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23/05/2017

 

Porto Alegre, 23 de maio de 2017.                                               Ano 11- N° 2.505

 

  É chegada a hora

Os animais já estão chegando ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para a 40ª Expoleite e 13ª Fenasul. A partir de amanhã, quando começa o evento, será a vez de o público comparecer. A estratégia deste ano foi justamente centrar forças em novas ações para atrair os urbanos, em uma espécie de mini-Expointer.

Depois de percorrer cerca de 400 quilômetros, o produtor Leopoldo Pierini Cavalheiro, de Boa Vista do Cadeado, foi o primeiro a chegar no parque, às 6h de ontem. Trazia a vaca Balili, da raça holandesa, para participar do concurso leiteiro.

- Essa é a primeira vez que participamos da feira - conta Cavalheiro, que tem plantel de 90 vacas, jersey e holandesa, 45 em lactação.

Ao todo, 115 exemplares da raça holandesa estão inscritos para a exposição. Outros 1,5 mil animais, de ovinos a cães de pastoreio, também participam da mostra.

Uma das grandes novidades é o Pub do Queijo, iniciativa liderada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS). Os consumidores poderão degustar bebidas e queijos no espaço montado na varanda da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) - o tíquete de acesso será vendido a R$ 35.

- Esperamos que tenha uma boa aceitação, que provoque no consumidor a demanda por queijos. Se der certo, a ideia é que a gente possa ter um espaço semelhante na Expointer - conta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS. A programação segue até domingo, dia 28. (Zero Hora
  

 
Produção/AR

À delicada situação econômica que atravessa a atividade se somaram, no último ano, as inundações que reduziram sensivelmente a produção de leite. Entretanto, em abril mostrou recuperação.

 

Pela primeira vez em 12 meses, a produção nacional de leite cresceu na comparação anual, de acordo com dados divulgados pela Subsecretaria de Leite da Nação. No mês passado, o nível da atividade nas fazendas cresceu 5% em relação a abril de 2016, e 1% em relação a março de 2017. A última vez que a produção de leite havia crescido em relação a um ano atrás, foi em março de 2016, quando aumentou 1%.

Melhora no preço
Para encontrar um valor de crescimento superior ou igual a 5% em abril é preciso ver as estatísticas desde novembro de 2015, quando a melhora foi de 5%. A recuperação da produção vem atrelada à melhora no preço médio pago ao produtor: os 5,29 pesos por litro recebidos durante abril representa uma melhora mensal de 2%.

Córdoba, a pior
Das quatro províncias leiteiras (Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe, e Entre Rios) onde a agroindústria elevou os preços em abril, Córdoba foi onde os produtores receberam o menor valor médio: 5,17 pesos. Em Entre Rios o valor foi de 5,37 pesos; em Buenos Aires 5,35; e em Santa Fe 5,26 pesos por litro.

 

Exportações em baixa
Além de ter menor quantidade de matéria prima para processar, a indústria de laticínios mostra no decorrer do ano uma queda no desempenho exportador. No primeiro trimestre, as vendas externas de lácteos caíram 25% em volume em relação ao mesmo período de 2016. O dado positivo é a recuperação do preço do leite em pó integral, que entre janeiro e março, ficou com a cotação média de US$ 3.220/tonelada, 34% a mais que um ano atrás. (Infortambo - Tradução livre: Terra Viva)

Qualidade

O preço é fator preponderante para a decisão de consumo, embora tenha perdido dois pontos percentuais em 2017 na comparação com o ano anterior, passando de 86% para 84%. Na hora da compra, o critério qualidade cresceu em importância e avançou 6 pontos percentuais no mesmo período de comparação. É o que revela pesquisa nacional da Fecomércio RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos, realizada entre os dias 5 a 18 de janeiro de 2017. 

Quando analisado de acordo com as classes sociais, há uma inversão nos critérios considerados prioritários para as compras. Na classe AB, o fator qualidade chega ao topo do ranking, com 80% das citações, ante 77% de menções ao preço. Já na classe C, 85% dos consumidores apontam o preço como preponderante e 76%, a qualidade. Entre os brasileiros da DE, o quesito preço atinge 91% das menções, ante 64% da qualidade. De uma forma geral, a pesquisa coloca o fator marca na terceira colocação, com 20% das menções, à frente do conforto, fator citado por 10% dos entrevistados.   

Em relação à prioridade de consumo no ano, reforma da casa (25%) segue no topo - já ocupava essa posição no ano passado -, acompanhada por aquisição de imóvel (14%) e compra de eletrodomésticos (12%). No ano anterior, essas também estavam entre as prioridades de consumo, porém em outra ordem: reforma da casa (21%), aquisição de carro (12%) e de imóvel (10%). Artigos de vestuário foram citados por 11% como prioridade de consumo em 2016, parcela que passou a 8% neste ano. A opção reforma da casa, em 2017, é a mais mencionada por todas as classes, porém com mais intensidade na DE (29%).
 
Internet como fonte 
A televisão segue como o meio de comunicação pelo qual o brasileiro mais percebe ofertas e promoções, segundo 42% dos consumidores, porém, com uma queda de 8 pontos percentuais na comparação com 2016. A segunda colocação ficou para carro de som, com 23% das menções. A pesquisa tem mostrado o crescimento do meio internet na publicidade: o percentual de consumidores que considera essa a melhor forma de se informar sobre promoções chegou a 9%. Em 2010, era mencionado por somente 1% dos entrevistados. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 18 de janeiro, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 cidades brasileiras. (Supermercado Moderno)

 

 
Missão/Oriente Médio 
Blairo Maggi encerra viagem ao Oriente Médio, que incluiu também Kuwait, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Na Arábia Saudita, foi visitado um dos maiores empreendimentos para produção de leite e derivados lácteos do mundo. A Almarai, em seis diferentes localidades em pleno deserto saudita, mantém um rebanho de 185 mil animais. (Fonte: Mapa 
 

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