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13/07/2017

 

Porto Alegre, 13 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.540

 

Tangará Foods inaugura Centro Tecnológico e lança linha de bases lácteas para sorveterias

A Tangará Foods, empresa de soluções lácteas que tem matriz em Belo Horizonte (MG) e atua há cerca de 50 anos no mercado global, apresentou ao mercado, neste mês, o Centro Tecnológico (CT) que implantou, em março deste ano, em Vila Velha (ES). O lançamento oficial do CT ocorreu durante a Fispal, maior encontro do setor de alimentação fora do lar, sorveteria e cafeteria profissional da América Latina, realizado em São Paulo, de 6 a 9 de junho. Os visitantes conheceram o CT por meio de uma experiência de realidade virtual.

A Tangará participou do evento com um estande estruturado para demonstrar as melhores soluções para o público de food service, em especial as sorveterias. A empresa, apresentou uma nova linha de produtos para sorveteria: Purelac Master (com gordura 100% animal e creme de leite em sua formulação, substitui 100% o leite na fabricação de gelatos), Purelac Premium (que garante textura e cremosidade nos sorvetes de massa e industriais) e Purelac Pro (ideal para produção de picolés e como enriquecedor de calda).

De acordo com o diretor-comercial da Tangará Foods, César Lot, o Centro Tecnológico da empresa recebeu aproximadamente R$ 4,5 milhões em investimentos ao longo de dois anos e conta com uma estrutura robusta para aprimorar e desenvolver novos produtos, gerando conhecimento e tecnologia em busca de diferenciais competitivos.

Dividida em espaços que permitem colocar a "mão na massa", literalmente, a estrutura do CT inclui uma Cozinha Experimental, onde serão oferecidos treinamentos para colaboradores e clientes, usando ingredientes Tangará na criação e produção de receitas. Além da cozinha experimental, existem quatro "plantas piloto" com equipamentos de alta tecnologia para simulação dos processos industriais: sorveteria, padaria, queijaria, concentração e desidratação.

Para apoiar toda essa estrutura, a Tangará possui uma equipe de pesquisa e desenvolvimento (P&D), formada por profissionais preparados para oferecer consultoria, formação e qualificação aos clientes no desenvolvimento de novos produtos e formulações. Dessa forma, o cliente tem a possibilidade de testar diversas fórmulas, até encontrar a solução ideal para a sua empresa, podendo, assim, reduzir custos e gerar mais lucro para o negócio. "Ao longo de 2017, ampliaremos o uso do Centro Tecnológico com o objetivo de explorar todos os recursos disponíveis no relacionamento com nossos clientes e influenciadores de mercado", afirma César Lot. (Assessoria de Imprensa Tangará Foods)

 

Fonterra fecha parceria de pesquisa com universidade de Viçosa

A maior exportadora de lácteos do mundo, a neozelandesa Fonterra, por meio da sua filial no Brasil fechou uma parceria com o Inovaleite, instituto de pesquisa da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais, que atua na produção e divulgação de conhecimento científico na área de leite e derivados. 

"Nossa pesquisa junto com o Inovaleite visa verificar como podemos adaptar o uso dos ingredientes produzidos na Nova Zelândia para a melhoria de processo e a inovação de produtos lácteos no mercado brasileiro", afirmou, em nota, Guilherme Nascimento, gerente geral da Fonterra Brasil. Os resultados das pesquisas serão divulgados na forma de artigo técnico-científico em revistas de divulgação e eventos técnicos, comerciais e institucionais promovidos pelo setor.

A empresa atua no País desde 1997 com ingredientes lácteos sob a marca NZMP, com um escritório comercial em São Paulo e um armazém em Cubatão, no litoral paulista. (As informações são do Estadão)

Criatório Villefort seleciona plantel para a comercialização de animais

Leite A2A2 - O Criatório Villefort selecionou seu plantel para iniciar a produção de leite A2A2 e derivados. É o primeiro criatório no Brasil a realizar, em grande escala, o mapeamento genético da proteína beta-caseína A2, optando por manter em seu rebanho exclusivamente animais A2A2. 
Virgílio Villefort acredita no potencial desse mercado, porque a população está preocupada com saudabilidade e as pesquisas indicam  crescimento forte de produtos especiais e diferenciados no Brasil e no mundo.
Já foram analisadas 6.997 cabeças de gado Puro de Origem (PO) das raças Gir Leiteiro, Guzerá, ambas de origem indiana, incluindo animais das raças Girolando e Guzolando, criados em fazendas localizadas em Morada Nova de Minas e Jaíba, todas em Minas Gerais. Ao inovar em sua produção, o criador antecipa uma tendência mundial. "Em alguns países como Austrália e Nova Zelândia, empresas já investem fortemente nesse mercado de leite A2A2. Eu acredito que em torno de 25 anos toda a população mundial já esteja consumindo o leite A2A2", defende. No criatório Villefort já são produzidos 2000 litros/dia de leite A2A2 e a expectativa do criador é que até 2019 a produção ultrapasse 8.000 litros/dia.

Mapeamento Genético
A Genotipagem de beta-caseína é um teste que determina, com alta precisão, os alelos da beta-caseína A1 e A2 - proteínas encontradas no leite de vaca. Assim, é possível fazer a separação dos animais que poderão produzir o leite A2A2, ou seja: que contém apenas a proteína beta-caseína A2.
De acordo com a bióloga Cássia Pimenta, do laboratório Gene Genealógica, que conduziu os testes do Criatório Villefort, algumas pesquisas afirmam que originalmente todos os bovinos produziam leite que apresentava apenas a proteína A2, mas por volta de 5 a 10 mil anos atrás, uma mutação genética ocorreu nas vacas do norte da Europa e a proteína A1 começou a aparecer no leite. Essa teoria também é defendida pelo cientista Keith Woodford, autor do livro Devil in theMilk (Diabo no leite), primeira publicação internacional sobre o tema.
A bióloga explica ainda que hoje os bovinos podem apresentar três tipos de genótipos: o A1A1, o A1A2 e o A2A2. As vacas com genótipo A1A1 produzirão apenas leite com beta-caseína A1, e as vacas com genótipo A1A2 vão produzir leite com os dois tipos de proteína.  Já os animais com genótipo A2A2 produzirão leite somente com beta-caseína A2.
Os touros reprodutores também possuem essas variações de genótipo, que são transferidos para os seus descendentes. Com o mapeamento, o criatório pode selecionar e priorizar a reprodução apenas com animais A2A2, garantindo descendências sem variação. O mapeamento realizado pelo Criatório Villefort também tem como objetivo selecionar reprodutores e doadoras com genótipos A2A2 para abastecer o mercado nacional, promovendo em outros criatórios brasileiros o melhoramento genético da qualidade do leite e consequentemente a valorização dos rebanhos.

Entenda o processo de digestibilidade do leite A1A1 e A2A2
Em pesquisas preliminares, as proteínas do leite A1 e A2 mostraram ter um comportamento distinto durante o processo de digestão. O médico e pesquisador da Universidade de Montes Claros, João Felício, explica que há estudos que associam o uso do leite A2A2 a menos processos de intolerância e alergia ao leite da vaca, entretanto, ainda há a necessidade de estudos conclusivos. O médico alerta que a alergia à proteína do leite de vaca não deve ser confundida com a intolerância a Lactose, porque são quadros bem diferentes. "A intolerância a Lactose ocorre pela deficiência no organismo da enzima Lactase. Já as manifestações da alergia à proteína do leite estão associadas a um peptídeo derivado da proteína chamado beta-casomorfina -7 (BCM-7)", explica.

Há mais de dois anos, o criador Virgílio Villefort vem realizando testes com o leite A2A2 e derivados.  Voluntários, inclusive crianças, que sofrem da alergia a proteína do leite consumiram os produtos e relataram não apresentar os sintomas alérgicos. Virgílio percebeu que várias pessoas que tem alergia da proteína do leite A1A1 ou A1A2 confundem e acham que tem alergia a Lactose. Virgílio diz que não é uma novidade e somente está fazendo um trabalho de volta ao passado. "Fui criado na roça tirando e tomando leite de vaca Zebu e não existia naquela época pessoas que passavam mal com Lactose do leite. Portanto, acredito que esta mutação genética ou "contaminação" não existia no passado na minha região, pois só tinham vacas Zebuínas", esclarece. Outra vantagem relacionada ao leite A2A2 é seu alto teor de gordura e proteína, resultando em maior rendimento nos processos industriais, o que faz dele um produto muito valorizado no mercado. (Diário Indústria e Comércio)

Leite: nova entidade defende criação de preço mínimo
Abraleite - Foi criada nesta quarta-feira, dia 12, a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), que vai representar mais de um milhão de produtores de leite de todo o país.  O comentarista Benedito Rosa fala sobre a importância do surgimento dessa nova entidade para a atividade leiteira. Assista o Vídeo. (Canal Rural)

 

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