Porto Alegre, 13 de julho de 2016 Ano 10- N° 2.308
Representantes do setor lácteo, coordenadores e professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Emater reuniram-se para definir detalhes do 2º Fórum Estadual do Leite - Rumo a Excelência, que ocorrerá no dia 11 outubro, em Santa Maria. O encontro, realizado nesta terça-feira (12/07), na sede da universidade, teve como objetivo discutir a programação, apontando aquelas que deverão ser as bases temáticas abordadas. Também houve encontro com o vice-reitor do USFM, Paulo Bayard Dias Gonçalves, que enalteceu a importância do evento para o desenvolvimento do setor.
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que esteve na reunião, destacou que a primeira edição foi uma experiência positiva, garantindo assim a ampliação das discussões. "O objetivo é avançar com o debate iniciado em Ijuí, em junho deste ano, mantendo profissionais e estudantes informados sobre os principais assuntos que circundam o setor lácteo. Para esse segundo encontro queremos reunir os prefeitos de Santa Maria e da região para instruí-los sobre a importância do processo de inspeção municipal, bem como manter os alunos por dentro das exigências do sistema", afirmou.
A chefe do departamento de tecnologia e ciência dos alimentos da UFSM, Neila Richards, considerou importante a mobilização da universidade e das prefeituras da região no debate. "É um evento importante para que possamos disseminar conhecimento e também discutir soluções para o setor lácteo", afirmou ela. A reunião contou ainda com a participação de professores dos cursos de veterinária, zootecnia, agronomia, engenharia florestal e tecnologia dos alimentos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Foto: Kalyne Bertolin (UFSM), Júlia Bastiani (Sindilat), Paulo Bayard Dias Gonçalves (UFSM), Darlan Palharini (Sindilat), Neila Richards (UFSM) e Enio Giotto (UFSM)
O MilkPoint, em parceria com a DSM, está lançando hoje o e-book "Mitos e verdades sobre a intolerância à lactose", que tem o intuito de apresentar informações atualizadas sobre o tema, bem como estratégias que podem ajudar indivíduos que tenham esta condição a desfrutar dos alimentos lácteos, atendendo, desta forma, às recomendações nutricionais e desfrutando do prazer por eles proporcionados. Além disso, outras dúvidas comuns serão respondidas, como as principais diferenças entre a intolerância à lactose e a alergia ao leite e como se faz o diagnóstico do problema. Acesse AQUI. (Milkpoint)
Secretaria da Agricultura leva orientações sobre o consumo do leite a estudantes da rede pública da capital
A Escola Coelho Neto foi a última a ser contemplada pelo projeto neste primeiro semestre de 2016, que já atendeu outras 21 escolas e mais de 2.600 alunos. A expectativa agora é desenvolver a atividade em 25 escolas até do final do ano. Para saber mais sobre o Leite na Escola, nesta segunda-feira dia 18/07 às 14h, na sala 51 da SEAPI, será realizado um seminário de avaliação dos resultados do primeiro semestre deste ano. (Fonte: CST/Leite)
Leite/EUA
A produção de leite em pó nos Estados Unidos aumentará, significativamente, sua capacidade nos próximos dois anos, apesar do excesso da oferta mundial. De acordo com um novo relatório do CoBank, apesar da queda de 30% nos preços do leite desde 2015, a produção mundial de leite continua a subir, e o excesso de leite acaba em pó. Esses volumes extras, junto com os elevados estoques nos Estados Unidos e Nova Zelândia, têm pressionado para baixo os preços do leite em pó, com poucas esperanças de recuperação antes de 2017.
Os produtores norte-americanos reconheceram esta oportunidade e se esforçam para serem os escolhidos para suprir o futuro mercado mundial de leite em pó. De fato, nove indústrias norte-americanas, que representam mais da metade do leite em pó desnatado (SMP) produzido no país, investiram recentemente, ou estão com projetos de investimento na capacidade instalada para aumentar a produção de produtos que atendam as rigorosas especificações de clientes globais, diz o relatório. Para reforçar a competitividade no mercado mundial, as indústrias de leite em pó dos Estados Unidos terão que adaptar e ajustar sua produção para preferências e necessidades globais. Modernização das instalações, tornando-as mais flexíveis e habilitadas a produção de leite em pó desnatado (SMP), leite seco desengordurado e leite em pó integral (WMP). As novas fábricas também precisam aumentar a economia em escala, reduzindo os custos unitários. Além disso, ter capacidade de produzir ingredientes lácteos como lactose, caseína, proteína isolada de leite, proteína concentra entre outros produtos, diversificando e melhorando as margens de lucro. "As indústrias de laticínios precisam estarem aptas a atender às mudanças e dinâmicas dos valores dos componentes e ter capacidade de trabalhar com um mix de produtos mais favorável no momento", observou Laine.
Como se ajustar com a China, o principal importador de WMP?
A demanda da China é significativa, mas esporádica. Continua sendo um importante player no comércio mundial de produtos lácteos, mas também contribui para a volatilidade do mercado. Cerca de três quartos das importações da China procedem da União Europeia, e o restante da Nova Zelândia. As importações chinesas surgiram em 2013 e 2014 e contribuíram para o crescimento dos preços no mundo e nos Estados Unidos. As importações de lácteos pela China depois caíram drasticamente diante da queda do crescimento econômico. O abrandamento da economia interrompe a trajetória crescente das necessidades de lácteos na China, mas, não a ponto de levar a um impasse. A flexibilização da política de filho único que estava em vigor desde 1979 poderá aumentar a demanda por fórmulas infantis em cerca de 15% ao longo dos próximos anos. Além disso, as preocupações acerca da qualidade e segurança da produção chinesa de fórmulas infantis desde o escândalo da contaminação por melamina em 2008 deverá dar suporte às importações. Em resposta à preferência dos consumidores chineses por fórmulas importadas, algumas companhias estão investindo em fazendas e construindo fábricas de laticínios na Nova Zelândia e na Austrália. (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)
A produção em queda e a concorrência entre os laticínios devem continuar dando sustentação aos preços do leite pagos ao produtor pelo menos até agosto. Para o pagamento de julho, referente ao leite entregue em junho, 80,0% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em alta dos preços ao produtor e os 20,0% restantes falam em manutenção. Para agosto, diminuiu a quantidade de laticínios apontando para alta nos preços do leite, mas ainda assim, não são esperados recuos em nenhuma região do país, mesmo no Sul. No mercado spot, os preços do leite subiram fortemente nas últimas quinzenas, chegando a R$2,00 por litro em São Paulo. As valorizações corroboram com o cenário de forte concorrência pela matéria-prima. As cotações dos produtos lácteos também subiram no atacado e varejo. (Scot Consultoria)