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12/08/2016

Porto Alegre, 12 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.330

 

USDA anuncia assistência para produtores de leite devido à redução das margens

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, anunciou na semana passada um valor de aproximadamente US$ 11,2 milhões em assistência financeira aos produtores de leite americanos que participam do Programa de Proteção à Margem para Lácteos de 2016 (MPP-Dairy). A taxa de pagamento para maio/junho de 2016 será a maior desde que o programa começou em 2014. O estreitamento das margens entre os preços do leite e os custos da ração é o gatilho para que o pagamento seja feito, conforme a Lei Agrícola de 2014.

"Entendemos que os produtores de leite do país estão passando por desafios devido às condições de mercado", disse Vilsack. "Os pagamentos do MPP-Dairy são parte de uma rede robusta e ampla de segurança rural que ajuda a fornecer às famílias produtoras de leite maior paz de espírito durante períodos difíceis. As operações de lácteos que participam do MPP-Dairy 2016 receberão aproximadamente US$ 11,2 milhões nesse mês. Quero pedir aos produtores de leite que usem essa oportunidade para avaliar suas opções de participação para 2017, à medida que o período de inscrição está atualmente programado para terminar em 30 de setembro de 2016. Ao apoiar uma forte rede de segurança rural, expandir as opções de crédito e aumentar os mercados doméstico e estrangeiro, o USDA está comprometido em ajudar as operações de lácteos dos Estados Unidos a continuar bem sucedidas".

Os pagamentos do programa são desencadeados quando a margem nacional média (diferença entre o preço do leite e o custo da ração) cai para menos do nível de cobertura selecionado pelo produtor de leite, que vai de US$ 4 a US$ 8 (por 100 libras), para um período especificado de dois meses consecutivos. Todos os preços finais para o leite e componentes da alimentação animal do USDA requeridos para determinar a margem nacional média para maio/junho de 2016 foram divulgados em 29 de julho.

A margem nacional média para o período de dois meses consecutivos de maio/junho de 2016 foi de US$ 5,76277 por 100 libras (US$ 12,70/100 kg), resultando nas seguintes taxas de pagamentos: 

- para nível de cobertura de US$ 6, US$ 0,23723/100 libras (US$ 0,52/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 6,50, US$ 0,73723/100 libras (US$ 1,63/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 7, US$ 1,23723/100 libras (US$ 2,73/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 7,50, US$ 1,73723/100 libras (US$ 3,83/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 8, US$ 2,23723/100 libras (US$ 4,93/100 kg).  (Informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 
Ministério do Desenvolvimento Agrário será 'recriado' em setembro, diz ministro

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou nesta quinta-feira, após participar de Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado, que o presidente interino Michel Temer já definiu que em setembro - após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff - vai recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na reforma ministerial de Temer, que prometeu cortar pastas, o MDA passou a ser a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário e ficou subordinada à Casa Civil. Segundo Padilha, ao tomar ciência das pendências e do tamanho das questões que a pasta possui, o presidente interino Temer decidiu voltar à ideia de ter alguém que vai pensar 24 horas nos temas e "no patamar de ministro". "Eu tenho tantas ocupações que o tempo para cuidar da Secretaria de Desenvolvimento Agrário não é o que seria indispensável", justificou. 

"Dai porque o presidente disse: tão pronto seja vencida a interinidade, que se tenha os estudos para a reimplantação do Ministério do Desenvolvimento Agrário." O ministro disse ainda que não vê problemas em relação às futuras críticas que virão por mais uma mudança de posição do governo. "Não é mudança de posição, vamos otimizar, não vamos ter nenhum funcionário novo. Não haverá "nenhum centavo a mais de custo da recriação da pasta", afirmou. Segundo Padilha, o nome do atual secretário - José Ricardo Ramos Roseno - é um dos que o governo conta para essa promoção. "Não significa dizer que obrigatoriamente seja esse. Sabemos que a bancada do setor na Câmara tem pretensão de indicar um ministro", afirmou o chefe da pasta da Casa Civil, sem adiantar para qual partido o futuro ministério será entregue. (Jornal do Comércio) 

Pastagens prejudicadas afetam rebanhos

Os efeitos negativos do clima nas pastagens estão afetando a bovinocultura no Estado, segundo a Emater. O campo nativo sem rebrote reduz a taxa de crescimento de forragem e diminui a qualidade. Por isso, a Emater destaca que, para suprir a deficiência de proteína, é importante o uso de sal proteinado ou mesmo de feno de palha de arroz. O rebanho bovino que não tem pastagens cultivadas de inverno disponível está sentindo a escassez alimentar deste período, durante o qual a pouca oferta disponível no campo nativo é de baixa qualidade. Apesar de as condições climáticas das últimas semanas serem favoráveis ao desenvolvimento das pastagens de inverno, continua baixa a oferta do principal alimento volumoso (azevém em sobressemeadura). Assim, os produtores disponibilizam aos rebanhos as pastagens com aveia e azevém em desenvolvimento, realizando o pastoreio controlado com diversas categorias do rebanho. Nessa situação, é recomendada a aplicação da adubação de cobertura com nitrogênio, para acelerar o desenvolvimento e dar maior suporte de carga animal sobre as pastagens. Outra alternativa é o uso de cercas elétricas, dividindo as áreas em potreiros, para obter melhor manejo das pastagens, permitindo a ampliação da oferta de forragem aos rebanhos. Apesar de o campo nativo apresentar escassa oferta de forragem e pouco rebrote, o estado nutricional do rebanho bovino em geral ainda é satisfatório. Os rebanhos de bovinos de leite também necessitam de maiores cuidados nutricionais. Além de os campos nativos apresentarem menor produção e redução da qualidade forrageira, em algumas regiões, o desempenho das pastagens cultivadas não está apresentando um desenvolvimento adequado. Neste período, a tendência é ocorrer uma queda na produção; para evitar essas perdas, os produtores estão fornecendo silagem e rações concentradas, sorgo, farelo de arroz e casca de soja como maneiras de suplementar o déficit alimentar. Os criadores que dispõem de feno e silagem conseguem manter o nível de produção de leite na média, têm custos mais baixos e mais facilidade para poupar as pastagens em épocas chuvosas; do contrário, há uma queda considerável. (Jornal do Comércio)

Pesquisa encontra mais evidências do papel dos lácteos na perda de peso

Leite no controle de peso - Recente pesquisa encontra mais evidências do papel benéfico dos lácteos no controle de peso. O novo estudo publicado pela organização de pesquisa da Austrália CSIRO no Journal Nutrients analisou os efeitos do consumo de lácteos para pessoas que estão em dieta com restrição de calorias na alimentação.

"Este estudo confirma um outro trabalho onde o consumo de 2 a 4 porções de alimento lácteo (leite, queijo e iogurte) ou suplemento lácteo, como parte de uma dieta com restrição calórica, pode contribuir para maior perda de peso e gordura, comparado com uma dieta controlada", disse Emma Glassenbury, Gerente de Comunicação de Saúde Profissional da Dairy Australia. O estudo recolheu resultados de 27 ensaios sobre os efeitos do consumo de lácteos e peso, gordura corporal e massa muscular magra em adultos. Foi constatado que os participantes que consumiram mais laticínios mantiveram 75% mais massa magra (ou muscular) em comparação com as dietas de baixo consumo de produtos lácteos.

 "Estes resultados positivos sobre os benefícios de uma ingestão adequada de produtos lácteos, são apresentados no momento em que uma pesquisa sobre Saúde, mostra que nove em cada dez australianos não consomem as quantidades recomendadas de leite, iogurte, queijo, ou outros alimentos alternativos do grupo", disse Glassenbury. A Pesquisa de Saúde da Austrália mostrou que os adultos estão consumindo em média 1,5 porções diárias de lácteos, bem abaixo do recomendado pelo Guia Alimentar do país. (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)

Globo Rural destaca as melhores empresas do agronegócio

As empresas vencedoras serão conhecidas no dia 20 de outubro próximo, durante cerimônia que será realizada em São Paulo, com a presença dos executivos e de lideranças rurais e empresariais. A seleção das empresas leva em conta os indicadores financeiros e socioambientais das empresas, levantados pela consultoria Serasa Experian.

Além de destacar as melhores empresas em vinte segmentos do agronegócio, a premiação tem outras quatro categorias especiais: companhia campeã; maior em receita; destaque em sustentabilidade; e melhor entre as pequenas e médias empresas. A escolha das vendedoras nas categorias especiais é feita por uma comissão composta pelos organizadores do prêmio (Globo Rural e Serasa) e representantes de entidades como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os dados serão publicados na 11ª edição do Anuário do Agronegócio da Globo Rural, com uma radiografia completa do desempenho das 500 maiores empresas do agronegócio brasileiro. Os prêmios serão concedidos às empresas que se destacaram nos setores de alimentos e bebidas; atacado e varejo; aves e suínos; bionergia; comércio exterior; defensivos agrícolas; ferramentas e implementos agrícolas; fertilizantes; frutas, flores e hortaliças; indústria do café; indústria da carne; indústria de sojas e óleos; laticínios; massas e farinhas; nutrição animal; produção agropecuária; reflorestamento, papel e celulose; saúde animal; sementes; e tratores e máquinas agrícolas. (Globo Rural)

 
 
SCHROEDER RETORNA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Seis meses após ter sido exonerado, o auditor fiscal federal agropecuário Roberto Schroeder voltou ao cargo de superintendente da Agricultura no Rio Grande do Sul. Schroeder assumiu no ano passado, depois da saída por suspeitas de irregularidades do ex-superintendente Francisco Signor - que permaneceu no cargo por mais de 10 anos. O nome de Schroeder constava na lista tríplice indicada ao governo federal pela delegacia gaúcha do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), que defende a nomeação de auditor fiscal federal agropecuário para o cargo.(Zero Hora)
 

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