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05/08/2016

Porto Alegre, 05 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.325

 

Expointer com melhorias no setor leiteiro

  
 

A Expointer 2016 contará com novidades para os produtores de leite. Além de benfeitorias no Pavilhão do Gado Leiteiro, a feira terá um local exclusivo para o banho dos animais que estiverem no Parque de Exposições Assis Brasil, de 27 de agosto a 4 de setembro. O governo do Estado ainda anunciou ajustes na rede elétrica e encaminhamento do Plano de Prevenção e Controle de Incêndio (PPCI) do parque, assim como a construção de um local ecumênico. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (5/8), durante cerimônia de lançamento da exposição, realizada no Restaurante Casa do Gaúcho.  O evento contou com a presença do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor-secretário, Renato Kreimeier, que representaram o setor leiteiro. Os visitantes que foram até Esteio prestigiar o encontro ainda contaram com degustação de produtos lácteos fornecidos pela Cooperativa Piá. 

Durante a solenidade, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou que a feira será um momento de reforçar três importantes premissas: negócios, conhecimento e integração. Destacando a integração entre as entidades promotoras da Expointer, Polo prometeu a conclusão de um segundo pavilhão para a agricultura familiar para 2017. "A Expointer é uma feira superavitária, é a oportunidade de o setor mostrar todo o seu potencial", salientou, lembrando que o governo economizará, em 2015 e 2016, R$ 500 milhões em diárias durante a exposição. 

Emocionado, o governador José Ivo Sartori, se disse orgulhoso ao ouvir as manifestações otimistas e de superação dos discursos das várias autoridades que lhe precederam. "Esse movimento vai na direção da unidade, da luta conjunta e da superação. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária". O governador ainda invocou as lembranças dos antepassados que produziam seus próprios instrumentos de trabalho com sacrifício, o que, hoje, permite aos produtores estarem munidos de maquinários de alta tecnologia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Gasto do Tesouro com subsídio agrícola dispara
Os gastos do Tesouro Nacional com subsídios e subvenções à agricultura brasileira dispararam no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, foram R$ 7,2 bilhões, o dobro do que foi gasto no mesmo período do ano passado, já considerando a atualização pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os números são do Tesouro Nacional e mostram um forte crescimento sobretudo dos subsídios pagos para equalizar (pagamento pelo juro abaixo do mercado) crédito a investimentos, do Pronaf e também do custeio agrícola, entre outros programas de um total de dez. O montante gasto com subsídios agrícolas no primeiro semestre foi maior, por exemplo, do que os investimentos conduzidos pelo ministério dos Transportes, cujos valores pagos somaram R$ 5,7 bilhões. Os investimentos totais do governo federal somaram R$ 26,8 bilhões entre os meses de janeiro e junho deste ano. O Plano Safra que vigorou entre julho de 2015 e junho de 2016 foi 20,3% maior em montante de recursos emprestados ao setor que o anterior, passando de R$ 156 bilhões para R$ 187,7 bilhões. 
O piso de taxa de juros passou de 6,5% para 8,75% ao ano entre os dois planos, mas a taxa Selic (o juro básico do país) subiu de uma média em torno de 12%, no período de julho de 2014 a junho de 2015, para uma média perto de 14,25%, taxa que vigora desde o fim de julho do ano passado. Mas a alta no volume de gastos de subsídios e subvenções em relação ao primeiro semestre do ano passado também está relacionada à base baixa dos seis primeiros meses de 2015, quando ainda havia represamento de despesas (as chamadas "pedaladas fiscais), e à mudança na sistemática de pagamentos, com a determinação de que as despesas sejam pagas dentro do exercício em que foram geradas, o que tem acontecido neste ano. "Os pagamentos em 2016 se referem ao fluxo normal das obrigações vincendas no exercício. A elevação em relação ao mesmo período do ano anterior se justifica pois durante o primeiro semestre de 2015 ainda estava em período de análise recursal a determinação do TCU de quitação dos passivos das subvenções. A partir do segundo semestre de 2015, os pagamentos se intensificaram até a completa quitação das obrigações em dezembro de 2015", explicou o Tesouro ao Valor. 
Assim, o valor pago no primeiro semestre deste ano transmite uma visão mais real da dimensão da despesa do país com o subsídio à agricultura. Ou seja, o patamar de pagamentos de subsídios agrícolas voltou à média normal verificada nos últimos anos. Dentro das despesas do Tesouro com subsídios agrícolas neste ano, a equalização para custeio agropecuário cresceu 32% ante o primeiro semestre do ano passado, para R$ 1,2 bilhão. A equalização de investimento rural e agroindustrial subiu 806% para R$ 1,8 bilhões, na mesma base de comparação. Os subsídios com Pronaf aumentaram 294% para R$ 3,1 bilhões. Em todo o ano passado, a despesa com subsídios e subvenções da agricultura somou R$ 19,3 bilhões, com a regularização total dos atrasos em dezembro (lê¬se por conta das "pedaladas"), que só no mês somaram mais de R$ 10 bilhões. Mas nas últimas três safras (julho de um ano a junho do ano seguinte), o volume médio de subsídios pagos tem ficado entre R$ 5 e R$ 5,6 bilhões. O consultor e ex¬diretor da Febraban, Ademiro Vian, analisa que, devido à estratégia de seguidos governos de lançar planos de safra agropecuária com volumes de recursos de crédito maiores que o de anos anteriores, o Tesouro sempre tem que bancar mais subsídios para equalizar as taxas de juros desses planos. "O pico do aumento de despesas com subsídios no primeiro semestre deste ano se deu por conta do pagamento dos atrasados, mas quando se olha comparativamente vários planos safras é possível perceber uma linha crescente no volume de recursos equalizados tanto para custeio quanto para investimento de crédito agrícola", disse Vian. (Valor Econômico)

Leilão GDT 

(Global Dairy Trade)
 
Índice de preços globais de alimentos da FAO caiu 0,8% em julho 

Após cinco meses consecutivos em alta, o índice de preços globais de alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, voltou a cair em julho, ainda que timidamente. Conforme levantamento divulgado hoje, a queda em relação a junho foi de 0,8%, para 161,9 pontos. O resultado foi determinado pela retração dos preços de cereais e oleaginosas. No primeiro grupo, a baixa na comparação com junho chegou a 5,6%, para 148,1 pontos; no segundo, foi de 2,8%, para 157,3 pontos. Os indicadores específicos para carnes, lácteos e açúcar subiram, conforme as informações da FAO. (Valor Econômico)

 
Grupo discute aplicações
"Foi um contato inicial em que identificamos o desejo das instituições do setor de buscar a harmonia". Desta forma, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, definiu o primeiro encontro do grupo de trabalho criado para debater a aplicação dos recursos do Fundoleite, ontem. Participaram do encontro representantes da Farsul, Ocergs, Sindilat, Fetag e cooperativas do setor. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que nova reunião está marcada para 17 de agosto, quando, munido de pareceres jurídicos sobre o assunto, o grupo poderá começar a aprofundar as ações.( Correio do Povo)
 

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