Pular para o conteúdo

02/06/2016

 

Porto Alegre, 02 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.279

 

  Sindilat participa de encontro sobre desafios do setor para os próximos 20 anos 

Adaptação às mudanças climáticas, geração de valor, sustentabilidade, qualidade de vida e apoio à construção de políticas públicas são os cinco desafios do setor lácteo para os próximos 20 anos. As diretrizes foram listadas nesta quinta-feira (2/6), durante workshop realizado pela Embrapa Clima Temperado. O encontro, que ocorreu na Estação Terras Baixas, em Capão do Leão (RS), reuniu representantes de instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação e entidades da cadeia produtiva do leite. 

Durante o evento, foram apresentados os principais projetos desenvolvidos pela instituição por meio do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), que comemora 20 anos de atividades em 2016. "Foi um importante encontro para tomarmos conhecimento dos projetos que a Embrapa já desenvolveu e também para discutirmos a construção de novos projetos que levem em conta as necessidades do campo e da indústria", destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, citando a importância das empresas manterem o foco em inovação, sustentabilidade e competitividade, respeitando os valores e tendências de uma economia globalizada. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

Anvisa mantém prazo para indústrias identificarem alergênicos no rótulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve o prazo para as empresas alimentícias especificarem em seus rótulos os ingredientes que podem provocar alergia, como leite, soja, amendoim e trigo. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada realizada na manhã desta quarta-feira (1/6), em Brasília/DF. Com o pedido de prorrogação da RDC 26/2015 negado por unanimidade pelos componentes do colegiado da agência, as indústrias têm até o dia 2 de julho para se adequar às exigências com novas embalagens ou utilizar adesivo com as informações adicionais sobre os riscos de alergia. 
 Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou que as empresas associadas ao Sindilat já possuem cerca de 90% dos seus rótulos ajustados à resolução. "O número de embalagens que ainda precisam ser ajustadas é relativamente pequeno", destacou. 

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o assunto será levado para debate entre os associados para estudo das ações cabíveis para minimizar o impacto da medida para os laticínios gaúchos. Uma das hipóteses em estudo é a orientação para o uso de etiquetas que indiquem a presença de alergênicos nas embalagens, o que evitaria o descarte do material já confeccionado e estocado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Fonterra anuncia previsão de preço do leite para a estação de 2016/17

A Fonterra Co-operative Group Limited anunciou na semana passada a previsão de abertura do preço do leite, de NZ$ 4,25 (US$ 2,84) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,35 (US$ 0,23) por quilo de leite - para a estação de 2016/17, o que denota um aumento de 35 centavos (23,41 centavos de dólar) com relação à previsão para a estação atual.

O presidente da Fonterra, John Wilson, disse que a previsão leva em conta uma série de fatores, incluindo a alta taxa de câmbio do dólar neozelandês com relação ao dólar americano, os volumes fornecidos de outras importantes regiões produtoras de leite, os atuais níveis de estoques globais e a previsão econômica de importantes importadores de lácteos.

"As condições nas fazendas são muito desafiadoras. A força do balanço patrimonial da cooperativa está nos permitindo aumentar a taxa de avanço na primeira metade da nova estação. Também traremos pagamentos adiantados para essa estação. Isso fornecerá certa assistência com os fluxos de caixa nas fazendas. Estamos fazendo isso enquanto continuamos com nossas políticas e mantemos nossa disciplina financeira", comentou John. 

Segundo ele, o dólar neozelandês está relativamente alto e atualmente está impactando os preços do leite e as previsões. "Esperamos que os preços globais dos lácteos melhorem gradualmente durante a estação à medida que os produtores do mundo todo reduzem a produção em resposta aos menores preços do leite. Entretanto, continuamos pedindo cautela com os orçamentos nas fazendas", completou.  

O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, disse que os fundamentos de longo prazo para os lácteos globais continuam positivos com a demanda devendo aumentar em 2% a 3% por ano devido à crescente população mundial, aumento das classes médias na Ásia, urbanização e fatores demográficos favoráveis".

"Além da desaceleração no crescimento da oferta global, estamos vendo as importações em importantes mercados de lácteos melhorando em comparação com o ano anterior. O crescimento do consumo de lácteos da China continua positivo e sua demanda por importações tem se mantido estável durante os últimos eventos do GlobalDairyTrade. Esperamos que esses direcionadores resultem no reequilíbrio do mercado comercializado globalmente. Permaneceremos focados em garantir os melhores retornos possíveis para nossos produtores, convertendo seu leite em produtos de alto valor para clientes em todo o mundo".

Não houve mudanças para a previsão para a atual estação, de 2015/16, que continua em NZ$ 3,90 (US$ 2,60) por quilo de sólidos do leite e NZ$ 0,32 (US$ 0,21) por quilo de leite.

Em 30/05/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,66904
1,49289 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (As informações são da Fonterra, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Consumo 

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o dia 1º de junho como o Dia Mundial do Leite. Atualmente, a produção mundial ultrapassa 500 bilhões de litros por ano. O Brasil é o quinto maior produtor do mundo, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China. No País, Minas Gerais é o Estado que tem maior volume de produção: são mais de 9,5 bilhões de litros por ano, participação de 26,63% do total. No último ano, o Valor Bruto da pecuária leiteira do Estado foi estimado em R$ 8,01 bilhões. Segundo o IBGE, o Estado detém um rebanho efetivo de 5,9 milhões de vacas ordenhadas, com produtividade média de 1.612,7 litros /vaca /ano.

A maioria dos mais de 350 mil produtores são considerados de pequeno e médio portes, o que mostra a importância social da cadeia leiteira no Estado. No Brasil, depois de Minas Gerais, que lidera em volume de produção, participando com 26,63%, vem o Rio Grande do Sul (13,32%), além do Paraná (12,89%), Goiás (10,47%) e Santa Catarina (8,48%). No Estado, destaca-se a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, que produz 25,88% do volume total. Logo atrás vem a região Sul/Sudoeste de Minas (15,81%), Central Mineira (6,06%), Vale do Rio Doce (8,62%) e Zona da Mata (8,31%). Atualmente o Brasil ocupa a 65ª posição no consumo mundial de produtos lácteos, com uma média anual de 170 litros por pessoa, valor abaixo do ideal estabelecido pelas Nações Unidas, que é de 200 a 220 litros por ano. (Diário do Comércio)

Queijos
Lojas e produtores de queijo confiam na fidelidade do consumidor do alimento para atravessar a crise econômica sem prejuízos. Empresas de São Paulo e Minas Gerais planejam abrir pontos virtuais para dinamizar as entregas e aumentar a produção de itens artesanais em até 40%, em 2016. Em alguns comércios, no primeiro bimestre, houve alta de 25% no faturamento, comparado a igual período do ano passado. No bairro de Pinheiros, em São Paulo, a Mercearia Mestre Queijeiro, criada há dois anos, vende 45 tipos de queijos de 30 produtores de dez Estados. O mais vendido é o minas da Serra da Canastra. Uma peça de um quilo custa R$ 76, diz o dono da loja, Bruno Cabral, que também trabalha como comprador, vendedor, entregador e maturador de queijos. Cabral teve a ideia de montar a empresa quando estudava gastronomia na Espanha, em 2007. Em Barcelona, trabalhou em um estabelecimento que vendia mais de 350 opções do produto. "Foi ali que comecei meus estudos no setor. Fiz um curso de produção promovido pelo governo da Catalunha e me tornei o especialista em queijos da loja, por três anos", lembra. Depois de oito anos na Europa, fundou a Mestre Queijeiro como uma distribuidora. "A coisa cresceu e achei que era a hora de abrir uma loja." (Valor Econômico)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *