Porto Alegre, 16 de maio de 2017. Ano 11- N° 2.500
Empresas de laticínios que integram o Programa Mais Leite Saudável devem passar a enviar relatórios periódicos dos seus projetos para a Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/Mapa). A medida, que visa melhorar a supervisão da entidade sobre as iniciativas em curso no programa, é uma das alterações impostas pela Instrução Normativa (IN) nº 8, publicada na última segunda-feira (15/05) no Diário Oficial da União. A IN estabelece os procedimentos para habilitação, aprovação e fiscalização de projetos.
A norma antiga estabelecia apenas um relatório de atividades anual. A partir de agora, os documentos deverão ser intermediários, correspondendo ao primeiro e ao segundo terço da duração total do projeto, e de conclusão, ao final das atividades. Após os períodos, há 30 dias para o envio. As empresas que não submeterem os relatórios serão identificadas e terão prazo de mais 10 dias. A IN nº 8 também orienta sobre a elaboração desses relatórios, para a concretização dos resultados quantitativos, qualitativos e diferenças de execução, etc.
Segundo o fiscal federal agropecuário do Mapa Roberto Lucena, os registros criam uma relação mais próxima entre empresa e órgão regulador. "Essas regras foram desenvolvidas para melhorar a visualização dos recursos utilizados em um determinado período de tempo", afirma. Para ele, a nova IN dá velocidade aos processos do programa. "No início houve um momento de ajuste. Agora, entendemos que precisamos de agilidade nessa fase da iniciativa", pontua, lembrando que, antes da nova regra, alguns processos demoravam de dois a três meses para serem concluídos.
Se for constatada alguma outra irregularidade nos requisitos dos projetos em si, a SFA notificará a empresa para realizar adequações também no prazo máximo de 30 dias. Caso as correções não sejam feitas, o projeto poderá ser reprovado. Além disso, as indústrias deverão comunicar qualquer alteração dos seus projetos, sem comprometer os objetivos gerais da proposta. Se for identificada inconformidade, haverá prazo de 15 dias para apresentação das correções com seu respectivo cronograma. A nova medida revoga a IN 45 e as Portarias SMC (Secretaria da Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo) nº 29, SMC nº 174, e a SMC nº 30, que estavam em vigor. CIQUE AQUI para acessar a IN 8. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 16 de Maio de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
GDT
O GlobalDairyTrade nº 188 fechou com o índice em US$ 3.313/tonelada, subindo 3,2% em relação ao evento anterior. O valor é 4% menor que o índice obtido na primeira venda do ano, em 04 de janeiro. Apesar disso, é 45% superior ao índice de um ano atrás, em maio de 2016, quando a média geral do evento ficou em US$ 2.283/tonelada.
O desempenho dos três principais produtos da plataforma foi positivo. A maior recuperação verificada em relação ao mesmo período de 2016 foi na manteiga de leite anidra, 98,5%, que também teve cotação superior à verificada no início do ano.
O leite em pó integral (WMP) também está apresentando recuperação consistente em relação ao ano anterior, 47%, e 0,5% em relação a janeiro de 2017. O leite em pó, teve o pior desempenho, ainda bastante pressionado pelos elevados estoques. Em relação a maio de 2016 seu preço subiu 20,5%. Entretanto, em relação a 4 de janeiro de 2017, está perdendo 24,8% de sua cotação. (globaldairytrade/Terra Viva)
Nos três primeiros meses deste ano, as exportações argentinas de leite em pó caíram devido à disponibilidade limitada de leite presente no mercado local. Mas essa tendência se reverteu a partir de abril, graças à recuperação dos preços internacionais e do imposto de 3% implementado este ano pelo governo nacional.
As exportações argentinas de leite em pó integral a granel em abril totalizaram 13.037 toneladas, com um valor médio ponderado de US$ 3.417 por tonelada, contra 14.001 toneladas por US$ 2.670 por tonelada no mesmo mês do ano passado (US$ 2.131/tonelada, sem considerar os embarques para a Venezuela).
A grande diferença é que, enquanto no mês passado não foi enviada nem uma única tonelada para a Venezuela, em abril de 2016, a SanCor exportou 4.536 toneladas para esse destino, por um valor FOB médio de US$ 3.797 por tonelada (que ainda não foram totalmente pagos). Os maiores preços em abril foram em cargas enviadas ao Brasil e os menores preços do mês passado foram registrados pela SanCor para a Rússia.
O Brasil, apesar de ser uma nação que importa grandes volumes de leite em pó integral, é um mercado limitado para a indústria de lácteos da Argentina, já que existe uma cota de exportação de 51.600 toneladas para o ciclo de 2016/17 (média 4.300 toneladas por mês).
No primeiro trimestre de 2017, as exportações de leite em pó integral totalizaram 20.892 toneladas por um valor FOB de US $ 68,2 milhões, contra 51,626 toneladas por US$ 136,1 milhões no mesmo período de 2016 (39.026 toneladas por US$ 87 milhões se não forem consideradas as vendas da SanCor à Venezuela). (As informações são do Valor Soja, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
As câmaras setoriais da Secretaria Estadual da Agricultura estão em processo de mudança. A coordenação desses fóruns, que estava a cargo de servidores da pasta, passou a ser oferecida a entidades do setor. Segundo o coordenador das câmaras, Rodrigo Rizzo, a nova orientação busca um alinhamento com as câmaras nacionais, que são presididas por representantes de cada segmento. Porém, nas duas câmaras onde o assunto já foi discutido -- Trigo e Arroz --, optou-se pela continuidade dos atuais coordenadores. As próximas câmaras a debaterem a mudança serão a de Meliponicultura (dia 24) e Leite (dia 25). Atualmente, a Seapi conta com 25 câmaras setoriais. (Correio do Povo)