Porto Alegre, 04 de outubro de 2016 . Ano 10- N° 2.364
O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (04/10), apresentou primeira queda de preços desde julho desse ano, o preço médio dos produtos lácteos comercializados caiu 3% em relação ao leilão anterior, fechando em US$2.880/ton. O leite em pó integral apresentou retração de 3,8%, fechando a um preço médio de US$2.681/ton. O leite em pó desnatado teve queda de 3,9%, chegando a US$2.209/ton. O queijo cheddar teve queda de 2,3%, com o preço de US$3.430/ton. O volume de vendas de produtos lácteos foi 3,7% inferior ao mesmo período do ano passado, com um total de 33.937 toneladas comercializadas. Os contratos futuros de leite em pó integral apresentaram reação negativa para novembro, com baixa de 7,5% a um preço de US$2.725/ton. As projeções de preço médio para os próximos seis meses apontam para uma variação no patamar entre US$2.596 a US$2.768/ton. (Mikpoint/GDT)
Os dilemas da produção de leite no Rio Grande do Sul frentes às novas leis vigentes no Estado e questões técnicas do dia a dia no campo serão alvo do 1º Workshop sobre a Cadeia Produtiva do Leite, que será realizado em Palmeira das Missões (RS) nos dias 19 e 20 de outubro. A programação do evento começa com um dia de palestras técnicas no Auditório da UFSM, no Campus de Palmeira das Missões. O segundo dia se dará nas dependências da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato com visitas às estações de campo. O professor e membro do Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas da UFSM, João Pedro Velho, destaca que o objetivo das instituições envolvidas é trabalhar em equipe em prol do produtor rural. "Em vista do ano difícil que estamos vivendo que, além das eleições, conta com inflação, altas e baixas nos preços e produtores deixando de produzir leite, as entidades se organizaram e decidiram que era preciso discutir sobre a situação do produtor." O workshop é uma promoção da Secretaria de Agricultura (Seapi), Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões, Conselho Regional de Desenvolvimento Rio da Várzea, Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, Emater, Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, Sindicato Rural de Palmeira das Missões e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e conta com o patrocínio do Sindilat. Estudantes, profissionais e produtores rurais podem participar do evento. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo formulário disponível no site da UFSM: http://coral.ufsm.br/wcpl/
Confira a programação completa do 1º Workshop sobre a Cadeia Produtiva do Leite:
Quarta-feira - 19/10
7:00 - 08:30 - Inscrições
08:30 - 09:00 - Abertura do evento com a presença de autoridades locais e regionais
09:00 - 10:30 - Como agregar valor ao leite e derivados com propriedades bioativas? (Prof., Dr. Geraldo Tadeu dos Santos - UEM)
10:30 - 11:00 - Milk Break
11:00 - 12:00 - Lei Estadual do Leite (Méd. Vet. Danilo Cavalcanti Gomes - SEAPI - RS)
12:00 - 13:30 - LIVRE PARA ALMOÇO
13:30 - 14:30 - Ciclagem de nitrogênio em pastagens (Prof., Dr. Paulo Sérgio Gois Almeida - UFSM e Dr. Felipe Lorensini - EMATER)
14:30 - 15:30 - Reprodução de vacas de leite: Mortalidade embrionária (Prof., Dr. Alfredo Quites Antoniazzi - UFSM)
15:30 - 16:00 - Milk Break
16:00 - 17:30 - Mesa redonda: Necessidade de leite pelas indústrias instaladas na Região Norte do Rio Grande do Sul
Quinta-Feira - 20/10
8:30-9:00 - Procedimentos do MAPA em relação a inspeção de produtos lácteos (Dr. Alexandre Trindade Leal - MAPA)
9:00 - 09:30 - Produção de leite da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato - Resultados entre 2009 e 2012 (Profa. Dra. Ione Maria Pereira Haygert-Velho - UFSM)
09:30 - 10:00 - Programa Produza Alimento Colha Saúde (Dulcenéia Haas Wommer - EMATER)
10:00 - 10:15 - Milk Break
10:15 - 11:30 - Avaliação fenotípica de fêmeas da raça Holandês (Med. Vet., José Ernesto Wunderlich Ferreira - Jurado oficial da Associação de Criadores de Bovinos da Raça Holandês
12:00 - 13:00 - LIVRE PARA ALMOÇO
13:00 - 16:00 - Visitação as cinco estações de campo em que serão abordados assuntos técnico-científicos com demonstração
Estações de campo que serão apresentadas:
1ª Estação = Sobressemeadura de leguminosas em pastagem de tifton (Cynodon spp.) (Eng. Agr., Luiz Eduardo Avallone Velho - EMATER)
2ª Estação = Crescimento das bezerras leiteiras (Zoot. Marcos André Piuco - Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato)
3ª Estação = Produção e qualidade do leite para consumo in natura e produção de derivados lácteos (Prof., Dr. José Laerte Nörnberg - UFSM e Profa., Dra. Ione Maria Pereira Haygert-Velho - UFSM)
4ª Estação = Alimentação e nutrição de vacas em lactação (Prof., Dr. João Pedro Velho - UFSM)
5ª Estação = Produção e manejo de alfafa (Prof., Dr. Paulo Sérgio Gois Almeida - UFSM)
Dia 10 de outubro, segunda feira, 08 às 18h- entrada dos animais
Dia 11 de outubro, terça feira, 08 às 18h- entrada dos animais
Dia 12 de outubro, quarta feira, 06h- 1º ordenha Concurso Leiteiro da raça Holandesa
14h- 2º ordenha Concurso Leiteiro da raça Holandesa
22h- 3º ordenha do Concurso Leiteiro raça Holandesa
Dia 13 de outubro, quinta feira, 06h- 4º ordenha Concurso Leiteiro raça Holandesa
14h- 5º e última ordenha do Concurso Leiteiro raça Holandesa
18h- Banho de Leite dos vencedores do Concurso Leiteiro
Dia 15 de outubro, sexta feira, 09h- julgamento gado jovem raça Holandesa
14h- julgamento gado adulto raça Holandesa
20h- entrega premiação 7º Fenilact
Dia 16 de outubro, domingo, 18h- saída dos animais (Fonte: Gadolando)
A Secretaria Estadual da Fazenda divulgou ontem, em suplemento especial do Diário Oficial do Estado (DOE), os percentuais que caberão a cada um dos 497 municípios gaúchos na arrecadação do ICMS ao longo de 2017. Apurado pela Receita Estadual, o IPM (Índice de Participação dos Municípios) leva em considera- ção o comportamento médio da economia local entre 2014 e 2015 e indica como o Estado irá repartir os cerca de R$ 8 bilhões entre as prefeituras no primeiro ano das novas administrações municipais. O volume de recursos corresponde a 25% sobre a receita de R$ 31,9 bilhões (R$ 31.910.222.713,00) que está prevista no projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017, sem considerar a arrecada- ção do Ampara-RS, um fundo destinado a programas sociais constituído a partir da alíquota de 2% sobre bebidas alcoólicas, cerveja sem álcool, cigarros, cosméticos e TV por assinatura. Reflexo da crise econômica que afeta o País, sete das 10 maiores economias tiveram queda nos índices de retorno. As únicas exceções, com variações positivas no valor adicionado nos dois anos que servem como base para definir o índice de retorno do ICMS, são os municípios de Canoas, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul, que tiveram crescimento na cota-parte do tributo em 2017. Ao longo dos últimos anos, as 10 maiores economias perderam espaço na composição da receita do ICMS. Para o próximo ano, estes municípios responderão por 32,58% do bolo, enquanto que neste ano a fatia está prevista em 33,89%. Há 10 anos, a participação deste grupo era de 36,43%, recuo que ocorre, na análise da Receita Estadual, basicamente em razão da desconcentração do valor adicionado fiscal, que apresentou aumento no restante do Estado. Os índices definitivos de rateio do ICMS estão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda: www.sefaz.rs.gov.br.
O rateio na arrecadação do ICMS é definido por uma série de critérios estabelecidos em lei. O fator de maior peso é a variação média do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que responde por 75% da composição do índice, explica o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luís Wunderlich dos Santos. O VAF é calculado pela diferença entre as saídas (vendas) e as entradas (compras) de mercadorias e serviços em todas as empresas localizadas no município. Para as empresas do Simples Nacional é feito um cálculo simplificado, que considera como valor adicionado 32% sobre a receita bruta da empresa. Para evitar variações decorrentes de desastres naturais, o valor final para um exercício (2017) é obtido pela média dos dois anos anteriores (2014 e 2015) ao cálculo. Outras variáveis e seus pesos são: população (7%), área (7%), número de propriedades rurais (5%), produtividade primária (3,5%), inverso do valor adicionado per capita (2%) e pontuação no Programa de Integração Tributária (0,5%). (Jornal do Comércio)
A Secretaria Estadual da Fazenda divulgou ontem, em suplemento especial do Diário Oficial do Estado (DOE), os percentuais que caberão a cada um dos 497 municípios gaúchos na arrecadação do ICMS ao longo de 2017. Apurado pela Receita Estadual, o IPM (Índice de Participação dos Municípios) leva em consideração o comportamento médio da economia local entre 2014 e 2015 e indica como o Estado