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10/08/2016

Porto Alegre, 10 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.328

 

Languiru certifica outras 17 propriedades que participam de programa de qualidade

No dia 28 de julho a Cooperativa Languiru certificou outras 17 propriedades rurais de associados que participam do programa Boas Práticas na Fazenda (BPF). Na ocasião foram reconhecidas propriedades com produção de leite em Teutônia, Westfália, Imigrante, Bom Retiro do Sul, Estrela, Fazenda Vilanova e Santa Cruz do Sul.

Iniciado em 2015, o programa desenvolvido pela Languiru já certificou 62 propriedades rurais com produção de leite. A iniciativa da cooperativa busca orientar os associados a adotarem procedimentos e controles que contribuem para aumentar a qualidade e a segurança do leite.
A entrega de certificados às famílias de associados ocorreu em solenidade na Sede Administrativa da Languiru, em Teutônia, e contou com a presença do presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, do vice-presidente Renato Kreimeier, do coordenador do Setor de Leite do Departamento Técnico da Languiru, Fernando Staggemeier, e do coordenador administrativo da Indústria de Laticínios da Languiru, Mauro Aschebrock.

Qualidade
Para Staggemeier, essas propriedades certificadas podem ser consideradas a elite de produtores de leite da Languiru, que apresentam os melhores índices de qualidade. "Hoje, cerca de 20% da produção de leite captada pela Languiru já é proveniente de propriedades certificadas pelo programa Boas Práticas na Fazenda, programa pioneiro entre as cooperativas gaúchas", revelou, acrescentando que as primeiras certificadas já estão em processo de renovação do BPF.

"A certificação é um momento especial para a Languiru e para os associados, que dão um passo à frente na produção de leite de qualidade, o qual chega à mesa dos consumidores. Todas as propriedades receberam pontuação elevada na avaliação realizada pela auditoria, servindo de modelo para o programa", frisou Staggemeier.

Atualmente a Indústria de Laticínios da Languiru capta cerca de 425 mil litros de leite por dia de propriedades de seus associados em cerca de 70 municípios. "O leite vem direto da propriedade dos associados para a unidade industrial, sem entrepostos. A capacidade de industrialização, hoje, é de cerca de 550 mil litros por dia, com a produção de leite longa vida, bebida láctea, nata, doce de leite, achocolatado Chocolan, iogurte em sachet e leite zero lactose", mencionou Aschebrock, apresentando a infraestrutura da Indústria de Laticínios.

Rastreabilidade da produção
O vice-presidente Renato Kreimeier destacou a histórica bonificação por qualidade no pagamento do leite aos associados da Languiru e a rastreabilidade da produção. "A qualidade é essencial em qualquer negócio, e esse é o diferencial dos produtos Languiru. Primamos pela qualidade desde a origem da matéria-prima, passando pela industrialização até chegar à mesa dos consumidores. É nesse quesito que o programa Boas Práticas na Fazenda está focado. Juntos, estamos construindo uma marca forte, de uma cooperativa que valoriza as pessoas", disse. Sobre o atual cenário político e econômico, Kreimeier foi enfático: "cada um deve fazer a sua parte para superarmos as dificuldades. O profissionalismo é essencial para o desenvolvimento".

 Reconhecimento
O presidente Dirceu Bayer reconheceu o empenho dos produtores rurais associados para obterem a certificação de suas propriedades. Da mesma forma, enalteceu a importância do trabalho dos profissionais do Departamento Técnico da Languiru na orientação aos associados da cooperativa, bem como a qualificação dos profissionais que atuam na Indústria de Laticínios. "São ações pontuais no dia a dia da cadeia produtiva do leite que garantem a qualidade do produto, aliando profissionalismo e tecnologia em todos os processos", destacou, citando processos de análise da matéria-prima e do produto final realizados nos próprios laboratórios da Indústria de Laticínios da Languiru.
Bayer também mencionou a rastreabilidade produtiva. "Existe um estudo de rastreabilidade do leite, que nos permite, inclusive, saber qual propriedade e qual animal forneceu determinada matéria-prima. Isso é a profissionalização também no campo, o que permite a sustentabilidade da atividade leiteira. Tudo isso somado contribui para a credibilidade da Languiru", finalizou, parabenizando a todos os certificados e sugerindo a visitação desses produtores às unidades industriais da Languiru. (Assessoria de Imprensa Languiru)

 
 
Fonterra mantém previsão do preço do leite mesmo com o forte dólar neozelandês

A Fonterra Cooperative Group Limited., maior exportadora mundial de lácteos, manteve sua previsão de pagamento pelo leite para a atual estação, mesmo com o forte dólar neozelandês prejudicando sua competitividade global. A Fonterra na segunda-feira manteve sua estimativa de pagamento pelo leite em NZ$ 4,25 (US$ 3,04) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,35 (US$ 0,25) por quilo de leite - para a estação que termina em 31 de maio de 2017 - uma pequena melhora com relação ao preço do ano passado, de NZ$ 3,90 (US$ 2,79) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,32 (US$ 0,22)/kg de leite], que foi o menor valor em nove anos. A companhia previu lucros por ação de 50-60 centavos de dólar neozelandês (35,86 - 43,03 centavos de dólar), levando o pagamento total disponível aos produtores para NZ$ 4,75 a NZ$ 4,85 (US$ 3,40 a US$ 3,47) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,39 a NZ$ 0,40/kg de leite] (US$ 0,27 a US$ 28,68).

O banco central estima que 80% dos produtores de leite da Nova Zelândia estão operando com perdas à medida que o excedente global de leite reduz as receitas dos produtores de leite pelo terceiro ano consecutivo. O governador, Graeme Wheeler, já cortou sua taxa de juros de referência para o menor valor, de 2,25%, e disse que outra redução é provável, embora o mercado imobiliário em expansão esteja ameaçando a estabilidade financeira. "Esse é outra estação financeiramente desafiadora para os produtores", disse o presidente da Fonterra, John Wilson. "O recente enfraquecimento do euro, combinado com o contínuo fortalecimento do dólar neozelandês, significou uma vantagem de preços para as exportações de produtos lácteos europeus", completou.

"Esperamos que a oferta global de leite e a demanda entrem em equilíbrio no curso dessa estação", disse Wilson. "Os produtores globalmente estão produzindo menos leite em resposta aos menores preços e estamos prevendo uma redução de 3% em nossa captação de leite na Nova Zelândia para essa estação".

O Westpac Bank está prevendo um preço do leite de NZ$ 4,60 (US$ 3,29) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,38 (US$ 0,27)/kg de leite], apesar do risco de queda, disse a economista sênior, Anne Boniface. "Apesar de esperarmos que os preços dos lácteos melhorem gradualmente a partir do final de 2016 e em 2017, o forte dólar neozelandês deverá pesar nos retornos aos produtores, enquanto a margem dos preços do leite em pó integral também tem sido um pouco mais fraca do que o antecipado nos dois primeiros meses da estação de 2016/17", disse ela.

A Fonterra anunciou que agora incluirá a receita das vendas spot dos leites em pó integral e desnatado e da gordura anidra do leite em seu cálculo de preços do leite ao produtor. As vendas spot são vendas direto ao cliente nos mercados globais de commodities de produtos com as mesmas especificações daqueles vendidos na plataforma GlobalDairyTrade. A mudança pode adicionar quatro a cinco centavos ao preço do leite na atual estação, disse a Fonterra. 

Em 05/08/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,71720 
1,39394 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (As informações são do Bloomberg, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)

Importação de lácteos em julho foi maior na comparação anual
 
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as importações brasileiras de lácteos tiveram nova redução em julho na comparação mensal. O volume totalizou 23,92 mil toneladas no mês. Na comparação com o embarcado em junho deste ano, a queda foi de 5,1%. Para os gastos, a redução no período foi de 2,4%, totalizando US$60,39 milhões.

O produto mais importado foi o leite em pó. O país importou 15,77 mil toneladas, num total de US$40,49 milhões no mês de julho. Os maiores fornecedores de produtos lácteos, em valor, foram o Uruguai, com 65,5%, a Argentina com 26,1% e a França, com 2,2%. Apesar da queda mensal, na comparação com igual período do ano passado, a importação aumentou 83,8% em valor e 122,7% em volume. (Scot Consultoria)

 
 
Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio tem novo titular

O novo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Ribeiro e Silva, foi nomeado nesta quarta-feira (10). A medida está publicada no Diário Oficial da União. Odilson é engenheiro agrônomo e funcionário de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi adido agrícola na União Europeia, em Bruxelas (Bélgica) e exerceu vários cargos na Secretaria de Defesa Animal. Entre eles, o de diretor do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal.
 
Desde maio passado, Odilson exercia a função interinamente. Antes disso, era diretor do Departamento de Negociações Não Tarifárias, tendo participado de dezenas de viagens ao exterior para negociar a abertura de mercados ao agronegócio brasileiro.
 

INMET
O Diário Oficial da União desta quarta-feira também traz a nomeação de Francisco de Assis Diniz para o cargo diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão vinculado ao Mapa. (MAPA)

 

Arrecadação de impostos chega hoje à marca de R$ 1,2 tri 
O "Impostômetro", painel instalado no centro da capital paulista pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no qual é exibido o total arrecadado pelo País com impostos, taxas e contribuições, chegará, nesta quarta-feira, às 13h45min, à marca de R$ 1,2 trilhão. No ano passado, esse montante foi registrado dois dias antes, em 8 de agosto, o que mostra a perda de arrecadação tributária em função da recessão econômica. Em nota, Alencar Burti, presidente da associação que reúne as empresas de comércio em São Paulo, avalia, no entanto, que o total de impostos arrecadados no Brasil ainda é "exorbitante", sendo o maior entre países emergentes. De acordo com o executivo, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, o governo de Michel Temer perderá credibilidade e apoio popular se elevar tributos. "Neste momento, o governo precisa da compreensão da população, para que ela o apoie em suas iniciativas. " Ele acrescenta que "todas as camadas da sociedade não aguentam mais pagar imposto". (Jornal do Comercio)

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