detectados na Colômbia.

Segundo a chefe do Setor de Fiscalização Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura de Roraima (SFA/RR), Terezinha Brandão, a barreira de proteção é formada por três equipes permanentes: uma na entrada de Pacaraima, a segunda em regime de vinte e quatro horas na saída do município e a terceira em possíveis passagens clandestinas localizadas ao longo da fronteira seca do estado com o país vizinho.

Na primeira semana de atuação, diz Terezinha Brandão, foram aprendidos mais de 40 kg de produtos, entre carnes, queijos e embutidos. O trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem o apoio da Agência de Defesa Agropecuária (Aderr) do estado. A ação é por tempo indeterminado, assinala a chefe de Fiscalização Agropecuária da SFA/RR. O Mapa está monitorando, por meio de boletins, a evolução das medidas adotadas pela Colômbia para conter a proliferação do vírus.

O reforço na fiscalização se impõe porque a Venezuela tem extensa fronteira com a Colômbia. A medida objetiva garantir não só a sanidade do gado de Roraima, mas também a do restante do país. O estado tem cerca de 800 mil cabeças de gado e foi declarado como livre de aftosa pelo Mapa em abril deste ano. O Brasil é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa com vacinação e tem o maior rebanho comercial do mundo, com 217,5 milhões de cabeças. (As informações são do Mapa)

Brasil facilita entrada de produtos agropecuários da UE; leite e produtos lácteos são beneficiados

O Brasil concedeu autorizações sanitárias para a União Europeia (UE) que vão facilitar a entrada de uma série de produtos de origem animal do bloco no mercado brasileiro, como Bruxelas vinha exigindo em meio às discussões sobre problemas com a carne brasileira. "Atendemos a uma série de pedidos da UE na área fitossanitária. Para eles, o impacto será importante"', afirmou o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, Pedro Miguel da Costa e Silva, que trabalha em Genebra.

Segundo o Ministério da Agricultura, os produtos beneficiados são carne e produtos cárneos de aves, bovinos e suínos, envoltórios naturais de bovinos e suínos, gelatina e colágeno, leite e produtos lácteos e mel e produtos apícolas e ovos. Conforme o diplomata, as autorizações não têm relação com as discussões acerca das inspeções envolvendo carne brasileira, que até agora não satisfizeram Bruxelas.

Pedro Miguel da Costa e Silva disse que a agenda SPS, que inclui medidas sanitárias e fitossanitárias, é permanente entre Brasil e UE, e que questões específicas fazem parte do dia a dia dessas discussões. E que é em decorrência de inspeções, convergências regulatórias e análises técnicas que os produtos são liberados nos respectivos mercados.

Porém, ao retornar de uma viagem ao Brasil logo depois de deflagrada a Operação Carne Fraca, em março, o comissário de Saúde e Segurança de Alimentos da UE, Vytenis Andriukaitis, não escondeu que Bruxelas estava usando o problema para tentar arrancar rapidamente do Brasil melhor acesso para suas exportações agroalimentares.

Na ocasião, ele contou que aproveitou a viagem ao Brasil "para destacar a forte insatisfação dos Estados-membros" com as dificuldades no acesso de produtos europeus do setor no país. E disse que elas contrastava "com a abordagem transparente e construtiva [da UE] em relação ao Brasil", inclusive naquela situação. 

Em Genebra, no exame da política comercial brasileira, a UE fez perguntas sobre inspeção, reconhecimento de produtos e outros aspectos técnicos. Foi o que levou a delegação brasileira a destacar que, na semana passada, uma série de autorizações para atender à demanda europeia havia sido enviada. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Languiru recebe distinção pela atuação no mercado internacional

A Cooperativa Languiru foi reconhecida como Destaque Mercadológico no 45º Prêmio Exportação do Rio Grande do Sul. O presidente Dirceu Bayer, acompanhado do vice-presidente Renato Kreimeier, do diretor administrativo Euclides Andrade, do gerente industrial Fabiano Leonhardt e do jornalista Leandro Augusto Hamester, participaram da solenidade de premiação realizada na noite de 13 de julho no Teatro Bourbon Country, em Porto Alegre. Considerado o principal reconhecimento na área de comércio exterior no Rio Grande do Sul, o Prêmio Exportação RS é uma promoção da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS). A distinção busca valorizar empresas gaúchas ou com sede no Estado que obtiveram os melhores resultados no comércio internacional, colaborando para a economia do Rio Grande do Sul com o desenvolvimento de estratégias inovadoras para expor e comercializar seus produtos no mercado externo. O 45º Prêmio Exportação RS teve 43 empresas de diferentes setores agraciadas, valorizando os melhores resultados mercadológicos e estratégias inovadoras no âmbito global. A premiação é baseada no desempenho quantitativo e qualitativo das exportações, avaliados por Conselho formado por lideranças de instituições relacionadas ao cenário exportador gaúcho: ADVB/RS, Agenda 2020, Apex-Brasil, Badesul, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Banco do Brasil, Governo Federal, BRDE, Banrisul, Governo do Estado, Farsul, Fecomércio-RS, Federasul, Fundação de Economia e Estatística, Fiergs, Movimento Brasil Competitivo, PGQP, Porto do Rio Grande, Secretaria dos Transportes do Rio Grande do Sul, PwC e UFRGS.

As empresas agraciadas, provenientes de diferentes regiões do Estado, foram reconhecidas em 21 categorias. Além disso, a edição deste ano do Prêmio também reconheceu a personalidade Revelação em Comércio Internacional, entregue ao diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, e Personalidade Competitiva Internacional 2017, concedida ao presidente da Cotrijal, Nei Mânica. A cerimônia de premiação reuniu mais de 500 convidados, em especial lideranças empresariais e políticas do Estado, formadores de opinião e imprensa. 

Destaque Mercadológico
A Cooperativa Languiru foi laureada com a distinção Destaque Mercadológico, balizando a aplicação de avançadas técnicas de marketing no mercado internacional. O reconhecimento notabiliza o trabalho da cooperativa, da prospecção ao pós-venda, com a estratégia de fidelização de clientes em diferentes mercados consumidores, atendendo altas exigências quanto ao padrão de qualidade dos produtos, e sua participação nas maiores feiras de alimentos no mundo. Na mesma categoria também foram homenageadas as empresas Leeboy Brazil, de Porto Alegre, e Schio, de Vacaria. O presidente Dirceu Bayer recebeu o troféu das mãos do presidente da Fecoagro, Paulo Pires. "O agronegócio mais uma vez mostra a sua força para o desenvolvimento econômico do país, e precisa ser valorizado por isso. Precisamos seguir em frente, procurando um lugar ao sol diante do cenário de perda de confiança na economia e na política brasileira. É essencial valorizarmos bons exemplos, como os que foram reconhecidos no Prêmio Exportação RS. Momentos como esse são muito importantes e nos motivam a seguir em frente", agradeceu Bayer. Consolidada como a segunda maior cooperativa de produção do Estado (Ranking da Revista Amanhã 2016), o presidente enalteceu a qualidade dos produtos Languiru e o empenho de associados e colaboradores. "O segredo da nossa qualidade está na atuação próxima aos associados, a grande maioria com pequenas propriedades. Também somos caracterizados pela diversidade de negócios da cooperativa e o excelente trabalho de assistência técnica ao produtor. Em momentos de crise, essa diversificação contribui significativamente para o desempenho positivo da Languiru ao longo dos últimos anos. Com este mix de alternativas, conseguimos nos posicionar de maneira diferenciada no mercado. Com o trabalho de gestão, aliado à dedicação de associados e colaboradores, a Languiru vive um excelente momento", avaliou. Considerando a presença da Languiru no mercado externo, Bayer reiterou o incremento nos volumes comercializados. "Estamos muito animados com o acréscimo registrado nas exportações de produtos de aves e suínos, com o advento dos investimentos realizados no nosso novo Frigorífico de Suínos e alicerçado na nossa tradição e qualidade empregada no Frigorífico de Aves. Passamos a atender novos e importantes mercados e hoje os produtos Languiru estão presentes em mais de 40 países. Consolidamos o projeto da cooperativa, cujo desempenho reflete no faturamento que superou R$ 1,2 bilhão no último exercício, com perspectiva de crescimento para 2017." Apesar do cenário de incertezas, Bayer se disse otimista. "Vivemos um momento diferenciado e importante, com redução dos custos de produção, especialmente de insumos como o milho e o farelo de soja, o que nos permite resultados promissores tanto na avicultura como na suinocultura, refletindo no excelente desempenho econômico e financeiro da Languiru, especialmente neste primeiro semestre de 2017", concluiu.

Agenda positiva
O vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, também se disse contente com o reconhecimento e valorizou a importância da distinção como Destaque Mercadológico. "Esse é o 'Oscar da exportação', o Rio Grande do Sul e o Brasil precisam marcar território também no mercado global. É muito importante divulgar esses cases de sucesso, as boas notícias, num momento conturbado no cenário político e econômico. É uma honra podermos, mais uma vez, integrar este seleto grupo de empresas exportadoras bem-sucedidas. É um momento comemorado por toda 'Família Languiru'", frisou. Da mesma forma, também enalteceu os recentes investimentos realizados pela cooperativa no seu parque industrial, bem como as melhorias implementadas pelos associados nas suas propriedades. "Tanto a Languiru quanto o nosso produtor realizaram uma série de investimentos em infraestrutura e tecnologia. Hoje, a cooperativa está preparada para atender aos mercados mais exigentes do mundo globalizado."

Kreimeier lembrou a história da Languiru no mercado internacional, com a exportação de cortes de frango há mais de 20 anos e o início das exportações de produtos suínos. "A Languiru vive um bom momento, graças à eficiência e trabalho dos associados e medidas de gestão e reestruturação adotadas pela cooperativa a partir de 2015. Hoje, produzimos mais de 735 mil quilos de alimentos diariamente, além de 1,4 milhão de quilos de alimentos para nutrição animal. Estamos entre as maiores cooperativas de produção do Rio Grande do Sul, com previsão de faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2017, bons números que também se refletem nas propriedades dos nossos associados, além da oferta de produtos de qualidade e com valor agregado ao mercado nacional e internacional", finalizou o vice-presidente. (Assessoria de Imprensa Languiru) 

A qualidade dos produtos lácteos chineses continua melhorando, mostra relatório
Qualidade/China - Cerca de 99,8% do leite fresco e 99,5% das amostras de produtos lácteos testados no último ano atingiram os padrões estabelecidos, de acordo com o relatório sobre qualidade dos lácteos publicado nesta quarta-feira. A qualidade dos produtos lácteos domésticos continuou a melhorar em 2017, de acordo com o relatório conjunto realizado pela Associação Láctea da China (DAC) e o Ministério da Agricultura (MOA). A indústria de laticínios do país se recuperou do escândalo de 2008, quando a fórmula infantil produzida pelo Grupo Sanlu, então maior empresa de laticínios, apresentou contaminação por melamina, matando seis bebês e internando outros milhares com sérios problemas. Verificações periódicas do ano passado não detectaram aditivos ilegais, como a melamina, diz o relatório. Cerca de 98,7% das fórmulas infantis testas atenderam os padrões recomendados, um percentual muito acima de outros alimentos produzidos no mercado interno. Os indicadores de padrões de qualidade e segurança encontrados são compatíveis com os dos países desenvolvidos, disse Wang Jiaqi do MOA, em uma coletiva de imprensa, na ocasião do lançamento do relatório. A qualidade do leite e dos produtos lácteos melhorou, uma vez que a China tomou medidas severas nos últimos anos, incluindo melhorando os regulamentos e os padrões para a indústria, e reforço na fiscalização, disse Liu Yaqing, diretor do DAC. A China produziu 37,12 milhões de toneladas de leite e 29,93 milhões de toneladas de produtos lácteos no ano passado, ocupando o terceiro lugar, depois dos Estados Unidos e da Índia, segundo o relatório. (The Dairy Site - Tradução Livre: Terra Viva)

 

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