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16/08/2016

Porto Alegre, 16 de agosto de 2016.                                               Ano 10- N° 2.332

 

  Conseleite/PR
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em julho de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de agosto de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de agosto de 2016 é de R$ 2,8843/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR)
 
 

 
Rabobank recomenda cautela com recuperação do preço do leite
O último leilão da plataforma GlobalDairyTrade (GDT) registrou seu maior aumento em meses, com quase todas as categorias de lácteos aumentando, resultando em um aumento médio de 7%. Os preços do leite da Europa também aumentaram nas duas últimas semanas. Entretanto, o especialista em lácteos do Rabobank, Kevin Bellamy, disse que o excedente na exportação ainda levará um tempo para ser removido do sistema.

"O crescimento na produção está definitivamente diminuindo, com uma redução de 10% esperada agora na América do Sul devido ao excesso de chuvas na Argentina e aos maiores custos no Brasil. O crescimento na produção nos Estados Unidos também está desacelerando". Bellamy também notou que que os processadores chineses se voltam a importações mais baratas. A produção de leite também está declinando na Europa, enquanto os produtores australianos e neozelandeses abatem mais vacas.

Entretanto, o analista disse que "não houve uma evacuação em massa" na produção leiteira como alguns tinham previsto na Nova Zelândia, apesar do baixo preço médio nos últimos 12 meses. As taxas de abate aumentaram em menos de 10%, e a produção da Nova Zelândia permaneceu atipicamente alta na segunda metade da estação devido às condições excepcionais de crescimento da pastagem. Além disso, as atuais incertezas geradas pelo Brexit prejudicarão as condições de mercado para os exportadores irlandeses à Inglaterra no próximo ano, segundo ele. Os baixos preços do petróleo também continuarão prejudicando a demanda dos mercados da África e Oriente Médio.

Bellamy acredita que a produção de leite encontrou um "novo equilíbrio" dentro da Europa, que evitará outro aumento massivo na produção, à medida que as condições de mercado melhoram. "As limitações ambientais e de terra vão limitar a capacidade dos holandeses, por exemplo, de aumentar mais".

Ele também alertou que o lobby dos produtores rurais franceses que estão descontentes continuará pressionando por mais controles na oferta de leite. "A França estava muito irritada porque seu modelo para redução nas ofertas de leite foi ignorado na Europa por países como Holanda e Irlanda, de forma que eles farão um forte lobbypor aumento dos controles". (As informações são do Independent.ie, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Mapa vai selecionar novos adidos agrícolas

Saíram as novas regras para seleção de adidos agrícolas nas missões diplomáticas brasileiras no exterior. Com isso, os servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), interessados em ocupar o cargo, já podem se planejar e se capacitar para concorrer no processo seletivo.

Hoje, o Brasil tem adidos agrícolas em oito partes do mundo: Buenos Aires (Argentina), Washington (Estados Unidos), Bruxelas (União Europeia), Pequim (China), Moscou (Rússia), Pretória (África do Sul), Genebra (sede da Organização Mundial do Comércio) e Tóquio (Japão). Agora, esse número vai subir para 25. O Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) estão trabalhando para definir os novos locais dos postos.

A base da seleção está fundamentada na meritocracia, visando atender aos interesses da administração pública. Os candidatos que forem selecionados para o quadro de acesso serão treinados e capacitados para a designação de adido agrícola e posteriormente poderão compor lista tríplice para escolha do Ministro da Agricultura. Os escolhidos serão designados em ato do presidente da República, mediante indicação do Ministro da Agricultura, com a consulta prévia do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa e a Enagro (Escola Nacional de Gestão Agropecuária) planejam organizar a seleção para o Quadro de Acesso para Adido Agrícola ainda em 2016.

A atuação de adidos agrícolas estrangeiros é comum no Brasil e em outros países, em razão da relevância desses agentes públicos no enfrentamento de obstáculos ao comércio internacional de produtos agrícolas. Tratam-se de representações técnicas especializadas que complementam com efetividade o trabalho desenvolvido nas missões diplomáticas.

Quadro de acesso
O processo se inicia com edital de seleção especifico para seleção de candidatos à vaga no "Quadro de Acesso ao cargo de Adidos Agrícolas junto às Missões Diplomáticas Brasileiras no Exterior". A seleção para admissão ao Quadro de Acesso será desenvolvida em quatro etapas:

I - Avaliação curricular: consistirá de prova de título e apresentação de atestado e/ou comprovantes de proficiência em idiomas estrangeiros desejáveis e não obrigatórios;

II - Avaliação de conhecimentos gerais e específicos, que consistirá de prova de língua portuguesa sobre temas relacionados ao agronegócio, prova sobre as atividades de adido agrícola e provas de conhecimentos dos idiomas português e inglês;

III - Prova oral de proficiência no idioma inglês; e

IV - Avaliação psicológica: consistirá de avaliação técnico comportamental. (As informações são do Mapa)

Confiança volta a crescer no campo

O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) registrou forte alta no segundo trimestre deste ano e voltou a superar a marca de 100 pontos, o que não acontecia desde o fim de 2013, quando o indicador começou a ser divulgado.

Conforme Fiesp e OCB, o ICAgro ficou em 102,1 pontos entre abril e junho, 19,5 pontos acima do resultado do primeiro trimestre, quando houve queda de 1,7 ponto em relação ao período imediatamente anterior - que havia registrado o segundo pior resultado da série (82,6 pontos). A escala do índice vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são consultadas.
 

Em comunicado, as entidades creditam a expressiva mudança de humor a uma "melhora na percepção" da economia e aos "bons preços das commodities". Pelo lado político, o início do governo do presidente interino Michel Temer também deixou boa impressão nas principais cadeias produtivas do setor. "Hoje estamos melhores do que estávamos há três meses e até o final do ano estaremos melhores do que estamos hoje", resume Paulo Skaf, presidente da Fiesp, no comunicado. 

Entre os produtores, os dedicados à agricultura estão vislumbrando o cenário mais promissor. O índice que mede especificamente a confiança desse grupo chegou a 104,8 pontos no segundo trimestre deste ano, 10,9 pontos a mais que no primeiro e melhor resultado registrado até agora. Mas o indicador dos pecuaristas também registrou avanço significativo e alcançou a segunda melhor marca da série - 99,8 pontos, 13,9 acima do trimestre anterior -, o que levou o índice dos agropecuaristas também a um novo recorde (103,5 pontos).

No caso das indústrias, a alta do primeiro para o segundo trimestre foi de impressionantes 25,1 pontos, para 101 pontos, num claro sinal de que, para além das questões econômicas, as turbulências políticas vinham sendo encaradas com especial preocupação. Desde o início de 2014 o índice das agroindústrias não superava 100 pontos. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Expointer inova com abertura oficial na data de início

Ao convidar oficialmente o presidente em exercício Michel Temer para a 39ª Expointer, nesta terça-feira (9), em Brasília, o governador José Ivo Sartori também anunciou uma novidade para esta edição. Diferente dos anos anteriores, a solenidade de abertura oficial da feira e da entrega da Medalha Assis Brasil a personalidades homenageadas ocorrerá no mesmo dia da abertura dos portões do Parque Assis Brasil, em Esteio, e não na data de premiação e do Desfile dos Campeões.
 
A mudança foi sugerida e construída junto com as entidades promotoras da feira, para valorizar o evento em que são apresentados os vencedores da mostra agropecuária. "Queremos valorizar ainda mais o desfile dos campeões, dando atenção exclusiva às estrelas da feira", afirma o secretário da Agricultura, Ernani Polo. A Expointer 2016 será aberta no próximo dia 27 e seguirá até 4 de setembro. O Desfile dos Campeões está agendado para 2 de setembro. (SEAPI)

 
 
Encontro para gerar negócios
Exportadores de produtos avícolas, suínos e leite interessados em buscar parcerias com compradores estrangeiros podem se inscrever para o 2˚ Encontro Internacional de Negó- cios do Avisulat até 30 de setembro. Os participantes contarão com estrutura para reuniões, serviço de tradução e catálogo de compradores. O encontro está marcado para os dias 22 e 23 de novembro, como parte da programação do Avisulat 2016, que vai de 22 a 24 de novembro. (Correio do Povo)
 
 

Entrevista
CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista com o Presidente Alexandre Guerra sobre o preço do leite. (Agência Rádio Web) 

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