A pujança do setor agropecuário, que representa 41% do PIB gaúcho, foi exaltada pelo secretário da Agricultura, Ernani Polo, nesta quarta-feira (12/4) durante a reunião-almoço Tá na Mesa, realizada semanalmente pela Federasul, em Porto Alegre. Polo destacou a complexidade da produção de leite no Estado, onde mais de 100 mil famílias atuam na atividade. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, prestigiou o evento, que inúmeras vezes abordou a importância social da atividade leiteira e a necessidade de políticas públicas para o setor.
"É uma atividade de alto risco", comentou Polo, reconhecendo que é preciso tornar o setor mais competitivo e ressaltando a importância dos incentivos fiscais. O secretário disse que o governo está desenvolvendo uma política de Estado para estimular a agregação de valor do leite e de outros produtos agropecuários. "Precisamos abrir novos mercados", disse, citando como exemplo o setor lácteo, que precisa escoar 60% da produção para fora do Rio Grande do Sul.
Durante o Tá na Mesa, Polo ainda fez um balanço dos principais programas de governo, entre eles o Agro+ RS, lançado no final de 2016. Para a iniciativa, foram consultadas 38 entidades do setor que apresentaram 226 demandas. Até o momento, 43 demandas já foram resolvidas e as demais estão em análise. O secretário ressaltou ainda outras iniciativas como a Lei do Leite e o programa Conservar para Produzir Melhor, voltado à recuperação do solo.