Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2017. Ano 11- N° 2.449
Exportações/EUA - Os Estados Unidos recuperaram a participação nas exportações no segundo semestre, mas os desafios precisam ser superados. Em volume, os exportadores norte-americanos de lácteos tiveram o melhor segundo semestre da história, em 2016. Dado os muitos desafios enfrentados pela indústria - competidores agressivos e câmbio desfavorável - foi um desempenho particularmente sólido. O volume dos produtos (leite em pó, soro de leite, lactose, queijo e manteiga) subiram 15% nos últimos seis meses, quanto compardos com a segunda metade de 2015. As 996.000 toneladas exportadas entre julho e dezembro foi o segundo maior volume embarcado, abaixo apenas do 1 milhão de toneladas vendidas no mesmo período de 2013.
O desempenho de muitos produtos atingiram recordes no segundo semestre (queijos +4%; NDM/SMP + 21%), mas o soro de leite foi a estrela. O carregamento de soro de leite cresceu 33% de julho a dezembro, com embarques recordes para a China. A tendências dos preços incentivou os aumentos. O soro de leite dos Estados Unidos (EUA) teve vantagem de preços em relação ao soro de leite da União Europeia (UE) durante quase todo o segundo semestre. Os preços da manteiga e dos queijos dos EUA, que estavam significativamente mais caros que os da UE e Oceania desde a primavera de 2015, ficaram mais competitivos a partir do outono, quandos os cotações internacionais das commodities lácteas começaram a recuperação.
Os números do segundo semestre sugerem que os EUA recuperaram parcela importate das exportações perdidas em 2015 e na primeira metade do último ano. Enquanto o volume com exportação dos principais produtos lácteos norte-americanos aumenta 15% de julho a dezembro, o volume da UE cai 1%, e o volume da Nova Zelândia subiu apenas 1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As perspectivas para que as exportações continuem ganhando volume são positivas. Os preços norte-americanos estão mais alinhados com o mercado mundial, e os EUA continua tendo o maior excedente de produtos exportáveis. No entanto, os mercados mundiais estão, atualmente, em uma pausa, depois do rápido aumento de preços verificado no segundo semestre de 2016. Os compradores diminuíram, particularmente aqueles importadores mais sensíveis aos preços. Os elevados estoques de leite em pó desnatado (SMP) na União Europeia (UE) (352.000 toneladas nos estoques de intervenção equivalem a 1,5% da produção anual de leite da UE) continuam como uma sombra sobre o mercado. Também o dólar valorizado, e os fracos preços do petróleo deprimem o poder de compra em todo o mundo. Por isso, os exportadores norte-americanos esperam pelo recuo das compras do México, de longe o nosso maior cliente. O relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) informa que devido às preocupações em relação a uma possível guerra comercial, os compradores mexicanos estão procurando novos fornecedores. Isto ficou evidente em uma recente compra de 15.000 toneladas de SMP da UE. Os exportadores norte-americanos terminaram 2016 com muita força, mas, 2017 inicia com um misto de otimismo e cautela. (Usdec - Tradução livre: Terra Viva)
Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Assistência Veterinária da Cooperativa Piá realizou o curso "Atualização em reprodução bovina com auxílio de ultrassom", em parceria com a Ourofino - Saúde Animal. Cerca de 12 profissionais que atuam diretamente na área de reprodução com uso de imagem da Piá participaram do evento, que foi ministrado pelo médico veterinário e doutor em reprodução bovina, Roney dos Santos Ramos. Curso contou com a participação de médicos veterinários da Piá.
O objetivo da atividade foi promover a atualização dos conhecimentos dos participantes, visando qualificar, ainda mais, as visitas aos produtores de leite. "A intenção é sempre proporcionar uma melhor eficiência produtiva do rebanho dos associados e, com isso, otimizar a produção leiteira e consequentemente aumentar os rendimentos", destaca o presidente da Cooperativa, Gilberto Kny. O curso contou com uma parte teórica, que aconteceu na sede da empresa em Nova Petrópolis, e também com aula prática realizada na propriedade do produtor Eduardo Blauth, em Estância Velha. (Assessoria de Imprensa Piá)
Um dos desafios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) neste ano é criar o Plano Nacional de Sanidade Animal, que terá medidas para avaliar serviços veterinários nos estados, intensificar emergências sanitárias e agilizar indenizações nos casos de sacrifício em rebanhos, além de atualizar os programas dessa área, segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA). O Plano prevê um comitê nacional de sanidade animal, consultivo e permanente, que será apoiado por grupos temáticos temporários para assessoramento.
A elaboração do plano foi tratada em reunião com representantes da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), além de representantes de entidades da bovinocultura, avicultura, suinocultura, caprino-ovinocultura, aquicultura e apicultura, na segunda-feira (20), quando também foi feita uma retrospectiva das atividades realizadas no ano passado.
Em 2017, será estruturado o Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (SISBRAVet). O sistema cuida da elaboração e organização das técnicas voltadas à vigilância das doenças dos animais, desde a prevenção, detecção até a contenção de focos. O SISBRAVet deverá ter também um aplicativo (e-Sisbravet) com módulos de atendimento a ocorrências zoosanitárias, gestão de programas sanitários e das emergências.
Livre de aftosa
Na bovinocultura, 2017 é o ano de buscar a condição de país livre de febre aftosa para, em 2018, ter esse status reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Marques lembrou que, na 44ª reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) 2017, em Pirenópolis (GO), em abril, será discutida estratégia para a retirada gradual da vacinação contra a doença. O plano de contingência para febre aftosa e o manual de fiscalização da vacinação e venda de vacinas foram revisados em 2016 e serão publicados neste ano, como suporte às ações do programa. Foi apresentada ainda a perspectiva da abertura de comércio com 17 países para bovinos vivos de abate e para reprodução.
Para a suinocultura, o Mapa quer buscar condições à erradicação da peste suína clássica (PSC) no país e ampliação da zona livre da doença, que hoje já engloba 16 estados e 99% da suinocultura industrial. "É um projeto de governo previsto dentro do Plano Plurianual (PPA 2016-2019)", disse Guilherme Marques. E lembrou que o projeto é prioritário, pois o risco de contaminação da zona livre é permanente, já que focos foram registrados em estados do Norte e Nordeste anos atrás. Em estados dessas regiões, houve auditorias e treinamentos para identificar e debelar eventuais casos. Para 2017, o Mapa também vai começar a trabalhar na implantação do sistema de compartimentação de suínos para febre aftosa sem vacinação e para PSC.
"No setor avícola os controles serão intensificados e as cobranças serão mais duras em função do risco de ingresso da Influenza Aviária no país", comentou o diretor do DSA. Com esse objetivo, será implantado um programa de risco diferenciado para os estabelecimentos avícolas, levando em conta a condição sanitária e a continuidade do programa de certificação de compartimentos. Outra novidade será a certificação de quarentenas privadas, para que o setor privado realize quarentenas e triagem de aves importadas. Na área internacional, estão em negociação 27 acordos sanitários. (Mapa)
A Santa Clara amplia a sua linha de produtos, lançando as embalagens de 400 gramas para os tradicionais queijos Lanche e Mussarela fatiados. Os queijos derretem facilmente e são ideais para pizzas, torradas, sanduíches e lanches em geral.
A linha de queijos fatiados da Santa Clara ainda conta com as seguintes versões: Mussarela fatiada 150 gramas e 1 kg, Mussarela Zero Lactose 150 gramas, Queijo Prato Lanche fatiado 150 gramas e 1 kg, Prato Light 150 gramas e o recém lançado Provolone 150 gramas. Os consumidores já podem encontrar as novidades nos mercados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)
Conselheiros do Fundesa deliberaram na tarde de ontem sobre a aplicação dos recursos destinados ao Fundo Mundial da OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal). Em novembro, durante visita da diretora geral da OIE ao estado, o Fundesa anunciou a doação de US$ 80 mil para o fundo da entidade. O auditor fiscal federal agropecuário Bernardo Todeschini, explicou de que forma funciona o fundo e quais são as principais diretrizes de aplicação dos recursos. O Fundo Mundial da OIE é composto por doações dos países membros e é utilizado para executar programas de saúde animal em países que não têm condições de implementar medidas. A sugestão que será encaminhada pelo Fundesa será de trabalhar inicialmente temas ligados à febre aftosa no Brasil, começando pelo Rio Grande do Sul e arredores. (FUNDESA)