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Setor lácteo vai a Brasília solicitar compra de leite em pó

Preocupados com as importações de leite, representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e da Fetag solicitaram, na tarde desta esta terça-feira (11/7) que o governo federal execute um plano de compras governamentais de leite. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília e contou com a presença da coordenadora geral de acesso a mercados do Mapa, Ana Lúcia Oliveira Gomes. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é de extrema urgência que o governo assegure medidas para controlar o mercado, já que a importação de leite cria um desequilíbrio. "Precisamos de medidas emergenciais para tirar a pressão do mercado e minimizar os impactos negativos”, reivindica Guerra. Segundo os dirigentes presentes na encontro, o Mapa se comprometeu em estudar um plano de medidas e agendar uma reunião nos próximos dez dias.

A ideia é que sejam adquiridos pelo governo 20 mil toneladas de leite em pó, o que representa um valor em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos. A forma de operacionalizar as compras ainda está em discussão com o Ministério da Agricultura. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, este custo é pequeno frente às consequências que o excesso de leite traz às indústrias e ao campo. “Esta medida também será importante para não causar um desestímulo nos produtores”, ressalta Palharini. A ideia é que o leite captado pelo governo nas operações seja destinado a projetos assistenciais.

Durante a reunião, também foi solicitada a criação de mecanismos de compra de estoque regulador para o leite, pedido já encaminhado pelo setor ao governo em outras ocasiões.

Foto: Roberto Soso

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